top of page

Resultados da busca

1133 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Eu escolho sorrir. E você?

    "Nós vamos sorrir. Sorriam!" Talvez você ainda não tenha assistido ao filme "Ainda Estou Aqui" , mas é provável que essa frase já tenha chegado até você – seja pelas reportagens ou pelo destaque que ganhou após o Globo de Ouro conquistado por Fernanda Torres, que deu vida à inspiradora Eunice Paiva. Essa fala, dita por Eunice, carrega uma carga emocional poderosa: enquanto a família Paiva posa para uma fotografia com um membro ausente, ela encoraja os filhos a sorrirem. Não era apenas um gesto para a câmera, mas uma expressão de resistência, uma afirmação de força em meio à dor. E é essa frase que ecoa na minha mente enquanto inspiro a energia revigorante de um novo ano. Há algo quase mágico no ritual da virada, essa sensação de esperança que nos envolve quando zera o contador dos dias e nos convida a traçar planos, sonhos e, às vezes, simples compromissos com nós mesmos. Entre tantas possibilidades, eu escolho reafirmar algo essencial: eu vou sorrir. Quase como uma prece ou uma promessa, eu vou sorrir. Sorrir para mim mesma, para as circunstâncias, para as adversidades. Sorrir para a vida. Porque sorrir é muito mais do que um gesto – é um ato de fé. O sorriso, por mais singelo que pareça, carrega benefícios profundos. Alguns reconhecidos na biologia, como a liberação de neurotransmissores que aliviam o estresse e a ansiedade, que mesmo quando não surge naturalmente, como um sorriso forçado, pode enganar o cérebro e nos trazer alívio e leveza. Mas o impacto do sorriso vai além de nós: ele é uma ponte, uma conexão com o mundo. Como dizem, o sorriso abre portas. Ao sorrir, demonstramos acolhimento, empatia e uma abertura que fortalece laços – sejam eles familiares, de amizade ou profissionais. No trabalho, por exemplo, o sorriso se transforma em uma ferramenta poderosa. Ele estimula colaboração, dissolve tensões e ajuda a construir um ambiente mais humano e produtivo. Em um mercado que valoriza cada vez mais profissionais que promovem bem-estar ao seu redor, sorrir é uma atitude que reflete equilíbrio e confiança. É um gesto simples que pode mudar o tom de uma reunião, inspirar uma equipe e abrir portas para novas oportunidades. E nos momentos difíceis? Ah, nesses, o sorriso ganha ainda mais significado. É uma demonstração de resiliência e fé. Sorrir diante de desafios não é ignorar a realidade, mas enfrentá-la com coragem e esperança. É escolher acreditar que dias melhores virão e que, enquanto eles não chegam, podemos encontrar algo pelo qual sermos gratos – mesmo que seja apenas o privilégio de recomeçar. Acima de tudo, sorrir é um ato de celebração. É reconhecer as pequenas alegrias que frequentemente passam despercebidas, agradecer por tudo o que temos e olhar para o futuro com otimismo. Sorrir é, no fundo, um gesto de amor-próprio, um lembrete de que a felicidade não está no que esperamos alcançar, mas no que decidimos viver hoje. Definitivamente, seguirei sorrindo. Mas acredito que será muito mais transformador se dissermos "Nós vamos sorrir!". Então, que tal? Sorriam! Érica Saião para a coluna Mulher & Carreira Encontre-a no Instagram: @erica.saiao

  • Saber envelhecer

    Este é o título de um livro escrito há mais de 2 mil anos, pelo filósofo romano Marco Túlio Cícero. Muitos pensadores da antiguidade se debruçaram sobre este tema: os chineses Lao-Tse e Confúcio, que até hoje influenciam a visão oriental de respeito aos idosos; Sócrates, que argumentava que a velhice saudável e tranquila dependia mais do caráter do indivíduo e como ele se prepara para ela desde a juventude, ideia que Aristóteles compartilhava, acrescentando ainda que a boa velhice era aquela sem enfermidades... sim, porque um pouco de sorte é necessário na vida (observação minha rs). Cícero dedicou todo um livro ao tema da velhice, com conceitos que me chamaram muito a atenção, pois refletem o que penso sobre este processo que estamos vivendo, eu e vocês, leitoras 50+. Ele fazia parte do estoicismo, que é uma corrente de pensamento que ensina a viver em harmonia com a natureza e consigo mesmo. Portanto, ele defende que devemos “consentir pacificamente” com a velhice, já que é uma determinação da natureza. Como dizemos hoje em dia: a alternativa é pior. Mas este “consentir pacificamente” de Cícero não significa que devemos nos entregar aos males que a velhice traz, muito menos reclamar sobre o envelhecimento: “Todos os homens desejam alcançá-la, mas, ao ficarem velhos, lamentam-se.” Ele pega pesado nessa questão, dizendo que não é à velhice que devemos culpar, mas a nós mesmos, especialmente quando a lamentamos, já que “os velhos inteligentes, agradáveis e divertidos suportam facilmente a velhice, ao passo que a acrimônia, o temperamento triste e a rabugice são deploráveis em qualquer idade.” Ui! Mas é claro que a velhice traz problemas que não podemos ignorar. Cícero elencou as razões pelas quais poderíamos questionar esta visão positiva da velhice, e colocou seus argumentos. A mais evidente de todas, e maior motivo de queixas que escuto, é a gradual diminuição da vida ativa, até que a pessoa fique inerte, apagada para o mundo. Cícero argumenta que “não há assuntos públicos que, mesmo sem força física, os velhos não possam  perfeitamente conduzir graças à sua inteligência”, pois “não são nem a força, nem a agilidade física, nem a rapidez que autorizam as grandes façanhas”, mas sim “a sabedoria, a clarividência, o discernimento”, qualidades próprias da velhice, segundo ele. Relembrando Platão, que faleceu aos 80 anos ainda ativo intelectualmente, ele coloca que o estudo e o trabalho evitam “a aproximação sub-reptícia da velhice” e, “em vez de sermos brutalmente atacados pela idade, é aos poucos que nos extinguimos.”  Isso é o que defendo quando tentam nos colocar em uma posição passiva, ou invisível na sociedade; ou até mesmo quando amigas e seguidoras se deixam levar pelo desânimo. Estamos na fase da vida em que acumulamos mais sabedoria, temos o nosso valor, e devemos colocar em prática nossos saberes, nossos sonhos, nossos desejos, na medida do possível, sempre! Temos uma inevitável deterioração do corpo que, mesmo que não seja paralisante, nos limita, e muito, nas tarefas mais corriqueiras. É a hora de usar a experiência adquirida com os anos para buscar alternativas para viver a vida o mais intensamente possível. O nosso melhor momento é agora, é o que temos! Achei reconfortante encontrar nas palavras de Cícero eco para meus argumentos. Segundo o filósofo,  “a vida segue um curso muito preciso e a natureza dota cada idade de qualidades próprias. Por isso a fraqueza das crianças, o ímpeto dos jovens, a seriedade dos adultos, a maturidade da velhice são coisas naturais que devemos apreciar cada uma em seu tempo.” A arte de envelhecer é encontrar o prazer que todas as idades proporcionam, pois todas têm as suas virtudes. Dei só um aperitivo das teses que Cícero desenvolveu sobre o envelhecimento, recomendo muito que vocês busquem mais fontes e estudos sobre o tema. E finalizo com um pensamento do filósofo que já virou um mantra para mim: “A velhice somente será honrada na medida em que resiste, afirma seu direito, não deixa ninguém roubar-lhe seu poder.” Ana Lúcia Leitão para a coluna 50+ Encontre-a no Instagram: @aninhaleitao2

