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- Elas Podem Tudo
Elas podem tudo, só não sabiam antes… Elas caminharam durante muito tempo tentando conviver com o fardo de cuidar, amar e ser útil aos que delas precisassem; elas tentaram aprender o idioma arcaico do sucesso e vasculharam formas para se adaptar a um padrão que lhes foi imposto desde sempre; que permeou todas as gerações de suas ancestrais e que as escravizou em um sistema ambíguo, espremido entre as sensações de culpa e devoção. Elas foram além e brigaram por direitos que nem sabiam ao certo se vestiriam seus corpos com o mesmo caimento que serviam a seus eufóricos senhores; fugiram para onde podiam e pariram o fruto de um amor que era dos dois, mas cujos cuidados terminavam somente em suas delicadas mãos. Emprestaram seus corpos para o prazer fugaz e momentâneo de orgasmos relaxantes e em compassos de renovação de votos, para preservar o pouco que as detinha em esperanças fortuitas de manterem a sua virtude ou, ao menos, a sua vida. Elas pediram perdão por crimes que não cometeram e esqueceram de cobrar pelos machucados que angariaram pelo caminho de sua tortuosa estrada. Elas se esqueceram que podiam, se esqueceram de quem eram. E por muito tempo, elas acharam que não podiam quase nada. Mas isso mudou quando o mundo que conhecemos começou a desmoronar, quando as barreiras impostas foram derrubadas e quando algumas delas alcançaram um lugar de destaque no centro do poder dos homens. Muitos deles se curvaram, alguns questionaram e outros as mataram. Mas elas não vão parar, afinal, elas podem tudo e agora já sabem disso. Fui! (Juntar-me a elas…) #diadamulher #elaspodemtudo #feminismo #MariaScarlet
- Deixe-me Ir…
Quando chegar a minha hora, deixe que eu siga meu caminho. Não me impeça de buscar aquilo que preencherá o vazio que minha alma carregou por tantos anos e não dificulte ainda mais a minha despedida; saiba que eu vou feliz e que seguirei em paz se tiver a certeza de que você ficará bem sem a minha presença ao seu lado. Entenda, por favor, que eu não estou indo embora, apenas mudando de posição. Neste exato momento eu passo a fazer parte de você, em um cantinho muito especial que você reservou, do lado esquerdo do seu corpo. A partir de agora, eu serei a luz que rutilará lampejos de verdade nos momentos mais difíceis, serei aquele sopro de esperança que vai encorajá-la a buscar algo além do que você consegue enxergar e, por fim, serei a sua inspiração transformada em sexto-sentido, que dirá exatamente qual caminho você deve escolher para encontrar a si mesma em uma versão ainda melhor. Então, de novo, não me prenda dentro da sua angústia e não me faça prisioneira do seu egoísmo. Deixe-ir com a certeza de que você continuará a sua caminhada com menos peso do que quando estive ao seu lado; deixe-me levar um pouco dessa bagagem e ajudá-la a cruzar esta estrada, que é difícil, mas ao mesmo tempo, apaixonante… Fui! (ali na frente…)
- Ainda Sinto…
Ainda sinto aquele seu abraço quente, exalando carinho e bem-querer; ainda sinto seu cheiro fresco de limpeza, que exala hortelã com notas doces de alfazema. Sinto seus cabelos molhados respingarem gotas geladas no contorno do meu rosto jovem, e sinto suas mãos me segurarem firmes para que eu não caia, para que eu não me machuque… Ainda sinto você, tão presente e tão viva, que não consigo entender como você pode não estar aqui, cantando suas músicas melancólicas e cheias de dor e saudade… sinto sua presença nos momentos mais abstratos e mais calados, naqueles em que eu estou em paz com a minha teimosia, em paz com a minha alma inquieta e cheia de projetos a serem feitos e conquistas a serem alcançadas. E são nesses momentos que encontro seu olhar cuidadoso, aquele que enxergava em mim uma versão melhor, que sempre esteve aqui dentro, mas que até hoje eu não