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- Namorada ideal
Hoje eu vim falar com vocês sobre a namorada ideal. Sabe quem é uma namorada ideal? É aquela mulher que se ama acima de tudo. É, acima de você mesmo. Ela se ama mais do que ama você e está tudo bem. É aquela mulher que está com você porque ela curte estar com você. Porque faz sentido estar com você. Porque você é um cara legal. Porque você a respeita. E ela adora estar do seu lado. A namorada ideal é aquela mulher que te admira porque você vale a pena. É aquela mulher que não se sente insegura, que não fica o tempo todo com ciúmes achando que outra melhor que ela vai aparecer e transformar a vida de vocês em um inferno. Ela também não aceita um cara ciumento e inseguro que faz com que a autoestima dela vá lá pro chão pra facilitar a vida dele. A namorada ideal é uma mulher que constrói o próprio caminho, que acredita na própria força e que sabe que o caminho dela é único! E que tudo bem ela ir de mãos dadas com você em direção ao sol, mas que ela não vai andar o seu caminho nem você ou dela. Ela é forte, ela dá conta da própria mochila. E ela não está a fim de carregar a mochila de ninguém. "A namorada ideal é uma mulher que constrói o próprio caminho, que acredita na própria força e que sabe que o caminho dela é único!" A namorada ideal não veio pra te educar, nem pra te salvar. E ela também não espera ser salva por você, mas ela aceita um abraço, um colo, um porto seguro, um chazinho, uma massagem nos pés e ela não tem vergonha de ser ela mesma. A namorada ideal ela dá gargalhadas, se solta, ela pode ser espontânea porque ela sabe que você está com ela porque você gosta dela como ela é. Quando vocês se conheceram e ela não precisa se adaptar pra caber na sua vida. A namorada ideal ela é maravilhosa e ela sabe que é maravilhosa. Eu desejo que você seja uma namorada ideal, que você seja uma namorada ideal de você mesma antes de ser a namorada de qualquer outra pessoa. Feliz dia das namoradas. Maravilhosas. Amo vocês. Fabi Guntovitch para a Revista MS Disponível nas colunas: Psicanálise Feminina Universo feminino Empoderamento feminino Encontre-a no Instagram: @fabianaguntovitch
- Namorar é experimentar amar
Hoje em dia, em uma sociedade onde as relações, como dizia Zygmunt Bauman, estão que cada vez mais líquidas, fluídas, e infelizmente, superficiais, namorar é um ato quase de coragem! Eu que passei a adolescência no fim dos anos 80, início dos 90, em uma geração em que pedir em namoro era visto como uma cafonice tremenda, onde bastava “ficar” mais de um dia juntos para já estar configurado o namoro, eu e minha geração encarávamos os namoros sem esse peso todo que tem hoje em dia. Namorar naquela época era literalmente experimentar . Eu até brincava que as pessoas eram como balas sortidas, e que até me casar com um sabor, precisava experimentar muitos sabores diferentes para descobrir quais eu mais gostava, quais detestava, quais não faziam diferença, etc. Experimentar nas relações com o outro, é experimentar a si mesmo, e é uma forma importantíssima de autoconhecimento. É nas relações que nos descobrimos, e inclusive que nos significamos e colocamos sentido no mundo. Quando nos privamos de aprofundar as relações por medo de sofrer, ou por não querer nos comprometer com nenhuma responsabilidade afetiva em relação à outra pessoa, perdemos a oportunidade de nos experimentar e de experimentar a vida e os outros em diferentes contextos. “Namorar é experimentar amar!” Quando experimentamos amar alguém, experimentamos como é ser amada por esta pessoa. Experimentamos como é compartilhar os dias, os espaços, os sonhos, as dores, os medos, as angústias, as forças, a pele, o sexo, o toque, o gosto, o cheiro, as futilidades e a intimidade. Experimentamos as famílias, os amigos, os hobbies, experimentamos um mundo diferente do nosso ao mesmo tempo que observamos o outro experimentando um pouquinho de quem somos no nosso próprio universo. De verdade, eu acho esse movimento de experimentar amar, extremamente salutar, e não compreendo que tanto medo as pessoas têm desse “experimentar”. Namorar não é se amarrar, é apenas se permitir estar, é dar chance para conhecer e para amar. E se não rolar, ok, termina! Precisamos exercitar o coração em um abre e fecha constante até para confiarmos que quando não fizer mais sentido, pularemos fora, e sobreviveremos. A gente sempre sobrevive! Se não o peso do namoro fica tão grande que parece que para experimentar amar precisamos abrir mão da vida, de amar a nós mesmos, de toda liberdade, e na real, se fosse isso mesmo, nem eu gostaria disso. A leveza nesse movimento de experimentar amar alguém não está apenas nas mãos do outro, está na comunicação, na disposição, e na colocação de limites saudáveis. A leveza depende de uma partezinha muito sagrada dessa história, que é a gente sempre poder se amar incondicionalmente enquanto experimenta amar um outro alguém, e isso tem que valer para sempre, seja com quem for, sob qual combinado ou contrato. Que delícia é experimentar amar, alguém novo ou aquela mesma pessoa que a gente vem amando e curtindo amar há tantos anos. Namorar é experimentar amar! Divirta-se! Fabi Guntovitch para a Revista MS Disponível nas colunas: Psicanálise Feminina Universo feminino Empoderamento feminino Encontre-a no Instagram: @fabianaguntovitch
- Por que julgamos tanto as pessoas?
