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  • “Os seixos”

    Ao ser cumprimentada pela cunhada, Leda captou seu olhar de desdém mesmo estando de costas, como se ouvisse um som, uma vibração... E nesse mesmo instante, percebeu a rapidez com que sua imaginação foi se refugiar nas águas quentes do rio Eurotas, no dia em que sentiu uma energia erótica brotar de seu próprio corpo. Lembrou-se do momento em que deitou à beira da margem para desfrutar da sensação quentinha sendo provida pelos raios solares. Percebia suas costas sendo acariciadas pelo suave vaivém das águas do rio. Notava um misto de sensações. Havia certa volúpia, experimentada por uma pulsação na região por entre as suas pernas e um eriçar do bico dos seus seios, ao mesmo tempo em que tinha um relaxamento na maior parte dos músculos. Ouviu o canto da águia. Sentia-se entregue ao acaso. No entanto, o ruído de alguns seixos se chocando, fez com que sua nuca enrijecesse. Ainda assim, conseguiu girar sua cabeça no sentido do barulho. O brilho do sol nos seus olhos fez sua visão ficar turva. Teve a impressão de que fosse um animal, e por mais estranho que pudesse parecer, teve o pressentimento de ter visto a presença de um cisne. Talvez, e com toda certeza, estivesse tendo algum tipo de alucinação visual. Fechou as pálpebras e se deixou levar pelo entorpecimento prazeroso de ter seu corpo semi coberto pelas águas de temperatura uterina. Começou a perceber mais seu estado interno, os sons ficaram distantes e um grande silêncio ia se presentificando. Adormeceu e logo começou a sonhar. O cenário permanecia o mesmo, porém o seu senso perceptivo parecia ter se ampliado, se tornou tão sensível que era capaz de ouvir com precisão cada seixo que se movimentava, o murmúrio das águas e o farfalhar das folhagens ao redor. E, como já esperando, sentiu uma mão tocar-lhe o seio e seus pulmões passaram a arfar num ritmo intenso. Sentiu-se sendo tocada nas suas nádegas, seguindo-se pelas coxas até as virilhas despertando um arrepio quente que subia pelas costas e que ardia no colo empinado. Leda tinha uma urgente ânsia por satisfação, torcia a cabeça de um lado a outro e mordiscava os lábios numa sofreguidão lasciva, num desejo intenso e impetuoso até que soltou um grito. Sobressaltada acordou, ouvindo dirigir-lhe a pergunta: Está tudo bem, cunhada? E Leda, sentindo um amor incondicional pela vida e por todos os seres, deu-lhe um beijo na testa e seguiu para a cerimônia do chá. Isabella Dias para a coluna Contos Eróticos Encontre-a no Instagram: @cuidadoterapeutico

  • ANATOMIA DAS NOSSAS VULVA E VAGINA

    Olá, queridíssima leitora! Que felicidade por estar compartilhando conhecimento em mais uma edição dessa revista tão incrível. Esse mês quero entrar no assunto “Anatomia dos Genitais”, da nossa vulva e vagina. Tenho conhecido cada vez mais mulheres que nunca olharam para sua vulva e mal sabem diferenciar a uretra do introito vaginal. Você sabe? Então vamos começar no “beabá”: Vulva = toda a parte de fora do seu genital. Vagina = toda a parte de dentro do seu genital. Até bem pouco tempo não se falava na vulva. Era como se tudo fosse uma coisa só e, nos livros de anatomia, a vulva não aparecia nas ilustrações, ela era retratada somente por um “V”. Olha só: Essa imagem foi retirada do livro “A Origem do Mundo” da Liv Stromquist, que por sinal RECOMENDO! Bem, se a vulva não aparecia, imagina então o clitóris! Helen O'Connell foi a médica urologista australiana que estudou, dissecou e descreveu com todos os seus elementos a anatomia completa do clitóris numa data bem recente, o ano de 1998. A cirurgiã detalhou sua vascularização e constatou que sua inervação era mais potente do que previamente observado. Além disso, incluiu os bulbos cavernosos como parte da estrutura, de forma piramidal, e explicou suas relações com a uretra e a vagina. O clitóris é o único órgão projetado exclusivamente para o prazer! Que tal? Ainda sobre o clitóris: O clitóris é um órgão que não envelhece. Assim como o pênis, o clitóris também tem ereção quando cheio de sangue por conta da vasconstrição quando estamos excitadas. Ele tem em torno de 10 mil terminações nervosas. Mais do que o dobro do pênis (em torno de 4 mil). Pênis e clitóris: Os dois são chamados órgãos homólogos, pois têm a mesma origem embrionária e são semelhantes na sua estrutura interna, embora possam ter funções diferentes. Recomendo que todas as mulheres peguem um espelhinho e reconheçam suas próprias vulvas. Elas são compostas por: Monte pubiano – ou vênus Capuz do clitóris Glande do clitóris Abertura da uretra (área U) Lábios externos e internos (grandes e pequenos) Glândulas Parauretrais (skeene). Glândulas Vestibulares (bartholin) Abertura do canal vaginal – possível resto hímen Já nossas vaginas (e nesse caso você pode explorar com o dedo) são compostas por: Esponja Uretral Esponja perineal Área G Cérvix (colo do útero) Minha sugestão como educadora sexual somática: Explore seus genitais ativando todos os 5 sentidos. Até paladar? Sim, porque não? Comece sempre com 3 respirações profundas e lentas. Inspira e expande o abdômen, expira e solta todo o ar trazendo junto o som da vogal A. Escute o som do seu prazer e relaxamento. Toque todas as partes, entenda o que te dá prazer. Entenda qual intensidade e velocidade você gosta em cada toque. Olhe para sua vulva com amor. Não tem vulva certa nem errada, nem bonita ou feia. Tem a sua! Sinta seu cheiro e seu gosto. Entenda quanto tempo você leva para estar com a vulva cheia de sangue, clitóris ereto e num platô de excitação bem gostoso. APROPRIE-SE DO SEU CORPO E DOS SEUS GENITAIS! Conta pra mim o que achou deste conteúdo? Com amor, Lu Terra. Lu Terra para a coluna Terapia Sexual Encontre-a no Instagram: @luterra.terapeuta

