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Será?


Às vezes, quando estou sozinha no meu canto, refletindo no mundo que me cerca, penso no que as pessoas sentirão a meu respeito. Penso se serei capaz de comovê-las com a simplicidade do meu olhar, com a vontade genuína que tenho de acertar ou com a minha presença “semi-onipotente” no meio de tanta gente mais importante que eu… Penso se serei compreendida, mesmo com tantos argumentos contra. Se serei ouvida e seguida; penso se serei reverenciada e aplaudida. Porque a vida trata muitas vezes disso: de buscarmos nossos aplausos no meio de uma multidão barulhenta.  E assim, eu sigo nadando nesse mar tão confuso quanto a nossa própria história, onde buscamos nele a paz para um descanso que jamais vai acontecer ali, pois ele está sempre em movimento. Aprendemos a contemplá-lo de longe, entendendo a dificuldade que é, mergulhar nele, mas amando-o com a mesma imensidão do seu infinito. Voltando para o meu ego, transformo-o em borboletas, que sairão de mim todas as vezes em que expurgar da minha alma as falas incômodas, para transformá-las em liberdade colorida, no espaço sagrado de outra pessoa que não concorda comigo. Mas, que de alguma forma, reconhece meu talento em expor as verdades, que não são absolutas, mas que são minhas… Fui! (tentar explicar o que eu mal aprendi…)

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