Porque empatia precisa ser conquistada, exercitada, e mais ainda, porque empatia demanda coragem, muita coragem num mundo onde é mais fácil brigar do que abraçar, expulsar do que acolher, xingar do que elogiar, viver a empatia pode parecer fraqueza, quando na realidade é a maior prova de força e de flexibilidade que alguém pode demonstrar nessa jornada chamada vida. Empatia é uma arte, e como toda arte, existem artistas natos, pessoas que já nascem com uma super facilidade, um dom, assim como existem pessoas que terão que praticar bastante para ficarem craques, e outras ainda que terão muita dificuldade nessa habilidade. Empatia é uma arte complexa, pois ela não fala apenas da capacidade de quem sente ou não sente a empatia, ela fala sobre essa pessoa, ela fala sobre o objeto da empatia, e acima de tudo, fala sobre julgamentos, rótulos e pertencimentos. Empatia é absolutamente necessária para o bom relacionamento entre humanos, em todas as relações. Empatia é importante no sentido de que inclui, ou exclui, acolhe ou julga, é flexível ou é rígido, e diante desses movimentos todos, ela se confunde com aprovação ou reprovação. Sentir empatia não significa concordar, nem tampouco passar a mão na cabeça. Sentir empatia também não é sinônimo de perdão assim como também não garante uma relação. Antes de simplificar e te ajudar a encontrar um caminho para viver com mais empatia, vou complicar um pouquinho mais; Os psicólogos Daniel Goleman e Paul Ekman identificaram três tipos de empatia nas relações humanas: Empatia cognitiva: está associada aos nossos pensamentos. Eu entendo o outro, como ele se sente e o que ele pensa. Ela é uma forma racional de empatia. Eu consigo entender que tal pessoa é de tal forma, e entendo que ela se sinta de tal maneira em determinada situação. Pessoas altamente racionais tem mais facilidade com essa forma de empatia. Empatia afetiva ou emocional: como o próprio nome já diz, ela está associada aos sentimentos, eu consigo sentir o que o outro sente. Eu consigo sentir a dor de outra pessoa em determinada situação. Aqui há uma conexão entre o eu e o outro. Sabem aquelas pessoas que se dizem muito sensíveis às dores das pessoas? Elas provavelmente exercem esse tipo de empatia (que é linda) sem limites (aí temos um problema) entre o que é delas e o que é do outro, e acabam se misturando. Empatia compassiva: nessa forma, somos capazes de entender o que o outro está passando e sentindo, nos conectamos com o outro através da empatia afetiva, e partimos para a ação, através da pergunta: o que eu posso fazer por você? Esse tipo de empatia é altamente motivadora para quem a sente. A empatia é sim uma ferramenta importante, ela derruba barreiras em direção a quem está do outro lado, vulnerável, e isso pode ser maquiavélico se for usado para tirar vantagens. Por outro lado, o que eu mais vejo são pessoas tão autocentradas que não conseguem olhar além do próprio umbigo nem para entender o outro, quem dirá para se conectar com ele. Uma das maiores dores do ser humano é a do não pertencimento, independente do quão pertencente ele seja em uma determinada bolha ou comunidade, se ele não se sentir seguro em paz com relação ao seu pertencimento, emoções negativas, medos, angústias tomarão conta dele, e ele irá performar comportamentos negativos ou desajustados. Agora, porque as pessoas estão tão autocentradas? Na minha opinião, é porque tem um medo visceral de não pertencer. O medo de ser excluído nos leva a excluir. Quantas histórias eu já ouvi sobre crianças que mudaram de escola porque sofriam bullying e quando vão para uma escola nova, fazem bullying, afinal na selva que é o ensino fundamental, muitas crianças aprendem que quem não faz, leva! Nós vivemos em uma sociedade altamente julgadora, e infelizmente, quando acolhemos alguém que não está 100% dentro da bolha perfeita da sociedade, nos conectamos com ela, e ao nos conectar, sentimos um medo inconsciente, imenso, de não mais pertencer. Por isso as pessoas têm mais facilidade de julgar do que de acolher. Quando a Ana liga para Bianca falando mal de Joana, Ana e Bianca tem uma imediata sensação de segurança e pertencimento, afinal, a Joana foi excluída, é ela quem carrega a marca escarlate e as duas que sem exercer nenhuma empatia, falaram mal dela, se sentem seguras, mesmo que apenas por alguns instantes de seu pertencimento. Mas por que apenas por alguns instantes? Porque nessa sociedade julgadora e medrosa, ninguém está a salvo, todos estão a dois passos da exclusão, porque sempre haverá pessoas inseguras prontas e armadas para nos excluir, apenas para que elas se sintam seguras por mais alguns segundos. Percebem? É uma dinâmica sem fim de angústias e ansiedades cruéis e que podem nos levar, a todos, quem julga e também quem é julgado, rapidamente a adoecer física e psiquicamente! Qual é então a solução? A solução para essas dores da alma estão diretamente relacionadas ao não julgamento, não apenas do outro, mas também de nós mesmas! O pertencimento incondicional, sem panelinhas e sem grupinhos, é possível a