  • Chega de sofrer calada

    Mulher, sabe aquela sensação de que algo não está certo, mas você evita falar sobre isso? Muitas mulheres sentem dor durante a relação sexual ou desconforto persistente na região íntima e acabam sofrendo em silêncio, acreditando que isso é normal. Mas, deixa eu te contar algo importante: a dor não deve ser ignorada. Hoje, vamos falar sobre três condições que afetam a saúde íntima feminina: dispareunia, vulvodínia e vaginismo. Dispareunia: Dor durante a relação sexual A dispareunia é a dor persistente durante ou após a relação sexual. Ela pode ocorrer logo na entrada da vagina ou em regiões mais profundas, afetando o prazer e a qualidade de vida. As causas podem ser físicas, como infecções, cicatrizes ou tensão muscular, e emocionais, como traumas ou ansiedade. As causas podem ser diversas: Físicas: Infecções, cicatrizes de partos ou cirurgias, endometriose, alterações hormonais (como a menopausa) e tensão muscular no assoalho pélvico. Emocionais: Ansiedade, traumas sexuais ou dificuldades no relacionamento. Vulvodínia: Dor crônica na região vulvar A vulvodínia se manifesta como uma dor crônica na vulva, descrita como ardência, queimação ou hipersensibilidade, mesmo sem atividade sexual. Muitas mulheres sentem desconforto ao usar roupas íntimas ou mesmo ao sentar. As causas incluem alterações neurológicas e sensibilização nervosa. Embora a causa exata ainda não seja totalmente compreendida, fatores como sensibilização nervosa, inflamações crônicas e alterações neurológicas podem estar envolvidos. O diagnóstico pode ser desafiador, já que não há alterações visíveis nos exames clínicos tradicionais. Vaginismo: Contração involuntária que impede a penetração O vaginismo é a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, dificultando ou impossibilitando a penetração. Essa reação pode ocorrer mesmo em tentativas de exame ginecológico ou uso de absorventes internos. As causas podem ser tanto emocionais quanto físicas, incluindo: Medo intenso de dor durante a penetração. Experiências traumáticas passadas. Falta de informação sobre a anatomia e a sexualidade feminina. O impacto emocional e afetivo Essas condições podem afetar a autoestima, os relacionamentos e a qualidade de vida. Muitas mulheres se sentem frustradas, culpadas ou incompreendidas. Mas sentir dor não é normal! O tratamento envolve, geralmente, uma abordagem multidisciplinar, com fisioterapia pélvica, suporte psicológico e, em alguns casos, medicações para alívio da dor e reequilíbrio hormonal. Como a fisioterapia pélvica pode ajudar? A fisioterapia pélvica é uma abordagem segura e eficaz no tratamento dessas disfunções para aliviar a dor e restaurar o bem-estar. O tratamento inclui: Técnicas de relaxamento e consciência corporal. Exercícios para o assoalho pélvico, exercícios de relaxamento e respiratórios. Uso de vibradores e dilatadores vaginais de forma gradual e respeitosa. Terapia manual e dessensibilização. Orientações sobre autocuidado e práticas de bem-estar. Rompendo o silêncio Se você se identificou com algum desses sintomas, saiba que você não está sozinha. Falar sobre saúde íntima é um passo essencial para quebrar o ciclo de silêncio e vergonha. Procurar ajuda de profissionais capacitados é o caminho para uma vida plena, sem dor e com mais conexão com seu corpo. Cuide-se, priorize seu bem-estar e lembre-se: o seu prazer e conforto importam. Com o acompanhamento adequado, é possível restaurar o equilíbrio, aliviar a dor e permitir que você recupere sua qualidade de vida. Mirella Bravo para a coluna Saúde Íntima Encontre-a no Instagram: @mirellabravofisio

  • Hoje você acordou para excluir alguém?

