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Escolhas


Todas a vezes em que se aproxima o fim do ano eu olho para o meu passado e enfrento meus fantasmas. Volto a viver alguns instantes da minha agonia, das minhas escolhas infelizes que não podem mais ser consertadas. E respiro. Respiro profundamente buscando o ar em meus pulmões cheios de nicotina. Respiro então, a esperança.  Procuro alguma forma de me redimir. E é quando decido olhar para a frente. Busco em mim uma nova forma de sentir. Me reinvento e me transformo. Hoje eu sei que posso ser grande, do tamanho das minhas “melhores intenções”.  E é nelas que me baseio na hora em que peço a absolvição dos meus pecados mesquinhos… Tive que morrer para voltar a viver. Tive que sentir a dor de escolhas mal feitas para poder acreditar que poderia viver sem meu orgulho ou sem minha arrogância. Hoje sou muito mais humilde, muito mais permissiva, muito mais fácil… Sou menos combativa e tenho menos “eu” na minha essência. Mas podem acreditar, sou muito, mas muito mais feliz assim. Neste Natal o meu presente para todos vocês, que estão vivos, é ajudar a abrir seus olhos em direção a um futuro diferente, com menos diálogos e mais abraços; com menos lutas e com mais perdões e, com menos orgulho e com mais tolerância. Fui! (Ser feliz!)

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