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  • Molde

    Sempre fui impulsiva. E, ainda que minhas atitudes cotidianas não reflitam essa condição, creio que sempre vou ser impulsiva... Isso porque lá dentro, em algum lugar no meu DNA, ou mesmo no meu EAI (Ensinamentos Assimilados na Infância), essa ideia está marcada para sempre na minha essência. Assim acredito, acontece com todo mundo... As pessoas não mudam simplesmente, elas se "moldam". Se moldam a um casamento, a uma condição financeira, a um trabalho, a um status, a um preconceito, a uma imposição a si próprias. Esses "mutantes" se redescobrem mais gentis, mais estratégicos, mais humanos. Se encontram com um eu muito mais afável, mais centrado socialmente, mais enquadrado. Se "resultam" mais maduros, depois das provas de recuperação da vida... Mas a índole essencialmente boa ou má, essa índole de fofoqueiro, de puta, de brigador, de implicante, de dependente, e de tantas outras "essências", essa não muda. Ela se esconde, se camufla. E nós mudamos aparentemente. Quase sempre para melhor, se é aparente. E o risco que corremos é um dia precisar dessa essência transbordando na superície e não conseguir localizá-la debaixo das espessas camadas de cimento que utilizamos para "moldar" nossa paisagem... Fui! (me resgatar debaixo dos escombros... Preciso da minha impulsividade de volta...)

  • Roda Viva

    “Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda pião” já dizia a canção do querido Chico. E, se Chico soubesse como a letra de sua música conta verdades incontestáveis sobre o comportamento humano não seria ele, Chico cantor. Seria Chico doutor. Ou Chico Deus… Muitas vezes pensamos que somos soberanos, grandes. Aí vem a roda da vida, que nos derruba e nos acorda. Nos mostra que ninguém sabe “tudo de tudo”. E que o poder a nós concedido é, meramente, transitório. Nos ensina que não somos donos de nada nem de ninguém. Essa roda funciona para nos dar o equilíbrio do hemisfério central, da coerência, da humildade. Se vamos ao céu, descemos à terra. E se nela já estamos, aí o caminho é só subida. Mas se subimos muito rápido, a roda gira mais rápido ainda, e escorregamos… E bom mesmo é saber que, se hoje somos pagadores das ofensas e mágoas que gerimos, no outro dia, um dia, que pode ser amanhã ou daqui a dez anos, somos nós que vamos poder cobrar as ingratidões e imperfeições dos antigos cobradores. E, se ainda assim não os encontramos, não importa. A culpa deles já é suficiente para o troco, e a gorjeta fica por conta… Fui! (parar de cobrar o que um dia eu vou ficar devendo…)

  • Babacas!

    Há pessoas que são assim: “babacas”. Simplesmente não conseguem conceber a felicidade alheia. Mais ainda, eu diria, não conseguem escutar a “melodia do samba” alheio. Funcionam da seguinte forma: não importa o que elas ganhem, o importante é que você não ganhe. Não importa quanto dinheiro elas tenham na conta bancária, o importante é que você não tenha. E não importa quanto amor elas recebam de um alguém incomum, o importante é que você receba, proporcionalmente, menor amor deste ser… Porque no mundo há sim pessoas más. Pessoas mesquinhas. Pessoas “babacas”. Mas a malemolência do babaca é a força do sambista, que pisa na Avenida sem se preocupar com o tamanho da alegoria ao lado. Ainda bem que nós não deixamos o samba morrer! E, se os “babacas” ao lado não conseguem sambar, não importa, a vida ensina… Fui!

