Dia das mães chegando e, como sempre, celebramos a existência de nossa majestosa e icônica "mãe". Lembramo-nos também do muito que somos quando recebemos esse título por mérito e amor entregue.
É, sem sombra de dúvidas, um dia a ser comemorado e, mesmo com toda a carga comercial a que este dia remete, não podemos nos negar a entregar algumas doses de emoção ao tema maternal... afinal, somos todos filhos do sagrado feminino, aquele que nos mantém aquecidos até o momento em que adentramos este mundo congelante, mesmo com seus 40° Celsius!
E, entre abraços e lembranças confortantes, remeto-me a alguns momentos em que a figura materna assumiu um outro rosto, um diferente da origem que sempre acompanhou a palavra mãe durante minha jornada: o rosto delas, que me acomodaram gentilmente em seu colo nos momentos em que eu mais precisava. Elas são as mães que encontrei pelo caminho, as mães que me apoiaram nos obstáculos que a vida me impôs, as mães que me fizeram amadurecer quando me cobraram uma resposta melhor do que a desculpa que eu tinha para me esconder sob meus infinitos problemas... elas, as mães que me suportaram nos momentos em que eu mesma não conseguia escutar o tom da minha voz e, por fim, elas, as mães que me consolaram quando nada mais havia para ser feito.
Para essas mães eu entrego meu mais profundo amor, minha gratidão e meu reconhecimento. Afinal, foram elas também que me entregaram o que eu eu tanto precisava para chegar até aqui; foram elas, as mães que eu encontrei pelo caminho, que me ajudaram a me transformar em um alguém muito melhor do que eu havia planejado e que me deram a oportunidade de devolver ao universo um pouco desse amor incondicional chamado "amor de mãe".
E você? Têm sido mãe para alguém durante essa jornada chamada "vida"?
Fui! (Agradecer...)
Cris Coelho para Crônicas da Maria Scarlet