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De todos os caminhos que percorri, de todos os pontos que conquistei, de toda a vida que vi renascer nas margens do meu sofrimento, foi ali, nos braços dela que encontrei a razão de toda a minha busca. Ela, a minha paz interior, só me estendeu suas mãos em poucos momentos de plenitude, quando eu pensava ter conquistado, finalmente, a minha verdadeira vocação. Mas ela foi embora todas as vezes em que eu pensava ser onipotente e superior aos defeitos que me acompanharam por toda uma jornada.

E todas as vezes em que duvidava de mim, da minha capacidade de me superar, de enfrentar os obstáculos que encontrava pela frente, era uma outra versão de mim que me saudava pelo caminho, aquela que nunca me abandonava, mas que pedia resiliência e paciência, sempre que o desespero aparecia, carregando a angústia e a descrença. Essa versão era aquela que eu chamava de “fé”, a minha fé que sempre me segurou, todas as vezes em que eu tentava olhar para o abismo do precipício mais servil e fácil.

Caminhei por tanto tempo, por tantas estradas e, quando parei, vislumbrei um alguém pleno de perdão e repleto de histórias incríveis, com respingos de ensinamentos e arquivos lotados de aprendizados, sempre em consonância com o que eu buscava, mesmo quando não sabia exatamente o que era…

Estava ali, bem ao meu lado, me mostrando o quanto eu pude mais quando contei com ela.

Fui! (me conectar…)

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