consigo acessar… só alcanço essa versão através do seu olhar e, desta forma, me sinto completa. Me sinto “eu” de um modo mais intenso e mais pleno, como se estivesse sentada novamente naquele balanço, como se estivesse voando baixo com os empurrões que você costumava me dar, com aquele sol do final das tardes frias do outono, que esquentavam o corpo sem queimar a pele… Sim, ainda sinto sua energia, sinto sua presença e sinto seu olhar acompanhar de longe e brevemente, meus passos barulhentos em busca do meu sucesso; e quando paro, fico em silêncio e não penso em nada, me sento novamente naquele balanço e sinto intensamente aquele momento em que dividimos o mesmo bronzeado… Fui! (sentir você, um pouquinho mais…)
- “Forever Young”
Se eu quero viver para sempre? Não. Se quero viver sempre jovem? Sim. Quero viver um pouco da forma como viveu Fernanda Young, a jovem irreverente que quebrou paradigmas enquanto respirou o ar cheio de nicotina desta terra chamada Mundo. Viveu pouco para os nossos padrões, mas muito se pensarmos que conseguiu esticar sua juventude até o final dos seus dias; com suas várias tatuagens espalhadas pelo seu corpo fresco e com suas palavras ácidas, hilárias e cheias de ironia, ela conquistou a simpatia de uma enorme nação através do seu talento, que era exprimido pela ousadia em colocar no papel o que observava no mundo ao seu redor. Era ela, Fernanda Young, uma representante das letras vermelhas, aquelas que não se calam quando anoitece ou quando a audiência muda. Seu olhar meticuloso a fazia articular as palavras que saíam facilmente dos lábios carnudos e provocantes, na mesma sintonia dos seus irrequietos dedos, que acompanhavam de perto a sua genialidade. Fernanda não morreu, ela continua viva em seus textos, em sua forma provocante de nos emocionar, de nos fazer pensar fora da caixa hermética em que fomos colocados, no seu atrevimento constante em dizer ao Mundo que ela sempre seria jovem. Fernanda passou para outro patamar, aquele onde vivem os grandes pensadores e artistas da nossa humanidade. Mas sua assinatura agora possui uma nova escrita: “Forever Young”. Fui! (Reverenciar sua existência…)
- Esse Nosso Mundo…
Você acha que perdeu a esperança? Eu te trago a razão. Perdeu a inspiração? Eu te mostro outro motivo para sorrir. Perdeu sua motivação? Vem comigo que juntos encontraremos outra. Porque o Mundo pode parecer injusto na maior parte do tempo, mas é ele quem te permite viver para se lembrar de tudo o que te aqueceu a alma nos dias em que você precisava estar agasalhada, mas havia se esquecido de se cobrir. É ele, o Mundo, quem te mostra o quão insignificante você é quando as luzes se apagam e você não consegue fazer o tempo voltar, para curar a dor dos que você ama e que também se machucaram no meio do caminho… Esse Mundo injusto é o mesmo que te possibilita compartilhar o ar cheio de poluição e nicotina com aqueles que você admira e reconhece em seus diversos talentos; é esse Mundo que te coloca à prova todas as vezes em que você acha que não vai conseguir, ou que realmente não consegue, desiste e é obrigada a mudar de rumo. E esse Mundo te entrega mais desafios e mais obstáculos, só para que você possa ultrapassá-los ou, apenas, para rir um pouquinho do seu esforço sobre-humano em escalar essa montanha enorme para, depois, se deparar com a mesma vista que outras pessoas desfrutam sem nenhum sacrifício. É este Mundo, o nosso Mundo, que consegue eternizar aquela música, que é de todos, mas que dentro da sua mente sedenta por alívio, se torna completamente sua, em uma sintonia que jamais irá parar ou mudar de tom. Na cadência suave dos seus sonhos e no volume ideal da sua intensidade… Então, de novo, se você perdeu algo no caminho até aqui, você pode voltar por onde passou ou tentar outro jeito para chegar mais longe; o importante, contudo, é que você continue… E se precisar de ajuda, não hesite em me chamar. Não poderei fazer muito, mas consigo te lembrar daquela canção que te sustentará até o próximo sinal vermelho… Fui! (Acender as luzes e escutar a minha música…)