  • Livro: Se a casa 8 falasse

    Três histórias, uma casa e um cachorro de três patas com o nome de Keanu Reeves! Com uma narrativa bem diferente, acompanhamos, através do olhar e visão da casa, a trajetória de cada morador, como também, suas angústias, frustrações, alegrias e receios. Cada história acontece em épocas distintas e a primeira delas se passa em 2000, onde vamos conhecer Ana. Uma jovem que mora com o pai em Lagoa Pequena na casa 8 sua vida toda, mas que quando recebe a notícia do pai que precisam se mudar ela fica completamente sem chão, principalmente por saber que precisa deixar para trás alguém muito importante e especial, sua namorada. A forma como o pai dela lidou com tudo e como trouxe calmaria para os dias da filha foi espetacular. Afinal, às vezes a dor da despedida e o medo do novo pode nos corroer por dentro, ter alguém para segurar nossa mão em momentos assim faz toda a diferença. Já em 2010, temos a história de Greg, um jovem que precisa lidar com o divórcio dos pais e que é enviado para passar uns dias na casa da tia que pouco tem contato. A convivência entre eles será um desafio, mas com alguns ajustes conseguirão lidar com cada situação. Em meio a esse convívio, Greg vivencia novas sensações, além de ajudar a tia com sua locadora que está praticamente falida. E com isso, na casa 8 uma linda história sobre descobertas e inovação acontece. A ajuda pode vir de onde menos esperamos. E por fim, no ano de 2020, vamos conhecer a história de Beto, que ao lado da mãe e irmã tenta se adaptar à nova realidade no auge da pandemia, tendo que conviver da melhor forma possível, além de lidar com suas próprias questões e dilemas. Para ele ter seus planos adiados por conta da pandemia foi dilacerante. Mas conforme os dias vão se passando ele encontra maneiras de fazer a diferença sem esperar pelo momento perfeito. Por mais difícil que possa ser, o confinamento pode gerar bons frutos e, quem sabe, algumas alegrias também! O autor conduziu essa narrativa de maneira bem leve e com um belo toque de humor, tornando a leitura prazerosa, assim, nos conectando facilmente com os personagens e com suas emoções. Ao finalizar essa obra notei que a casa pode representar cada pessoa, onde por fora transmite uma imagem que, por muitas vezes, não expressa nem sequer um pequeno grão da imensidão que carrega dentro de si. Uma casa que além de lar, guarda os amores, as dores, as consequências das escolhas, os medos, mas que em hipótese alguma deixa de acreditar em dias e momentos melhores. “...Tenho saudades de morar aqui, mas me dei conta de que a casa não é só um lugar. Nossa casa é a gente. E ela pode até ter um azulejo rachado no banheiro ou uma maçaneta que cai toda vez que a gente bate à porta com força. Às vezes a gente fica olhando a casa dos outros e pensando “nossa, se morasse ali eu seria mais feliz”, mas, no fim das contas, essa sensação de lar não vem de um lugar. Vem de dentro.” Uma história que te faz refletir sobre a vida, sobre nossas relações e como lidamos com tudo. Uma obra que te fará sorrir, sofrer e torcer por cada personagem e que ao final te deixará com o coração transbordando de bons sentimentos, querendo guardar todos em um potinho de tão amor que são. Livro: Se a casa 8 falasse Autor: Vitor Martins Páginas: 336 Editora: Alt Classificação: +18 Gênero: Ficção LGBTQ + YA Andressa Adarque para a coluna Resenha da Maria Scarlet Encontre-a no Instagram: @meuladoleitora