partir do momento em que exercemos as três formas de empatia sem medo. Sim, ser empático é um ato de coragem! É hercúleo pois demanda a confiança num pertencimento incondicional, onde somos aceitos como somos e por quem somos, com todas as nossas complexidades e individualidades. Não julgar é abandonar o medo do não pertencimento, é rasgar conceitos enraizados de certo e errado, de bom e ruim e desenvolver o olhar compassivo sobre a singularidade. Não é um ato de anarquia, é um ato de amor. Será que é utópico? Não, eu acredito que seja possível, mas sei que não é fácil… Para a gente amar o próximo incondicionalmente como ser humano, precisamos nos amar incondicionalmente, precisamos nos perdoar, e também perdoar, precisamos nos acolher para podermos verdadeiramente acolher, abraçar vulnerabilidades e transformá-las em forças é um processo lindo, mas que pode levar uma vida inteira de muito autotrabalho. Estamos todos entrelaçados, não há existência sem referências, sem relações, precisamos uns dos outros, e precisamos fazer as pazes com isso. Não pode haver relações sem conexões, e um mundo sem empatia, seria um mundo terrível, um mundo em que eu e você, certamente não desejaríamos viver. Fabi Guntovitch para a Revista MS Disponível nas colunas: Psicanálise Feminina Universo feminino Empoderamento feminino Encontre-a no Instagram: @fabianaguntovitch
- Ser Humano
Em tempos difíceis, SER humano é o maior de todos os desafios. Por séculos, filósofos, sociólogos, psicanalistas, psicólogos, psiquiatras vem tentando decifrar e definir quem somos e porque somos quem somos, com algum sucesso, mas ainda estamos longe de uma verdade absoluta, se é que ela seria possível (o que eu desconfio veementemente) e seguimos com muitas perguntas ainda sem respostas, e acredito que muitas seguirão assim. Não contente, certamente as respostas que encontrarmos, se transformarão a cada novo movimento cultural e social. Portanto, se alguém disser que sabe tudo, que tem todas as respostas, desconfie! É chegada a hora de admitirmos que mesmo numa era onde o Google é o oráculo máximo, sobre a humanidade e sociedade, observamos movimentos macros e generalizados, mas sobre cada um de nós, cada um sabe de si, e a empatia e a compaixão e o acolhimento à singularidade e às diferenças ainda são os nossos melhores mestres nessa experiência chamada vida. O mais interessante é que para que possamos começar a entender quem somos, precisamos abrir a mente e nos questionar por que somos, e para que somos dessa ou daquela maneira. É apenas quando compreendemos não apenas a nossa trajetória, mas também a guerra travada entre nossos impulsos e as expectativas internas e externas, que podemos respirar sem transbordar nossos conflitos internos. Em tempos de guerra, encontrar alguma paz interior, pode ser um luxo tremendo. Nem posso imaginar o pavor das pessoas na Ucrânia. Pelo menos para nós que nos angustiamos por compaixão, a distância, essa paz, por mais difícil que seja, está disponível a todos que tiverem a coragem e a oportunidade de se trabalhar, de refletir, e de questionar, a si mesmos e ao mundo ao nosso redor. Nessa busca, encontramos muitos espelhos refletindo tudo que desejamos e tudo que rejeitamos, espelhos que se transformam em palcos, de amor e acolhimento, ou infelizmente, de medos, ódios e julgamentos. Em tempos de guerra, precisamos cuidar muito mais do amar, do que do julgar, e construir acolhimento no lugar de tanto medo. É quando o medo do outro e do caos nos coloca diante da finitude da vida, que precisamos nos lembrar da beleza da alma, da verdade da vida, do quanto ela merece ser vivida com alegria e coragem, de coração aberto, pois do contrário, apenas sobrevivemos, e isso certamente, não queremos. Como você gostaria de SER humana? Como você poderia expressar sua humanidade para que este SER se torne realidade? Já pensou nisso? Talvez não possamos mudar o mundo, mas se pudermos escolher o amor no lugar do medo, amar ao invés de nos defender o tempo todo dos fantasmas que nós mesmas criamos, talvez a vida fique um tiquinho mais leve, e o mundo um lugar um tiquinho menos hostil… Da minha parte, me disponho a compartilhar amor, conhecimento, e a ouvir e aprender com vocês em cada interação. Como boa psicanalista, não gosto de falar e falar e falar sozinha, quero te ouvir, o que você tem a dizer importa, e muito! Gostaria de deixar um canal aberto, para que vocês possam me trazer suas dúvidas, suas angústias, e suas histórias, é só me marcar @fabianaguntovitch e (@revistamariascarlet) que eu receberei a mensagem. A alma feminina será sempre o nosso palco, e eu, você e todas as mulheres, as protagonistas dessa história cheia de oportunidades de aprendizados, evolução e reflexão, chamada vida! Fabi Guntovitch para a Revista MS Disponível nas colunas: Psicanálise Feminina Universo feminino Empoderamento feminino Encontre-a no Instagram: @fabianaguntovitch
- Dismorfia corporal
A feiura imaginária e suas consequências reais
- O fenômeno da literatura erótica
Libertação e empoderamento feminino.
