Meus namorados, todos meus. Eles fazem parte do meu enredo mais erótico e compõem a poesia do meu orgasmo, cada vez que sussurro seus nomes baixinho na minha mente perversa.
São todos meus amantes nos momentos de solidão; são todos providenciais nos momentos de carência, e são todos dispensáveis nos meus momentos de plenitude, onde me cerco das várias versões de mim, em uma cadência infinita de possibilidades…
Meus namorados não me desapontam em trazer meu orgasmo urgente e aumentam minha libido só pelo fato de estarem ali, presentes no espaço secreto do meu desejo mais genuíno. Eles não falham em meus momentos de aflição e não se afastam do meu corpo melado quando preciso do calor das suas mãos.
“Meus namorados não me desapontam em trazer meu orgasmo urgente e aumentam minha libido só pelo fato de estarem ali, presentes no espaço secreto do meu desejo mais genuíno.”
Meus namorados são ótimos; eles são carinhosos e brutos na medida certa do meu tesão e enxergam minhas vontades em doses descompassadas de puritanismo e devassidão.
São promíscuos e malvados na dose certa, são masculinos e femininos na medida do meu desejo e são muitos, vários, uma multidão.
Não, não sou poliamorosa nem uma menina safada; não traio meu marido e não tenho a pretensão de relacionar-me com nenhum outro homem, mas mantenho meus namorados à distância de uma mão, sempre que preciso do calor dos seus corpos junto à imensidão da minha libido e no enredo de todos os meus desejos…
Fui! (Namorar muito todos eles…)