    Imagine-se no seu ambiente de trabalho ouvindo todos os dias frases como essas: “Você é tão linda e tão competente. Nem parece que tem deficiência!” “Temos vagas para PCD’s”; “Eu com as duas pernas não entrego metade do que ela entrega”; “Promoção? Como assim? Você é da cota.” Essas frases são as microagressões que, mesmo sem intenção, oprimem e causam sofrimento às pessoas com deficiência. Mais que isso. Elas fortalecem os estereótipos capacitistas em diferentes formas: desde uma suposta “preocupação” em poupar uma pessoa com deficiência de uma tarefa até a ideia de que sua presença se limita ao cumprimento de uma cota. Elas são reais. Aconteceram de fato e são exemplos das opressões que as pessoas com deficiência recebem de várias pessoas no mesmo dia e no mesmo ambiente - no trabalho, na escola, na rua - fortalecendo inseguranças que começam no capacitismo estrutural que vem de casa e chega ao mercado de trabalho como mais uma barreira para o desenvolvimento pessoal e ascendência profissional.  Ainda que sem intenção é uma agressão que oprime. Imagine então, quantas vezes a mesma pessoa com deficiência enfrenta frases como essas em apenas um dia de trabalho ou em apenas algumas horas.  Os números do capacitismo Esse “capacitismo disfarçado” de ‘EU TE AMO’ porque quer parecer protetor e cuidadoso é na verdade uma opressão que impacta a carreira da pessoa com deficiência. As estatísticas comprovam isso. Das cotas que as empresas devem cumprir como exige a Lei de Cotas – que completou 33 anos), apenas 49%  estão ocupadas (segundo os dados do Ministério do Trabalho de 2021).  A pesquisa realizada pelo Instituto NOZ com mais de 3.700 pessoas com deficiência no país mostrou que, ainda que consigam uma oportunidade de trabalho, têm impacto no seu crescimento profissional. No estudo, 72% das pessoas com deficiência têm formação universitária completa, ainda assim, 60% das pessoas respondentes nunca foram promovidas e 59% nunca receberam aumento de salário. Não é falta de qualificação.  Só quando a gente perceber pessoas com deficiência crescendo em suas carreiras é que a gente vai ver - de fato - o processo de inclusão acontecendo. Tudo isso traz uma certeza: o capacitismo – esse termo novo para um comportamento antigo e persistente – oprime com ou sem intenção é a principal barreira na carreira da pessoa com deficiência e entenda por quê: O capacitismo inibe as capacidades das pessoas com deficiência:  O capacitismo atinge a autoestima das pessoas com deficiência e, como consequência causa o auto capacitismo   O capacitismo silencia a pessoa com deficiência O capacitismo expurga a pessoa com deficiência Diante disso, o que podemos fazer é desconstruir uma pessoa capacitista e reconstruir uma pessoa aliada da pessoa com deficiência. Para isso, indico quatro atitudes: Assumir seu capacitismo:  não existe capacitismo zero e é preciso aceitar que você está em desconstrução, porém sem se acomodar nessa justificativa. Buscar informação e manter-se na posição de humildade para esse aprendizado constante. Promover a convivência de forma intencional:  lembrar da intencionalidade. Convidar pessoas com deficiência do seu trabalho para aquele café. Temos travas espontâneas para não fazer isso. Identificar esses ‘desconfortos’ é o primeiro passo para superá-los.  Manter a autovigilância:  ser aprendiz e estar sempre atenta para não reproduzir atitudes ultrapassadas.  Adotar postura anticapacitista : nem sempre podemos nos defender de atitudes capacitistas (piadas, apelidos, frases como aquelas citadas no início do texto), por isso precisamos de pessoas aliadas, sem deficiência e com energia para falar por nós nesses momentos, sem nos calar, acolhendo e nos encorajando.  O papel da pessoa aliada não é defender e muito menos negar a deficiência da pessoa. Dizer que alguém nem parece ter deficiência não é ser aliado. É ser capacitista. Essa frase reforça a ideia de que a deficiência desqualifica alguém para um trabalho ou qualquer outra iniciativa. Mais uma vez: com ou sem intenção o capacitismo oprime! Para incluir use a palavra DICA: Disposição, Informação, Convivência e Atitude. É estar pronto para um investimento de tempo e de dinheiro, e para uma entrega emocional, para se desconstruir capacitista porque é nesse momento que você vai descobrir o quanto oprimiu pessoas com deficiência ao longo de sua vida. Talvez até vá tentar fugir desse aprendizado, o que vai fazer você cometer os mesmos erros. Mas, não desista da inclusão!  Continue com a disposição emocional para ser anticapacitista.   É preciso repensar os padrões e lembrar que se a gente não acorda com a intenção de incluir a gente exclui consequentemente. Carolina Ignarra para a coluna Corpos Sem Filtro Encontre-a no Instagram: @caralinaignarra