- Não deixe o que dizem definir quem você é
Já reparou como as pessoas adoram “dar rótulos” para as outras? Isso pode ser bom, quando o que falam condiz com a verdade, mas caso contrário, é horrível! De tanto ouvirmos que somos isso ou aquilo, podemos acabar questionando nossos princípios e personalidade. Antes de começar a escrever este texto, estava relembrando a minha primeira sessão de psicoterapia. Quando a psicóloga me perguntou que razão me levou a procurá-la, eu disse: “Eu vim porque sou uma pessoa difícil demais e não estou sabendo lidar com isso, está atrapalhando meu desempenho no trabalho.” Fui encaminhada por uma psiquiatra, após ter tido uma espécie de surto na clínica onde eu atendia. Estava doente, com Síndrome de Burnout, mas demorou um pouco até chegarem a este diagnóstico. A médica a princípio só detectou os sintomas depressivos e de ansiedade, passou uma medicação e me encaminhou para a terapia. Depois de algumas sessões e de ser reavaliada, é que concluíram o que eu tinha. E após 1 ano de tratamento, quando recebi alta, a psicóloga falou: “Lembra quando chegou aqui dizendo que era uma pessoa difícil? Na verdade, difíceis são seus ex-patrões. De tanto alegarem tal absurdo, serem cruéis contigo e não te valorizarem, você acabou adoecendo. O que falam sobre nós não define quem somos, nunca se esqueça disso.” Não é simples lidar com o julgamento alheio, no entanto precisamos aprender a filtrar o que importa. Se as críticas são construtivas e podem nos ajudar a melhorarmos tanto profissionalmente, quanto como indivíduos, ótimo. Caso contrário, é necessário deixarmos que entre por um ouvido e saia pelo outro. “Não é simples lidar com o julgamento alheio, no entanto precisamos aprender a filtrar o que importa.” Conheça-se bem! Assim conseguirá, inclusive, se proteger melhor do que te afeta. Acho que todo mundo deveria fazer terapia pelo menos uma vez na vida. Para mim, foi uma experiência grandiosa, incrível e reveladora. Um mergulho em minha essência. Nem sempre é fácil enfrentarmos nossos próprios fantasmas, olharmos cara a cara para nós mesmos, enxergarmos os medos e fragilidades, mas é preciso. Porque muito do que somos hoje e de como nos comportamos, é reflexo do que fomos e de tudo o que experienciamos. Quando compreendemos isso, passamos a ter o poder de nos moldarmos. Mesmo que eu não fosse de fato uma pessoa difícil, não tenho dúvidas de que precisava evoluir, principalmente aprender a reconhecer o meu valor, limites, pontos fortes e fracos e, acima de tudo, conseguir exigir o respeito que mereço. Sou outra mulher agora, mais consciente de minhas qualidades e defeitos, mais leve. Hoje sei que poucas coisas de fato importam na vida e, de certa forma, é um alívio entender isso. Ainda bem que mudamos. Então, minha amiga, não deixe o que dizem definir quem você é. Aprenda a se conhecer melhor e, se necessário, procure ajuda profissional. Evolua e se transforme na sua melhor versão! Empodere-se! Você merece ser valorizada e respeitada. Um abraço e até a próxima semana. Renata R. Corrêa para a coluna Universo feminino Encontre-a no Instagram: @renata_rcorrea
- Rotina X Desafio
Cansada da rotina? Que tal um desafio novo para te motivar?


