  • Chefe

    “Quem tem chefe é índio!” Já dizia o antigo ditado… E, de uma certa forma, todos nós somos um pouco “índios” em algum momento. Lidar com essa figura faz parte da vida, e os conflitos relacionados a “ele”, o todo poderoso “chefe” do nosso labor, é parte inerente do nosso crescimento profissional… Quem nunca teve um chefe que se insinuou? E quantas vezes tivemos que nos controlar para não mandá-lo àquele lugar? Maledicências à parte, curioso é que no inconsciente (e também no consciente) coletivo, o “chefe” é sempre aquele que nos priva, que nos cerceia, que nos coíbe. Ele é o juiz dos nossos tribunais fora de casa, que nos estimula ou nos extirpa (depende do ponto de vista) até conseguirmos uma promoção. Tudo bem, afinal chegar a uma promoção é um bom final para um enredo cheio de altos e baixos, entre dominador e dominado. Enquanto estamos na terra das disputas de ego, do poder da última palavra e da vaidade do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, ok… O problema é quando chegamos no perigoso estágio da disputa de habilidades, de competências. Aí mesmo é que o “cacique” resolve fumar… E a vida laboral do pobre cidadão pode virar um verdadeiro inferno. Muitas vezes, melhor mesmo é parecer-se incompleto para evitar dores de cabeça (ou na bunda!). Mas como toda boa tribo, sempre tem o dia em que o “chefe” passa o bastão. E nos dias atuais, o chefe, muitas vezes, é o próprio “bastão”… Fui! (fumar meu cachimbo da paz…)

  • Destino

    Carmas e Dharmas. Livre arbítrio. Destino. Nunca sabemos ao certo até que ponto somos os responsáveis pelo nosso caos, ou se esse caos já estava programado há muito tempo, em outros tribunais e conselhos. Por que algumas mães são premiadas com filhos “perfeitos” enquanto outras trazem o fardo pesado de ver sua cria sem as mesmas oportunidades que saltitantes e energéticas crianças? Por que algumas pessoas simplesmente não dão certo na vida profissional? São preguiçosas ou apenas sem sorte? Por que muita gente, apesar de tentar com todas as suas forças, termina sempre só no final do domingo? Culpa delas ou do destino? Em contraponto existem os felizes, os sortudos, os realizados na vida. Esses são a exceção invejada de uma vida cobiçada. São a dura constatação de que o céu é o limite para alguns, enquanto a realidade de tantos outros é bem diferente. Para fazer de um limão uma “boa” limonada é necessário açúcar e gelo, não somente boa vontade… E assim empresas do mundo todo fazem rios de dinheiro, investindo em “sonhos” para ajudar a muitos, a fugir, ainda que temporariamente, do seu carma. São elas, empresas de cosméticos, de produtos light & diet, de informática, de cigarro, de remédios, de novelas, de criação de ídolos. Há sempre um produto certo para alguém que precisa amenizar as cicratizes da sua vida. E há, por fim, o melhor de todos os produtos para curar ou tratar as dores da alma, de um destino irreparavelmente, bege: a espiritualidade. Ela nos ajuda a compreender melhor os porquês da vida e, se ainda assim, não conseguimos entendê-los, há sempre aquela frase reconfortante que diz que o “destino” era esse… Fui! (comprar quilos de chocolate para compensar meus dramas carmáticos…)

  • Matriz e Filial

    Mãe é bom. Mãe é lindo. Mãe é divino. Mas mãe também é só mãe. Simples e finita. É assim que as "mães do mundo" deviam se portar: finitas em si . Se comportando como "Serviços exclusivos" que têm assistência pós-venda e que disponibilizam um telefone de call center para qualquer emergência emocional. O problema de muitos filhos é que a sua mãe não se limitou a pari-lo, criá-lo, educá-lo e amá-lo. Ela quis mais. Quis que seu filho fosse, tal qual "Deus", sua "imagem e semelhança". É sua filial no mundo. Só que uma filial modernizada, automatizada e produtiva. Seu Business Plan projeta o sucesso, mas o padrão de negócios é sempre o mesmo da "Matriz". A presidência pode pertencer ao filho, detentor utópico das rédeas da sua vida. Mas no Conselho de Administração da Holding sempre está aí, sentada em posição de acionista majoritária, sua mãe. Doce e frágil. Dominadora e imponente. Se não em presença física, com certeza em pensamento. Há filhos que se revoltam e escolhem um padrão justamente contrário ao da Matriz imposta. Há os filhos que aceitam passivamente o controle acionário e vivem conforme o padrão involucrado. Há outros que nem se percebem nessa roda-viva do seu relacionamento materno. Há também, e por fim, os sortudos. Aqueles que são livres para escolher ser uma Apple ou um salão de cabeleireiros. Livres para escolherem ser o que quiserem. Esses, levam da sua "Fábrica Materna", não um manual de instruções, mas um aprendizado para a vida deles: a satisfação de todos os clientes que conviveram com essa maravilhosa empresa que desenvolve "empreendedores": sua mãe. Fui! (Pensar na possibilidade de não ter mais filial...)