  • EXALA E CONTRAI, INSPIRA E RELAXA

    Olá, queridíssima leitora! Feliz Ano Novo! Com certeza você já escutou falar de ginástica íntima e pompoar. Talvez não saiba a diferença entre os dois e nem a real importância para a vida de todas as mulheres.  Eu digo: TODAS as mulheres! Ambas as práticas nos ensinam a exercitar o canal vaginal, trazendo mais saúde e prazer para esse lugar, que pra muitas mulheres, fica totalmente esquecido. Antes de continuar vou dar um alerta e um spoiler, ok? ALERTA : Antes de começar uma rotina de contrações no canal vaginal entenda que, tão importante quanto contrair, é relaxar. Se você sente dor ou incômodo na penetração, provavelmente seu assoalho pélvico tem pontos de tensão. Então esses exercícios não são indicados para você nesse momento, ok? Fale comigo ou com uma fisioterapeuta pélvica para cuidar disso mais de perto antes de qualquer coisa. Esse provavelmente será o melhor investimento que você fará na sua sexualidade. Indispensável.  SPOILER : Trabalhar seu canal vaginal irá fazer com que você aumente o aporte sanguíneo nos genitais, aumentará sua sensibilidade e lubrificação. Ainda de quebra, você irá se prevenir de uma possível incontinência urinária que, digo com quase 100% de certeza, virá com a idade. Já rolou algum escape de xixi quando você pula, espirra, dá risada muito forte ou algo assim? Esse já é o início da incontinência urinária. Se não tratar, só piora. Não queremos isso, né?  Então, vamos lá! A principal diferença entre ginástica íntima e pompoarismo é que a ginástica íntima é mais voltada para a saúde e o bem-estar físico, enquanto o pompoarismo é mais focado ao prazer sexual. Apesar do foco ser diferente, ambos atuam em todas as áreas, como já descrevi aqui. A ginástica íntima, também conhecida como os exercícios de Kegel, criados pelo ginecologista Dr. Arnold Kegel em 1948 para tratar incontinência urinária e outros problemas relacionados ao enfraquecimento do assoalho pélvico.  O pompoarismo é uma prática que tem origem nas tradições orientais, principalmente na Índia e Tailândia. Desenvolvido inicialmente em contextos tântricos e de saúde íntima, era usado para aumentar o controle e o prazer sexual, além de ajudar na recuperação pós-parto. A técnica envolve a contração e relaxamento dos músculos vaginais, podendo ser realizada com o uso de bolinhas ben-wa, pesos e yoni eggs. Eu sou facilitadora em PEL – Pompoar Efeito Lilás. Além dos exercícios de contração e relaxamento, indico para minhas clientes o uso do ovo de jade nefrite (yoni egg) como um recurso importantíssimo  para aquelas que têm pouca consciência dos músculos da região pélvica. Vale ressaltar que mais de 50% das mulheres não têm conhecimento sobre essa região. Importante dizer que alguns fatores podem causar atrofia do canal vaginal e, se não tratados, podem causar dores e doenças.  Para quem não sabe, a atrofia vaginal é o afinamento e enfraquecimento das paredes vaginais, geralmente causados pela queda nos níveis de estrogênio.  Os principais fatores que podem causar a atrofia vaginal incluem: Menopausa : A diminuição de estrogênio é a causa mais comum. Amamentação : Redução hormonal temporária pode afetar a lubrificação. Uso de anticoncepcionais hormonais : Podem diminuir a produção de estrogênio. Histerectomia : Remoção do útero ou ovários pode reduzir drasticamente os níveis hormonais. Radioterapia e quimioterapia : Tratamentos para câncer podem afetar a saúde vaginal. Distúrbios hormonais e medicamentos : Problemas hormonais e certos medicamentos também contribuem. Tabagismo e estresse crônico : Afetam a circulação e os hormônios, agravando a condição. Envelhecimento : A redução gradual de estrogênio com a idade contribui para a atrofia vaginal. A atrofia vaginal pode causar várias consequências, incluindo: Secura vaginal  e  dor durante a relação sexual  (dispareunia), devido à redução da lubrificação e da elasticidade vaginal. Aumento do risco de infecções  vaginais e urinárias, pois a mucosa enfraquecida facilita a proliferação de bactérias e fungos. Perda de tônus e elasticidade vaginal , o que pode afetar o prazer sexual e dificultar exercícios físicos. Alterações no aparelho reprodutor , como o prolapso vaginal, devido ao enfraquecimento muscular. Impacto psicológico , com diminuição da autoestima, ansiedade e depressão devido à dor e desconforto. Alterações no orgasmo , podendo reduzir a intensidade ou dificultar o alcance do prazer. Dificuldade com tampões ou absorventes internos , devido ao ressecamento vaginal. Em resumo, a atrofia vaginal pode afetar a saúde física, sexual e emocional, mas o tratamento adequado pode aliviar muitos desses sintomas e melhorar a qualidade de vida.  Eu sou fã do pompoar porque ele é auto aplicável. Não precisa de médico, laser, sair de casa etc. Você aprende, você mesma resolve! Então para fechar essa 1º coluna do ano, pensei em indicar aqui 2 exercícios básicos para você começar a trabalhar o seu canal vaginal com amor, carinho e dedicação. Todos os dias, intercalando os 2 exercícios. Obs.: Lembre-se que ele tem que estar sem nenhum ponto de tensão. FORÇA E TONICIDADE   3 séries de 5 contrações segurando 10 segundos Inspira lento Exala e contrai sustentado 10 segundos Inspira relaxando 2 vezes.  Faça isso 5X Relaxe 1 minuto Recomece – são 3 séries assim AGILIDADE E DESTREZA  3 séries de 20 contrações rápidas  Inspira lento Exala e contrai 20 vezes bem rápido Relaxe 1 minuto Recomece – são 3 séries assim Gostou? Que venha 2025! Um beijo carinhoso, Lu Terra. Lu Terra para a coluna Terapia Sexual Encontre-a no Instagram: @luterra.terapeutasexual

  • LOUCURA A MINHA

    Acho que estou ficando louca! Louca ou então são os hormônios que minha médica me passou para diminuírem meus calorões no rosto e meus suores noturnos. Os calores no rosto passaram, mas desceram em direção às minhas virilhas, nunca senti tão latente meu chacra sexual, se é que isso realmente existe. Segundo a minha amiga professora de yoga disse, isso é lindo e nunca estive tão normal. Tão normal que abandonei minhas calcinhas e só uso saias longas para aproveitar melhor os ventos lamberem minhas pernas. Outro dia me vi roçando em uma almofada do sofá da sala, onde Antônio costuma passar os dias sentado. Sorte a minha que depois do COVID não sinto mais cheiro de nada, nem o perfume do desgramado, sinto.     Engraçado que chego a ouvir a voz da minha avó me dizendo: “para de se esfregar nas coisas meninas…tira a mão daí…perereca é suja e ninguém pode botar a mão”. Suja é minha cabeça que não para de pensar no vizinho do 404. Outro dia faltou luz no prédio e tive que descer de escadas até minha garagem, quando cheguei no quarto andar dei de cara com ele. Mesmo sem luz consegui ver seu perfil e suas pernas grossas, lembrou o menino que dei o primeiro beijo aos 14 anos, meu melhor e pior beijo da vida. Cheguei a lembrar do gosto de sua saliva e dos amassos que dávamos escondidos dentro do carro de meu pai. Meu primeiro orgasmo também foi com ele, de roupa e tudo, sem transa, somente beijos, línguas, dedos e mãos que percorriam todas as partes de nossos corpos.  Brincadeira boa aquela. Com ele descobri que conseguiria fazer um homem gozar somente gemendo. Desde nova sempre fui muito curiosa com meus prazeres. Meu rosto e vulva esquentam só de lembrar. Assim, entre meus devaneios, a luz volta e estamos só nós dois nas escadas. Por pura diversão deixei a alça do meu vestido cair, quase mostrando o bico do meu peito e tossi alto para que ele virasse seu rosto em minha direção. Ainda mais lindo de perto, sempre gostei dos morenos ainda mais dos mais jovens. Só espero que ele não esteja sentindo meu cheiro de cio, minha vagina parecia ter sido mordida por uma abelha, meu sexo incandescia como um fogo quase que me levando a um transe. Não pode ser, devo estar ficando louca mesmo!   Vejo o reflexo de seu pau e percebo que não estou louca sozinha. Aquelas escadas quentes, pareciam uma sauna. Me espera, me disse ele. Quero saber teu nome, moça do vestido azul! Não tive tempo de responder meu nome...quando percebi seus dedos macios já estavam enfiados em meus lábios. Minha buceta e boca salivavam juntas em uma sede de vida. A luz volta a apagar e meu vestido escorrega pelo chão, meu corpo pulsa como um terreno fértil me deixando cada vez mais longe da mulher que viveu anos de solidão. Ele leva minha mão até seu pau e aperta com força, como quem quisesse me mostrar algo que eu não conhecia, me demoro ali, passando aquela delícia toda entre minhas coxas. Quebrando nosso silêncio, ele me fala: te quero inteira! Enchendo suas mãos de cuspis e levando em direção meu clitóris, me puxando firme em direção ao chão para que eu monte em cima dele. Me come com força, com brutalidade, quase arrancando pedaço do peito com seus lindos dentes brancos e grandes. Arranco sangue de sua boca enquanto gozo, ele aperta minha nuca, como se seu gozo nunca fosse acabar. Me despeço com um beijo de língua longo, molhado. Visto meu vestido e vou embora, eu e minha loucura. E ele grita: - Moça, ainda não sei teu nome! Gabriela Prux para a coluna Papo de Bordel Encontre-a no Instagram: @gabiprux

