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Tudo novo, de novo...

yoga

Podia ter ficado calada. Podia ter feito diferente. Podia ter seguido outro caminho, mas a verdade é escolhi esse, cheio de dificuldades, desamor e momentos difíceis... agora me preparo para mais uma escolha, uma nova chance de fazer as coisas diferentes, de mudar, de me reinventar. Sou eu quem corre atrás da mariposa que atrapalha meus planos; eu que a crio e só eu que posso destruí-la. Ela mora aqui, dentro da minha mente viva e cheia de emoções. Ela faz, muitas vezes, com que eu me decida pela aventura de viver o impossível, mas também me faz encantar pelo perigo que se esconde atrás das enormes árvores do meu subconsciente hipocondríaco e medroso.

Ela me orienta por qual caminho eu deveria seguir, mas quem anda por ele sou eu. Quem faz acontecer a mágica da minha vida sou, apenas, eu. E, realmente, não posso me lamentar pelo que não está nas minhas mãos, mas posso lamentar pelo que esteve aqui, bem perto de mim, e eu descartei. Posso lamentar e, depois de enxugar minhas merecidas lágrimas, posso me levantar para buscar outras opções. Posso olhar o mundo com um outro olhar, um mais sério, mais maduro e igualmente mais apaixonante. Posso buscar esse algo a mais que me faz falta há tanto tempo, mas que somente agora eu descobri o que é: a minha paz.

Eu "tudo posso naquele que me fortalece" e aquele ser, por incrível que pareça, sou eu mesma...

Fui! (Fazer tudo novo, de novo...)

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