Resultados da busca
1133 resultados encontrados com uma busca vazia
- Babacofobia
Fobias… Existem várias, com diferentes “origens” ou “focos”. Agumas, confesso, acho até engraçadas. Outras, preocupantes. Mas entre todas, há um tipo de fobia que me intriga especialmente: a “homofobia”. Porque, relacionar-se com outra pessoa do mesmo gênero é uma opção unicamente pessoal. Ser a favor ou contra a opção individual “do outro”, que no caso não é seu parceiro, é algo que ultrapassa a minha compreensão dos conceitos de liberdade e respeito. Está claro que qualquer ato com apelo sexual, quando exibido publicamente pode gerar constrangimentos, mas isso se aplica a qualquer casal, em qualquer relacionamento, seja ele “homo” ou “hétero”. Então por que tanto folclore sobre a história de amor entre dois homens ou entre duas mulheres??? Por que os héteros podem e os homos não deveriam poder? Quem determinou a divisão de classes? Deus? Acho que Deus criou o homem e a mulher. Ponto. Daí em diante os homens aprenderam a se relacionar com todo o livre arbítrio que lhes foi concedido lá atrás. O livre arbítrio da escolha. Da escolha do parceiro, seja ele “igual de órgãos sexuais” ou “diferente de órgãos sexuais”. Saindo de Deus e entrando nos velhos homofóbicos, diria eu que o termo, também criado pelos homens que adoram classificar e categorizar tudo, deveria mudar para algo um pouco mais original: os novos “babacofóbicos”. Esses sim deveriam ir correndo, não para uma terapia para se livrarem da “babacofobia”, mas para uma aula de educação e civilização. Fui! (amar muito, porque é só o que importa!)
- Livre
Cuidado! No cenário circense da roda viva que é a nossa incursão social pelo mundo dos relacionamentos, precisamos saber frear. E parar. E voltar. Precisamos saber dar o nó e não desatá-lo (quase) nunca. Precisamos nadar na corrente do bom senso, na mão da estrada, na fila única. Falar “mal” dos desafortunados trabalhadores braçais, com fraco intelecto operacional pode ser suicídio na utópica democracia dos pobres. Isso porque “pobre” (com todo respeito!) é quem manda na sociedade atual. O pobre de espírito, o pobre de alma e o pobre de $$$ são, na verdade, riquíssimos de direitos. E me desculpem de novo (agora já estou entrando em uma seara mais arriscada), mas dizer o que pensa se pode, desde que e sempre que, para a defesa do bem comum, do patrimônio ideológico dos menos favorecidos. Uma “Maria livre” é sempre uma “Maria” mais feia do que uma “Maria humilde”. A “Maria do Bairro”, aquela coitada, indefesa e pobre é sempre mais bem aceita (aqui no Brasil) do que a “Maria bem resolvida, confiante e sem o pudor da palavra”. Afinal, adotar uma menininha loirinha é assumir uma atitude racista, reclamar de domésticas é assumir uma posição de dondoca preconceituosa e declarar que não ocupa o transporte público é o mesmo se declarar-se “fútil”. Porque a liberdade é livre sempre que propagada dentro de um território permitido… Fui! (subir no salto e contar as minhas verdades, ainda que eu seja presa por isso!)
- Obrigada Filho
Obrigada mãe? Eu diria, na contramão das homenagens, um “obrigada filho”! Porque ser mãe, dar, prover, entregar é fácil. Depende de nós, “mães”. O difícil na vida não é dar, é justamente o contrário, é saber “receber”. É tanto amor, tanta dedicação, tantas projeções em cima desse “pobre” filho, que o agradecimento merecido deveria recair no elo mais “fraco”, ou mais frágil da relação: o projeto. Porque quando nasce um filho não nasce somente um ser, nasce uma mãe. Uma mãe cheia de ideias, cheia de vontades e cheia de traumas também. Nasce junto com o ser bendido a promessa de um futuro e a responsabilidade de cada criança em manter-se viva e saudável. A responsabilidade de cada criança tornar-se um adulto bem resolvido e feliz. Em cada nascimento existe o milagre da vida e a tabuada decorada a ser proferida na data especial. Em cada história existe ela, a mãe, incubindo no ser criado por ela a explicação da sua vida. A razão de tudo o que fez e faz, de tudo em que acredita e de tudo que o é na realidade: mãe. Fui! (agradecer meu filho nesse “Dia das Mães”…)
- “Afliceta”
Mulher não tem raiva. Não tem rancor, não tem mágoa. Mulher não tem ansiedade, e também não tem “ataque”. Mulher tem apenas um único e pequeno defeito: a “afliceta”. Aquela sensação de que vai explodir se alguém passar sua frente em uma fila ou se a deixar com a frase incompleta… Mulher não se sente feia, sente “afliceta” por uma outra fêmea ocupar seu espaço no campeonato do “rol das belezuras”. Mulher não sente ciúmes ou posseção. Sente é “afliceta” pela conquista da concorrência ou pela mudança de foco, ainda que temporária, do seu objeto de prazer. Mulher não tem problemas no trabalho. Tem é “afliceta” de não ser reconhecida ou de não ser entendida em sua TPM. Mulher não é gananciosa, tem é “afliceta” pelo dinheiro. Também não é autoritária, só tem “afliceta” por mandar. Mulher não é impulsiva, tem apenas um pouco de “afliceta” para que as coisas se realizem rápido e no tempo dela. E por fim, mulher não tem orgasmo, tem é “afliceta concluída”… Fui! (concluir…)
- Muquirana & Canguinha