  • Desejo de Ano Novo

    O que escrever para começar este ano? Algo motivador, como “listas para fazer de 2025 um ano incrível”? Ou algo mais leve, do tipo “deixe rolar, não se cobre tanto”? Ano passado, eu tinha tantos planos. A lista era enorme: coisas que queria realizar, lugares que queria conhecer, o corpo ideal que imaginava ver no espelho em dezembro, o quanto de grana esperava ter na conta. Confesso: não passei nem perto de cumprir essa lista. Não que 2024 tenha sido ruim. Pelo contrário, foi positivo em muitos aspectos. Mas foi bem diferente do que eu tinha planejado. Porque a vida é isso: contrastes. Luzes que aquecem o peito e sombras que apertam a garganta. Ano passado, vi meu livro em tantas mãos diferentes. Vi meu filho atravessar seu primeiro ano de faculdade, crescendo e se tornando mais ele a cada passo. Vivi encontros femininos que pulsavam energia e vi mulheres renascerem em confiança, caminhando em direção aos próprios sonhos. Por outro lado, também me afoguei em problemas. Senti medo. Cheguei à exaustão. E talvez o mesmo tenha acontecido com você. Talvez você tenha encontrado saídas mesmo na dor. Talvez tenha precisado de colo em momentos de tristeza, e, em outros, sentido alegria ao perceber que esse colo estava lá. A vida é isso: ambivalente, um jogo de opostos. Feita de nós que vamos enrolando e desenrolando à medida que caminhamos, sentimos e agimos. Então, o que quero dizer é: faça suas listas, sim, mas saiba que a vida vai acontecer apesar  delas. Pode ser que seus planos não se concretizem exatamente como você imaginou. Pode ser que o caminho mude – ou que você mesma mude. Por isso, não vamos nos cobrar tanto. Vamos planejar, mas deixando espaço para respirar. Afinal, não é a rigidez dos nossos planos que nos define, e sim como vivemos entre as luzes e as sombras. E, quem sabe, neste ano, possamos encontrar mais gentileza dentro de nós – aquela que acolhe quem somos, com nossos altos e baixos, com nossas falhas e nossas conquistas. Gentileza para celebrar o que conseguimos e perdoar o que ficou pelo caminho. Porque no final, a verdadeira mágica não está em tudo o que conquistamos, mas em tudo o que aprendemos enquanto tentávamos. E, no meio disso, está o que realmente importa: o movimento, a coragem de continuar e a abertura para viver o inesperado. Ive Bueno para a coluna Universo Feminino Encontre-a no Instagram: @euivebueno

  • Terapeuta “psicopompo”