- Imersa
Imersa no meu mundo sombrio, destaco o que há de melhor na minha essência singela para tentar agradar ao máximo, os poucos que sobreviveram à minha ira. Sou eu, em um turbilhão de sentimentos explosivos, que tenta resgatar um pouco da boa fé alheia, aquela que ainda não foi perdida depois de tantos rompantes e desacatos… Peço perdão aos que amo e sigo em busca de um sorriso ou um afago, transformando em palavras o gosto ácido que deixei pelo caminho, e transferindo meu afeto às cicatrizes recém-empossadas de sua nova capa. Faço minhas as palavras dos antigos profetas, tentando ser mais gentil com quem nunca demonstrou tanta simpatia ou mesmo por quem menosprezou minha continência sincera depois de uma batalha sangrenta. Acreditem, não fiz por mal. E, se fiz, já me arrependi faz tempo… sou assim, uma eterna personagem de mim mesma tentando frear o impulso automático que salta na minha frente para defender meus pontos de vista ou para não deixar que a minha voz esmoreça. E não descanso enquanto não for ouvida, ainda que por quem não queira ou não mereça escutar o que tenho a dizer. E sempre ao final do dia, sento-me rodeada por meus pensamentos traiçoeiros que não se calam dentro da minha mente inquieta, onde também me atormentam as verdades amargas de todos que machuquei no dia de ontem ou em um passado distante do hoje. Mas, ao revisitar estes rostos corados do sol que minha imaginação os aquece, perdoo-os no mesmo compasso em que concedo-me este mesmo perdão; é o descanso providencial para uma alma que adora brigar, mas que também ama fazer as pazes. E se você ainda não foi alvo dos meus desafetos em forma de briga, é porque, muito provavelmente, você não foi alguém tão importante para mim… Fui! (Emergir de mim…)
- Redemoinhos
Caminhando por estes vales sombrios, deparo-me com minha imagem refletida em um pedaço de espelho quebrado em mais de mil pedaços. Vejo-me pequena em uma imensidão de faces, em um transbordo de ideias e sentimentos, em um vácuo de saudade que não consigo entender, mas que sinto como uma lança encrustada em meu peito frágil. São fragmentos de mim que gritam para que eu me conforme com as atitudes que não tive, com os pensamentos que deixei fluir e com os momentos que não aprisionei em minha mente esquecida… são todas as versões de mim, umas melhores e outras nem tanto, mas todas, um real exemplo do que fui e do serei, na linha tênue deste tempo que parece enorme, mas que é tão curto quanto esta estrada que sigo sem parar, em passos consoantes com as exaladas profundas que permito-me dar, a cada curva e a cada subida íngreme. Mas é a cada encruzilhada que encontro um pouco do meu olhar sedento por sonhos tão inimagináveis quanto minha mente esperançosa ousou querer, e é ali também, que consigo vislumbrar as rugas de satisfação por cada afeto genuíno que angariei pelo caminho, todos amparados pelas palavras sábias dos que me amaram apesar de tudo e apesar de mim… E é com esses olhares que entrego-me ao infinito propósito de ter vindo e de ter deixado nos estilhaços de espelhos o reflexo do meu mais afetuoso gostar, sempre embalado com minúcias de mim em versões expontâneas e seculares de todo amor que consegui recolher durante esta rápida caminhada. Fui! (buscar meus melhores reflexos…)
- Roda Gigante