  • Egrégora

    Não importa em qual religião você acredita, o que importa é ter Fé… Pelo Poder de Deus Pai Todo Poderoso, Pelo Força de Oxalá, Pelo Amor de Jesus Cristo, Pelas Palavras do Profeta Moisés, Pela Luz de Buda, Pelas Dádivas do Profeta Maomé, Pelos Raios Violetas de Saint Germain, Pela Lança de Ogum, Pelas Armas de São Jorge, Pelo Fogo de Iansã, Pelos Milagres de Santa Bárbara, Pela Fé de Santa Rita de Cássia, Pelo Manto Misericordioso de Oxum, Pelas Graças de Nossa Senhora da Conceição, Pela Flecha de Oxósi, Pela Clemência de São Sebastião, Pelas Águas de Iemanjá, Pelo Ventre da Virgem Maria, Pelo Cajado de São Judas Tadeu, Pela Justiça de Xangô, Pelo Caminhar de São José, Pelo Sorriso de São Cosme, São Damião e Doum, Pela Espada do Arcanjo Miguel, Pelas Bênçãos dos Pretos Velhos, Pela Estratégia e Clarividência dos Ciganos, Pelas Matas dos Caboclos, Pelas Asas do Arcanjo Gabriel, Pelo Jogo do Malandro, Pela Formosura da Pomba-Gira, Por Todas as Egrégoras, Por Toda a Energia Positiva, Pela Vida. Salve!

  • Doação de Órgãos

    É linda a ideia de, depois de mortos, ainda podermos dar a vida! É até poético… Compactuo com essa teroria e, se minha “consciência” permitisse, doaria todos os meus órgãos. Mas tenho que fazer o meu sorriso amarelo, o mesmo que faço para a criança faminta no sinal de trânsito quando não lhe dou tostão: “sinto muito meu lindo, mas se eu te der dinheiro vou estar atrapalhando todo um sistema…” Mas que se dane! Dou o dinheiro mesmo assim! O dinheiro, porque os meus órgãos não dou de jeito nenhum! Podem me chamar de medrosa, não me importo… Eu gostaria de poder ajudar quando partir, mas… A verdade é que não confio no sistema de saúde do Brasil. Nem no sistema de saúde do Mundo. Tenho filhos pequenos para criar e marido para amar. Não vou arriscar uma “eutanásia” antes do tempo só porque minhas chances podem ser pequenas, e escutar, em um estado moribunda, de um “ético” médico: “afinal ela é doadora de órgãos, pode ser mais útil do lado de lá”. Quantas histórias existem de pessoas que, quiçá, poderiam ter sido salvas? E quantas existem e não sabemos? O fato é que, enquanto os corruptos estiverem roubando dinheiro da máquina, ao menos a minha máquina continuará aí, bem vivinha… Não temos a certeza de que atrocidades acontecerão, no caso de um acidente, mas tampouco temos a segurança de que o risco é mínimo. Declarar-se doador nos dias de hoje é um tiro em direção à salvação de uns, mas que pode facilmente sair “pela culatra”… Fui! (com todos os meus órgãos grudadinhos no meu corpo!)

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