    Janeiro Branco é o mês de conscientização sobre saúde mental da Organização Mundial de Saúde. Este ano o Brasil segue a campanha pela segunda vez, embora pouco se fale do assunto. A psicoterapia ainda é tabu para muitos, que consideram uma fraqueza pedir ajuda ou acham que o tratamento é apenas para casos graves. Não! A terapia nos ajuda a entender quem somos, aceitar e amar a essência de nossa personalidade, com seu lado solar e também sombrio. Que partes de nosso comportamento são legitimamente nossas e quais refletem projeções familiares, culturais, sociais? Do que realmente gostamos? Quais os nossos limites para estabelecer relacionamentos saudáveis? Como encontrar a verdadeira vocação profissional? Que caminhos podemos seguir para superar traumas? Como aceitar as partes de nós mesmos de que não gostamos? Existe mesmo a tal felicidade? Todas estas perguntas e muitas outras podem encontrar respostas em um processo terapêutico. Mas, como funciona esse trabalho? O que faz um terapeuta?  Quem, como eu, é psicoterapeuta, trabalha todos os dias, às vezes anos a fio, à espera daquele momento mágico em que o cliente vira a chave, desvenda o mistério, encontra o tesouro que lhe abrirá as portas para uma nova existência. Muitas vezes nós percebemos onde está o caminho, mas não nos cabe apontar. Nosso papel nessa cena é estar firme e presente, apoiar, dar a mão, acolher e aguardar o tempo do outro. Quando o paciente toca em sua própria pérola, recolhe o véu que encobre seu precioso segredo, descobre a concha que guarda suas infinitas possibilidades, o terapeuta se lembra de porque escolheu esta profissão. Na mitologia grega o deus Hermes era chamado de "psicopompo", o condutor de almas. Não só porque transportava as almas dos falecidos para o mundo dos mortos, mas também porque acompanhava os heróis em suas jornadas. Era o guardião de todos os portais diante dos quais os humanos precisavam escolher seus caminhos. Hermes nunca apontava a boa direção. Apenas apoiava com sua presença e acompanhava a trajetória escolhida por cada um. Assim é o trabalho do terapeuta: somos os psicopompos a acompanhar diversas jornadas e vibrar muito quando nossa heroína ou herói mergulha fundo e encontra seu tesouro. Estudei os mitos desse deus grego em minha pós-graduação em Psicologia Junguiana e fiz esse paralelo entre seu papel de apoio sem guiar com o trabalho de psicoterapeuta. Nós somos o personagem oculto, que não participa da trama, não interfere na jornada, não julga os passos do cliente. Mas estamos disponíveis na presença, no vínculo seguro, para apoiar e reforçar as escolhas do protagonista dessa grande aventura que é a vida de cada um. Se você enfrenta algum sofrimento emocional, busque ajuda. Na maioria das cidades há serviços de psicoterapia públicos ou com valores acessíveis. Para atendimento particular, hoje todos nós oferecemos a opção de atendimento online, ultrapassando as barreiras geográficas e os contratempos do deslocamento. Você não está sozinha! Mais perto do que você imagina há um profissional capacitado e disponível para apoiar sua busca pessoal, seus questionamentos, traumas, dores.  Procure ajuda. Confie! Adriana Moretta para a coluna Ciranda da Terapeuta Encontre-a no Instagram: @psi.e.corpo_adrianamoretta

  • 50% Trabalho e 50% Você. Será?

    Carreira e saúde emocional nunca estiveram tão próximas. Burnout, estresse e ansiedade se tornaram parte do vocabulário corporativo, deixando claro que sucesso profissional não é apenas uma questão de cargo ou salário. Qualidade de vida conta (e muito) para o sucesso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos mentais custam à economia global cerca de 1 trilhão de dólares por ano em perda de produtividade. Esse número impressionante só reforça que não é possível separar o desempenho profissional da saúde emocional. No Brasil, um estudo da Isma-BR (International Stress Management Association) revelou que 72% dos brasileiros sofrem as consequências do estresse no trabalho, incluindo problemas de saúde mental. Hoje, já é mais comum ouvir desabafos sobre saúde emocional nos “papos de corredor”, nas conversas no café e nas pesquisas de clima organizacional, e as empresas e os gestores têm dedicado mais atenção ao tema, sabedores que ao promover o bem-estar emocional não estão apenas cuidando de seus funcionários, mas também garantindo melhores resultados: a saúde emocional afeta diretamente a produtividade e gera absenteísmo, rotatividade e custos de contratação e treinamentos. Não é bom pra ninguém. O simples “espaço de descompressão”, que virou modinha quando o assunto começou a entrar na pauta das organizações, não é suficiente. Um estudo da Deloitte [1]  inclusive aponta que empresas que investem em programas de bem-estar mental têm um retorno de até quatro vezes o valor investido, graças ao aumento de produtividade e à redução de custos de saúde. Não é à toa que empresas dos mais diversos setores já perceberam que promover saúde mental não é mais um “benefício extra” – é uma necessidade, e agora, o Brasil dá mais um passo com a atualização da NR-1 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego) e a exigência do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, com inclusão de riscos psicossociais. O simples “espaço de descompressão”, que virou modinha quando o assunto começou a entrar na pauta das organizações, não é suficiente. E, sim, é justo dizer, muitas organizações já estão na dianteira, oferecendo apoio psicológico, incentivando atividades físicas e promovendo um ambiente onde os colaboradores se sintam à vontade para falar sobre saúde emocional. Mas a responsabilidade pelo bem-estar emocional não é apenas da empresa. Nós, profissionais, temos um papel essencial nesse processo de equilíbrio entre trabalho e saúde emocional. E aqui, é importante desmistificar o conceito de “equilíbrio”. Equilibrar vida pessoal e trabalho não significa dividir igualmente o tempo e a atenção entre as duas áreas. Na real, o equilíbrio verdadeiro é flexível e depende das circunstâncias individuais. Pessoas que se sentem no comando de suas escolhas e que veem sentido no que fazem tendem a experimentar mais satisfação, mesmo com uma carga horária alta. Parece óbvio, mas definitivamente não é. Quem busca uma noção de equilíbrio baseada em dedicar 50% do tempo ao trabalho e 50% às questões pessoais, como família, hobbies e descanso, vai se frustrar, porque esse ideal é simplesmente inalcançável. As demandas de um lado e do outro são frequentemente desiguais, um pêndulo que varia de acordo com a fase da vida em que nos encontramos. Durante um grande projeto ou transição de carreira, por exemplo, é natural que o trabalho exija mais. Isso não significa que o equilíbrio foi perdido, mas que ele está se ajustando. Após períodos de alta dedicação ao trabalho, é necessário compensar com mais tempo para a vida pessoal, a família e o autocuidado. E está tudo bem. Equilíbrio é sobre se permitir ser flexível, entender suas prioridades e viver em harmonia com elas. Um estudo da Gallup [2] reforça essa visão de equilíbrio flexível ao mostrar que o bem-estar profissional não depende necessariamente de menos horas trabalhadas, mas sim de uma sensação de controle e alinhamento entre as responsabilidades e os valores pessoais. Pessoas que se sentem no comando de suas escolhas e que veem sentido no que fazem tendem a experimentar mais satisfação, mesmo com uma carga horária alta. Esse é o equilíbrio que realmente faz sentido: aquele que respeita o momento presente e permite ajustes conscientes e sem culpa. Isso também é cuidar da saúde emocional. Enfim, equilíbrio é sobre se permitir ser flexível, entender suas prioridades e viver em harmonia com elas. Às vezes, o ambiente na empresa é um ofensor da saúde emocional. Outras, mesmo que a empresa promova um ambiente de bem-estar e saúde emocional, você pode não encontrar isso onde está. Seja qual for o ambiente, lembre-se de que o protagonismo da sua carreira é seu e o equilíbrio é uma escolha indelegável que deve refletir o que realmente importa para você. Encontrá-lo é a verdadeira força, afinal, no fim do dia, é a sua vida - pessoal e profissional, junto e misturado. [1]   https://valor.globo.com/empresas/esg/noticia/2022/10/05/investimentos-em-saude-mental-podem-trazer-beneficios-financeiros.ghtml [2]   Gallup. (2022). State of the Global Workplace: 2022 Report . Érica Saião para a coluna Mulher & Carreira Encontre-a no Instagram: @erica.saiao

  • Como está a sua energia?