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  • Maria Scarlet | Revista Ms

    Acesse a edição Mulheres Autênticas Mulheres Diversas Mulheres Eróticas Nhoque da vovó com molho carbonara A sabedoria poliamorosa O árduo caminho de uma mulher rumo à liberdade Destaques do Mês: Corpos sem filtro As seis atitudes de uma pessoa aliada da Diversidade, Equidade e Inclusão Leia a matéria Psicanalista da MS O árduo caminho de uma mulher rumo à liberdade Leia a matéria Na cozinha da MS Nhoque da vovó com molho carbonara Leia a matéria Não Monogamias O amor para além da exclusividade Leia a matéria Desabafo de Mãe A síndrome do ninho Leia a matéria Mulher & Estética Chip da beleza Leia a matéria Lifestyle Livros & Filmes & Séries Sexo & Prazer Maternidade Viagem Relatos Femininos Edições da Maria Scarlet: Mãe solo de três filhos atípicos que mesmo diante das dificuldades ainda ajuda quem precisa. Clique na imagem para ler a edição Edições anteriores Acesse nosso podcast Mulheres Autênticas Maria Scarlet é autêntica, e por isso convida mulheres destemidas a falar sobre suas visões de mundo, com ousadia, provocação e liberdade. Mulheres Diversas Cada mulher é única em suas diversidades e em suas maravilhas! E cada uma contém um universo inteiro dentro de si. Mulheres Eróticas Maria Scarlet utiliza seu erótico feminino como ferramenta de diálogo entre mulheres, sem limites, sem tabus e com um universo de possibilidades em busca do prazer. INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER Inscrever Obrigada por se inscrever!

  • Mulheres Eróticas | Revista MS

    Mulheres Eróticas Maria Scarlet é autêntica, e por isso convida mulheres destemidas a falar sobre suas visões de mundo, com ousadia, provocação e liberdade. Poesias eróticas Literatura erótica com gosto de prazer e pitadas de desejo... Leia a coluna Papo de Bordel Um daqueles papos que falamos abertamente sobre nossos desejos e emoções - sem tabus! Leia a coluna Orgástica O orgasmo na sua versão mais úmida, mais saltitante e mais deliciosa. "Orgasticamente livre". Leia a coluna

  • Julyana Thaisa | Revista MS

    < Back Julyana Thaisa Orgástica Thaisa Julyana é terapeuta especializada em sexualidade, prazer e vitalidade. Ela ajuda mulheres a transformar sua vida sexual e a despertar sua potência orgástica. O autoconhecimento como terapia para o corpo, mente e espírito Natural da Zona Leste de São Paulo, Juliana Thaisa tem 28 anos e é terapeuta corporal, instrutora de pompoarismo e doula de gestação e parto. Aliada a saberes ancestrais e científicos, Thaisa direciona, estimula, cuida e aconselha sobre sexualidade há quatro anos. Terapeuticamente trata de questões emocionais e espirituais conectadas ao corpo físico e suas inúmeras memórias, histórias e capacidades. No contexto de uma sociedade, tantas vezes, desinformada, preconceituosa e inibidora da liberdade e do prazer das mulheres, milita e revoluciona, ao desmistificar tabus, oferecer informações seguras e estimular possibilidades, através de seus trabalhos. Atualmente reside no Guarujá, onde realiza atendimentos, bem como também atende na capital de São Paulo e no Rio de Janeiro. Thaisa é intensa e orgástica, assim como o nome de sua coluna na Maria Scarlet... Segue uma poesia que a define: "Eu danço a minha vida para mim mesma Sou inteira Sou completa Digo o que penso E penso o que digo Eu danço a escuridão e a luz O consciente e o inconsciente O sadio e o insano E falo por mim mesma Autenticamente Com total convicção Sem me importar com as aparências Todas as partes de mim Fluem para o todo Todos os meus aspectos divergentes tornam-se um Eu ouço O que é preciso ouvir Nunca peço desculpas Sinto os meus sentimentos Eu nunca me escondo Vivo a minha sexualidade Para agradar a mim mesma E agradar aos outros Expresso-a como deve ser expressa Do âmago do meu ser Da totalidade da minha dança Eu sou fêmea Sou sexual Sou o poder E era muito temida." Texto: Livro Oráculo da Deusa ​ ​

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