Vivemos todos os dias a fantasia de sermos alguém. Somos pais, namorados, empregados, sócios. Somos a imagem e semelhança do nosso Deus, mesmo sem saber ao certo o que isso significa. Somos vários, de inúmeras formas diferentes, em todo o momento. Mas é certo que seguimos algum padrão. Porque, se não, nos perderíamos no caos da nossa alma confusa… Muitas vezes, nos encontramos em uma encruzilhada em temos que escolher qual caminho seguir. Mas, na verdade, a escolha é de qual personagem devemos incorporar e, a partir daí, a escolha do caminho se torna fácil. Achamos que quando estamos com nossos corpos nus, estamos descobertos de todos os subterfúlgios dos nossos personagens, mas não. Estamos despidos de verdade quando sentimos dor, medo e arrependimento. Estamos “nus” quando estamos enfraquecidos, quando sentimos que podemos quebrar. É nesse momento que descobrimos nosso personagem mais básico, aquele que não usa máscaras e não possui vaidade. É esse personagem que nos assusta, e do qual fugimos sempre. E essa nossa “cara lavada” só mostramos mesmo para quem mais confiamos. Mas a mostramos à meia luz, tarde da noite e depois de umas 2 taças de vinho… Fui! (escolher meu personagem favorito: minha Maria Scarlet…)
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