    Olá, maravilhosa! Espero que esteja bem... Dessa vez quero falar sobre energia. Tudo no Universo é composto por uma energia que vibra em diferentes frequências e isso inclui todos nós. Desde 1965 a física quântica comprova que tudo é energia. Essa energia se manifesta no Universo de maneira condensada (aquilo que você toca) ou de maneira livre (aquilo que você sente). O movimento, vibração, da energia carrega uma informação e é essa informação que sentimos, que nos afeta de maneira positiva ou negativa. Este movimento é chamado de campo vibracional.  No corpo humano há um campo vibracional, este que também pode ser chamado de aura ou corpo sútil. Os emissores de energia em nosso corpo são: cérebro e coração. Somos movidos através da energia do que pensamos e sentimos. Sendo as vibrações do coração 5 vezes maiores do que a do cérebro.  A nossa vibração pode ser alta, trazendo sensação de leveza, ou baixa, que traz sensação de densidade. Quando o campo vibracional está em equilíbrio sentimos paz, tranquilidade, segurança, confiança... Emanamos baixas vibrações quando mentimos, brigamos com alguém, não perdoamos, sentimos inveja, ódio... Ou seja, sentimentos ruins. Recordar lembranças ruins, traumas, problemas que aconteceram na infância também tem influência para emanar baixas vibrações. Nossos pensamentos e sentimentos geram uma frequência e ela pode ser medida. De forma simplificada, a frequência “mede” a vibração. Existe uma escala que é um “ranking” de emoções humanas, de acordo com a frequência vibracional emitida, sendo numa ordem, das mais negativas para as mais positivas. Essa escala é chamada de Escala de Hawkins, que foi desenvolvida pelo médico, psiquiatra e escritor norte-americano David Ramon Hawkins. A unidade de medida utilizada por Hawkins é o Htz (Hertz).   Mas, o ponto crucial que quero chegar é sobre como a energia das pessoas ao nosso redor nos afeta diariamente. Muitas pessoas acham que falar de energia é besteira, algo insignificante. Então, não ligam de praticar hábitos que geram baixas vibrações, e se você passa muito tempo perto de pessoas assim, afetará o seu campo vibracional. Vamos analisar; às vezes você acorda animada, feliz e confiante. Sai de casa e entra em contato com outras pessoas que talvez você nem conheça, e quando volta para casa já não está sentindo os sentimentos que estava quando acordou. Sabe por quê? Porque você trocou energia com outras pessoas e como o seu campo vibracional estava alto foi diminuindo ao entrar em contato com pessoas com campo vibracional baixo. Sabemos que não tem como não entrar em contato com certas pessoas que possuem energia negativa, mas, algumas pessoas podemos sim escolher ficar perto ou não. Por exemplo, aquela amiga que só vive reclamando de tudo, não se esforça, sempre procrastina. Com certeza o campo vibracional dessa amiga é baixo e isso te afetará de uma maneira nada boa. Neste caso o meu conselho é se afastar. Evitar que essa pessoa frequente a sua casa, mexa em suas coisas. Ah, mas é uma pessoa que gosto muito. O que devo fazer? Ensine a ela a importância de ser grata, parar de reclamar, perdoar. Talvez ela faça isso justamente por não entender que esses maus hábitos estão atrapalhando sua vida. E em relação a energia das pessoas que se aproximam no trabalho, transporte, mercado... O que fazer para não absorver a energia caso seja densa? Há práticas simples que podem lhe ajudar, como: tapar o umbigo com curativo (as mulheres principalmente, pois, no umbigo fica um Chacra importantíssimo), usar amuletos (terços, escapulário, medalhas de santos) e tomar banhos energéticos antes de dormir (água mineral com umas gotas de água de flor de laranjeira do pescoço para baixo é potente, fácil e eficaz; Banho de boldo também é ótimo e alfazema). A lição de casa que deixo é que você avalie como está a sua frequência de acordo com seus sentimentos e emoções, e analise as pessoas ao seu redor e pense se elas te afetam de forma positiva ou negativa. Utilize a Escala de Hawkins. A Escala de Hawkins está na imagem abaixo, mas pode ser encontrada facilmente na internet. Que a partir de hoje a sua energia esteja sempre positiva! Até a próxima edição, maravilhosa!  Flávia Albuquerque para a coluna Espaço Zen Encontre-a no Instagram: @flavia.albuquerqueoficial

  • Seja abundante!