Passeando por este parque imenso sinto meu peito apertar do lado direito e lembro-me porque cheguei até aqui... são infinitas as voltas que esta roda gigante há de me proporcionar, mas é ao lado dos que amo que pretendo cumprir a maior parte delas, todas em um ritmo bem suave e constante, mas nada devagar o suficiente para me fazer cansar do passeio que tanto me emociona, nestas alturas díspares e proporções assimétricas quando vistas ao largo... São pequenas as recordações que ficaram em voltas antigas, aquelas que não puderam acompanhar-me no percurso que cisma em não findar e que insiste em continuar certeiro e pontual. E a cada nova volta, sinto um calor insuportável do chamado que clama pela minha presença, ainda que eu saiba que não estou pronta para abandonar meu assento neste brinquedo que não para de girar... mas reconheço que outros esperam para entrar nesta enorme roda, então, aproveito todas as voltas que me restam, com suas descidas e subidas emocionantes, e com o vento fresco que abraça meu rosto cansado a cada novo movimento, e a cada novo sonho (meu ou dos que tanto amo). Mesmo de longe, consigo observar a maravilha que é a descoberta das voltas jovens pelos que ainda não têm tanta história para contar neste parque diverso e encantador; preocupo-me com a falta de segurança que enseja machucar um dos meus, e estranho o fato de nunca ter percebido este perigo antes, mas parece-me apropriado dizer que a esta altura da roda, é nos detalhes que me apego cada vez mais, naqueles detalhes sorrateiros que se disfarçam com o brilho do amanhecer e que se mostram somente ao entardecer de um dia cheio de voltas. E à medida em que sinto a grande roda acelerar para os que estão com seus pulmões cheios de ar, percebo a desaceleração do meu banco, que começa a se desprender do todo, em um compasso de alegria e exaustão, embalados pelo motor já gasto de tantas voltas que proporcionou, com tantas visões e com tantas emoções, agora anestesiadas de tanto viver... Fui! (aproveitar o passeio enquanto minha roda ainda gira...)
- Minha Escada
Demorei tanto para chegar até aqui… ainda sinto meus tornozelos doerem e minhas panturrilhas incharem. Sinto todo o peso do mundo nas minhas costas: o peso da mágoa, da distância e da saudade; Sinto os batimentos do meu coração acelerarem a cada nova etapa, a cada subida mais íngreme e em todas as vezes em que sou obrigada a “correr para chegar a tempo”… Sei apreciar também a vista durante o breve momento em que não estou subindo, com todos as pausas merecidas, nas horas em que a preguiça e o tédio invadem minha mente agonizante por um pouco mais de tempo comigo mesma. Aproveito também as confraternizações oportunas em que é possível ser eu mesma sem um objetivo pré-definido, ao lado dos que tanto amo e que me acompanham neste trajeto. E em todas as vezes em que penso em desistir de subir, lembro que a minha escada não foi desenhada para descidas, apenas para subidas. É ali, no limiar da minha dor que encontro o pôr do sol mais lindo, onde contemplo os segundos de vitória que me permito desfrutar, com a pausa merecida para retomar meu fôlego e voltar a subir. Até onde esses degraus chegarão eu não sei, mas me proponho a passar por cada um deles rumo ao lugar mais alto que eu possa conquistar, sempre subindo e jamais voltando a um nível mais baixo. E desta forma vou seguindo meu caminho, aquele cujo percurso não é fácil nem difícil, apenas “fascinante”… Fui! (Subir…)
- Meu Pensamento Pessimista
Dentro da bolha da minha vida estabeleci estratégias de sobrevivência que fogem do discurso natural e das leis da disciplina do pensamento saudável, aquele que vem com um suco de laranja e doses de otimismo cotidiano… Planejo cada dia como se fosse a última oportunidade de deixar minha marca, ainda que uma marca barulhenta ou uma marca com cores um pouco mais escuras do que os tons amenos do bom discurso correlato e inflexível. Abuso da negatividade em sua forma mais poderosa de proteção, em toda a sua cápsula criativa que traduz o poder da possível perda. Sim, do possível e nunca do eminente dano, porque sempre estamos suscetíveis a ele, seja em maior ou menor