Tem pessoas que são assim… “Desapegadas”. Desapegadas do mundo material, a ponto de serem (de certa forma) irresponsáveis… São pessoas que pagam a conta, que doam ao invés de vender, que gostam de prover, sem a necessidade de repor no estoque, o vinho consumido. Esses “loucos” com certeza não se encaixam na atual conjuntura social, na qual o bonito é vender até par de sapato usado da filha de 5 anos. O limite entre o que é necessário e o que é exagero é testado por boas almas que se deixam manipular pela ganância alheia… Ser cuidadoso com o $$$ é diferente de ser avarento! Abusar da boa vontade alheia para satisfazer a própria conta bancária em um almoço com amigos ou em um aluguel de um apê de temporada chega a ser mais do que deselegante… É feio mesmo. Vender o que se tem usado com preço de loja ou cobrar por um serviço que naturalmente deveria ser um “favor” é algo inconcebível no meu mundo “Scarletiano”… Porque prostituta vende o corpo. Sim, vende. Mas nem por isso deixa de fazer favores a amigos queridos… E o dinheiro do leilão? Esse vai para uma instituiçao de caridade e para pagar o chopp dos meus amigos essa noite… Fui! (somar na conta e não dividir…)
- “Habemus Hipocrisias”
Que simpático o novo Papa! Gostei da simplicidade, do novo marketing, do enredo humanitário e do discurso para doar o $ que se gastaria para saudá-lo. Gostei de quase tudo o que passou. A renovação de uma instituição praticamente falida, onde o quadro, agora marcado pelos novos tempos, demonstra uma sociedade religiosa mais adequada às necessidades de um povo sedento de fé. “Seu Francisco” (com o perdão da palavra) se esmerou para acertar no ângulo. Muito carismático, ele levantou a bandeira do catolicismo, estampada por um Deus Carnal, na sacrificada figura de seu filho crucificado. Perpetuou a imagem de dor para o alcance da salvação. Nos livrou, de novo, do sofrimento mundano com a certeza de que o “cordeiro” já sofreu o suficiente por todos nós. Que a salvação só é possível quando está atrelada a algum pagamento. Bom, mas se o “Deus Humano” do “Seu Franscisco” está preso em uma cruz com esporas entocadas em suas extremidades, o meu “Deus Humano”, mais conhecido como “Jesus Cristo” está bem solto, livre de amarras ou de castigos. O meu “Jesus” está sentado ao lado de seus amigos Buda, Saint Germain, Abraão e Krishna. Está emanando Luz e boas vibrações em um mundo “sem culpa”. Seu Francisco, diferente da Sua Concepção de Igreja Humanitária, o meu Jesus é justo. Ele não se importa se o amor é compartilhado entre dois homens ou entre duas mulheres. Ele aceita o amor do segundo, do terceiro (e até do oitavo!) casamento. Ele entende que o amor, ao ser compartilhado, pode trazer ou levar doenças, e por isso, aceita o uso de preservativos. Ele, Jesus, não julga, não proíbe, não discrimina. El não trabalha na culpa. Não diz o que é certo ou errado. O meu “Jesus Cristo” com certeza não mora nessa Igreja Católica. Ele mora em um lugar muito, mas muito mas elevado… Fui! (rezar 20 pai-nossos para tirar a culpa das minhas palavras…)
- "mulherzinhas"
Nós, mulheres, queremos sempre mais. Queremos ser reconhecidas pela inteligência, mas desejadas pelo corpo. Queremos ser independentes com nosso próprio dinheiro, mas queremos o conforto que o dinheiro do companheiro proporciona... Queremos amigas sinceras, mas estamos sempre em busca (ainda que de forma inconsciente) dos olhares invejosos das "conhecidas de academia". Queremos promoção no trabalho, mas reclamamos se essa promoção vem atrelada a uma vida pessoal sarificada. Queremos chocolate, mas queremos também uma bunda sem furinhos. Queremos a roupa de marca com o preço da "Rua 25 de Março". Nós, mulheres, queremos sempre, sempre mais. Queremos ser amadas e paparicadas, queremos uma festa para nos vestirmos de noiva, queremos o principe (ou princesa!) encantado, com cara, caráter e coroa (não necessariamente nessa ordem). Queremos ser a musa sexy do nosso amor, mas também queremos poder relaxar (sem medo!) cheias de creme na cara e pijama largo, para ver a novela. Queremos os mesmos direitos que os companheiros da raça masculina, mas queremos um pouquinho mais de... "benefícios". Podemos até receber o mesmo salário, mas conta dividida não rola... A conta é sua, meu amor. Assim como o colégio e a natação das crianças. Ah! E o condomínio também. Queremos mais, muito, muito mais. Queremos receber elogios pelo Dia da Mulher. E queremos mais: queremos PRESENTES pelo nosso dia! Fui! (escolher o meu presente... afinal, eu sou Mulher!!!!)
- Carnaval das Bundas
Carnaval é festa, é alegria, é… bunda! Bunda grande, bunda pequena, empinada, durinha. Bunda com celulite e com estrias. Bunda firme, de marombeira “bombada”. Bunda decorada de marquinha de biquíni e bunda “naturalista”, bem livre ao ar livre durante um desfile de escola de samba ou em um enredo de suruba carnavalesca… Tudo em que se pensa nesse momento é nela, na “bunda”. Se não é na bunda que se deseja, é na bunda que se inveja. E nesse vai e vem dos enormes pandeiros rechonchudos das gostosas da avenida, olho humildimente para o meu “micro-pandeirinho” e percebo sua graça estonteante, louco para inaugurar seu espaço de destaque no parque mundano da imoral felicidade que se sobressai nos sorrisos largos e olhares escancarados para elas… as bundas! Fui! (Festejar o culto carnal do carnaval das bundas…)


