    Olá, maravilhosa!  Chegamos ao final de 2024 e já nos preparamos para um novo ano. Nessa época sempre refletimos como foi o ano que está chegando ao fim, se concluímos as metas traçadas e focamos nas metas do próximo ano. Eu realmente estou decidida e empenhada em viver um novo ano melhor e de sucesso, então, estou lendo, estudando e fazendo conexões com pessoas que me ajudarão nesse processo. Convenhamos, o ano de 2025 só será diferente se você estiver disposta a ser diferente desde já. Começar essa mudança com pequenos hábitos terá impacto direto em sua prosperidade, abundância e consequentemente em seu sucesso profissional e pessoal. Tem uma frase da autora Elainne Ourives  que eu gosto bastante: “O caminho para encontrar riqueza, prosperidade e abundância já existe. Ele vibra no núcleo do seu DNA, na sua centelha divina, no Deus que habita em sua alma, especialmente no campo de vibração que você emite ao Universo.” Ou seja, a sua vibração e energia determinam a sua prosperidade. Para você entender melhor vou explicar tudo sobre o Fluxo de Abundância.  Fluxo de Abundância é uma conexão direta que todos possuem com o divino, universo e Deus. Quando o Fluxo de Abundância está limpo automaticamente temos uma vida de prosperidade (saúde, bons relacionamentos familiares, bom emprego e uma vida satisfatória), mas quando o Fluxo está obstruído automaticamente temos uma vida sem prosperidade (problemas familiares, doenças, problemas no trabalho, relacionamentos conturbados).  Mas, o que obstrui o Fluxo? Mentiras, inveja, ganância, ódio, raiva, preguiça, reclamações e falta de gratidão. Quanto mais você praticar esses hábitos que mencionei, mais obstruído o Fluxo fica e menos prosperidade você terá. Vou listar hábitos que ajudam a manter o Fluxo limpo: Seja grato: acordar e se levantar da cama é uma divindade, então, agradeça todo dia por receber o Dom da vida. Pare de reclamar: reclamar não mudará nada em sua vida. Ao invés de olhar somente para os problemas, passe a focar na solução. Mude o seu olhar! Não guarde mágoas: guardar sentimentos fortes como raiva, ódio e rancor consome a sua energia fazendo descer a sua vibração, isso além de obstruir seu Fluxo, também afeta a sua saúde causando cansaço, desânimo, problemas no coração, ansiedade e outros. Seja solidário: ajudar alguém eleva a nossa energia e traz felicidade. Doe alimentos, doe roupas que não usa mais, alimente animais de rua etc.  Cuide da sua saúde: faça exercícios, tenha uma alimentação saudável, evite vícios e não deixe de fazer exames de rotina.  São hábitos simples que você pode inserir à sua rotina e que farão uma grande diferença em sua vida. Mas lembre-se que não adianta nada o Fluxo de Abundância estar limpo e você não estudar, mudar a mentalidade e se preparar para ter uma vida de prosperidade e sucesso. Invista em conhecimento (livros, cursos, mentorias etc).  Que tal já começar a colocar em prática tudo que ensinei e entrar em 2025 com saúde, abundância e prosperidade? Nada de deixar para depois o que você pode fazer hoje! Até a próxima, maravilhosa! Feliz Natal e Feliz 2025! Flávia Albuquerque para a coluna Espaço Zen Encontre-a no Instagram: @flavia.albuquerqueoficial

  • AS CRENÇAS LIMITANTES EM NOSSO CORPO

    Olá, queridíssima leitora!  Existem várias razões pelas quais uma pessoa pode desenvolver bloqueios em relação à sua  sexualidade . Traumas passados,  crenças limitantes , educação repressora, problemas de saúde física ou mental, experiências negativas anteriores e falta de comunicação são apenas algumas das causas comuns para esses bloqueios. Hoje resolvi focar nas crenças limitantes para trazer com muita clareza como elas nos afetam e porque fica tão difícil alcançar o prazer com liberdade e entrega, do jeito que deveria ser. As  tais crenças s ão ideias ou convicções internalizadas que podem impedir as mulheres de viverem uma sexualidade plena, saudável e satisfatória .  Esses pensamentos podem surgir por influências culturais, religiosas, sociais ou familiares. Olha só esses exemplos: "O prazer feminino é menos importante que o masculino" Essa crença pode levar as mulheres a priorizarem o prazer dos parceiros e a negligenciarem as próprias necessidades e desejos. "Mulheres não devem falar abertamente sobre sexo" Muitas mulheres são ensinadas a não falar sobre sua sexualidade ou a evitar discussões sobre prazer e desejo, o que pode criar um bloqueio na exploração sexual. "Mulheres 'boas' não têm muitos parceiros sexuais" A ideia de que a quantidade de parceiros sexuais afeta o valor ou a moral de uma mulher pode inibir a expressão livre de sua sexualidade. "O corpo feminino é vergonhoso" A vergonha do próprio corpo, incentivada por padrões estéticos e tabus, pode dificultar que mulheres se sintam confortáveis em sua pele, limitando o prazer sexual. "A mulher não deve tomar iniciativa no sexo" Esse pensamento reforça a ideia de que o desejo e a ação sexual devem partir do homem, reprimindo a autonomia sexual da mulher. "O sexo é algo sujo ou pecaminoso" Muitas mulheres carregam crenças religiosas ou culturais que associam o sexo com culpa ou pecado, o que gera um desconforto com a própria sexualidade. "A função da mulher no sexo é reproduzir" A crença de que o sexo é apenas para procriação desconsidera a importância do prazer e da conexão emocional que podem existir no ato sexual. Se identificou como alguma dessas acima? Essas crenças limitantes muitas vezes geram insegurança, ansiedade e dificuldades nas relações, tanto consigo mesmas quanto com seus parceiros, agindo como um mecanismo de defesa e influenciando negativamente a vida sexual e o bem-estar geral das mulheres. As consequências são diversas, e é exatamente disso que trato nas sessões como Terapeuta e Educadora Sexual Somática. VERGONHA, DOR E INCÔMODO NAS RELAÇÕES, DIFICULDADE COM ORGASMO, FALTA DE DESEJO, DESCONEXÃO COM PRAZER, entre outras. Ou seja, essas crenças criam uma “barreira” muito solidificada e enraizada no inconsciente e no corpo. Algumas clientes que hoje são livres e independentes não conseguem entender a desconexão com prazer, e têm muita dificuldade em acessar esse lugar. A notícia boa é que existem muitas técnicas para esse resgate e expansão do prazer. É possível! E com isso, vou aproveitar e dar um “spoiler” para o tema da próxima coluna: Prazer Anal. Ô lugarzinho cheio de tabus e crenças limitantes, né? Mês que vem, iremos nos aprofundar nesse assunto, combinado? Um beijo carinhoso, Lu Terra. Lu Terra para a coluna Terapia Sexual Encontre-a no Instagram: @luterra.terapeutasexual

bottom of page