grau. Então, abraço minha esfera pessimista com o máximo de esforço para que ela não me permita escapar dos meus objetivos mais pungentes. Faço dela minha oração diária para ajudar-me a controlar minha ira, a encontrar razão no perdão que não quero conceder e a seguir em frente com todos os desajustes que teriam sido consertados se tivesse olhado por um ângulo mais cuidadoso. Despeço-me do otimismo gordo que enobrece os discursos calorosos de grandes mestres e encaro a dura subida de uma ladeira cujo nome se chama “cautela” e o sobrenome “cuidado”. Finjo tranquilidade nos momentos em que cito as palavras de que tudo vai dar muito certo sempre, mas anoto em meu caderno minhas rotas de fuga e meus protocolos de segurança. Sou mais grata e mais feliz desta forma: beijando os que amo como se fosse a última vez que meu corpo os toca, para assim, festejar, em seguida, as próximas oportunidades de beijá-los de novo. E de novo. E de novo… Fui! (agradecer a todas as inúmeras vezes em que a vida me surpreende…)
- Meu Natal
Depois de tanto tempo percebi que nunca seria perfeita. Percebi também que meus desejos eram mais estranhos que os dos outros e que eu era, sem dúvidas, um alguém muito incomum. Percebi que meus sonhos não traduziam a verdade que os fiéis acreditavam, que meu caminho era torto e com menos brilho que o engomado perfeito do cabelo do meu meio-irmão mais amado e admirado. Sempre fugi dos esteriótipos e posso admitir, ainda que com alguma culpa, que fiz por merecer a desaprovação da minha avó paterna, aquela que gostava mais das bonecas dela da infância do que da neta que escolheu pintar a pele e o cabelo para se sujar na imundice desse mundo enorme... Busquei meus melhores amigos em becos escuros, respirei o ar poluído da fumaça deles, e, mesmo sem querer, acabei cedendo à tentação que é absorver angústias e alegrias na forma de tragadas. Fingi não gostar tanto do gosto amargo do álcool que insistia em terminar na palma das minhas mãos, a hora que fosse, nas circunstâncias que fossem... Que tola fui eu, quando pensei que jamais deixaria de brincar de me rebelar, ao som daquelas canções com o agudo da guitarra ou a voz rouca de um cabeludo qualquer! Fui parar justamente na casa da minha tia, comendo nos pratos rebuscados da vovó e relembrando as frases de efeitos que minha mãe falava ao sair do banho... logo eu, que julgava-me blindada para eventos natalinos, que estimulam a cafonice das tradições familiares mais enjoadas, acabei ajudando minha sobrinha a terminar de montar sua árvore de Natal. E o mais incrível desta história toda? Eu gostei... Fui! ( comemorar o Natal ao lado dos meus amores...)
- Agradeço
Neste Natal quero agradecer a você por existir. Agradeço cada sorriso, cada cansaço, cada semblante de felicidade, cada esboço de arte, cada frase incompleta, cada olhar inquieto… Agradeço ao povo do céu a honra de ter você nos meus braços, de poder caminhar ao seu lado com tanto afeto envolvendo nossos passos; agradeço por poder sentir seu calor, seu cheiro, suas emoções vivas em cada contorno irregular da minha história inacabada. Agradeço por ser chamada desta forma carinhosa, por ser eu a pessoa que pode determinar o que é melhor para você, ainda que por um tempo determinado, ainda que diante de um desafio constante que é te entregar para este Mundo enorme, ainda que machucando um pouquinho de mim a cada segundo em que percebo que você já não precisa do meu cordão para respirar ou da minha mão para se apoiar…. E é no momento em que vejo você escolhendo seus próprios enfeites para decorar a árvore da sua casa, que percebo como o tempo foi generoso comigo, em todo o tempo em que tive você como meu presente mais especial. Obrigada por fazer minha vida tão plena e meu Natal tão cheio de vida! Fui! (agradecer a você, todos os anos, em todo Natal…)


















