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- Border Não Mono
Sempre me questionei muito, com diversas dúvidas a meu respeito, nunca tendo certeza do que eu queria pra vida ou para o amor. Será que estou fazendo isso porque minha amiga gosta ou porque eu gosto? Quero mesmo ir nessa balada ou estou indo porque é algo que meu namorado gosta de fazer e eu preciso gostar também? Assim também foi meu questionamento com a não monogamia; será que estou aceitando esse formato porque não quero perder a pessoa com quem me relaciono? Será que isso não passa de medo de ser abandonada? Refleti a respeito de isso e (ufa!) a não monogamia está em mim porque quero mesmo! Mas ela é bem menos leve do que deveria, na minha cabeça todo pequeno problema é um problemão que não consegue ser resolvido de jeito nenhum, os sentimentos ruins estão sempre no seu máximo beirando a raiva, o que me leva a ataques onde em alguns momentos acabo me machucando fisicamente, e machucando emocionalmente quem esteja comigo e tudo em vão porque os ataques só são da boca pra fora e dificilmente quero dizer tudo o que disse, mas o estrago já está feito, não consigo pegar as palavras que saíram e engoli-las como se nada tivesse acontecido. E para conversas olho no olho, preciso de atenção redobrada uma vez que meu cérebro decide dar uma passeada e não escuto uma palavra do que me foi falado, “eu juro que ligo sim para o que você tá falando, espera por favor, pode repetir?” Quando eu gravo vídeos falando de resoluções na relação, eu estou nos meus dias bons, onde a grama é verde, o sol brilha a pino, e tudo o que a gente quiser a gente pode fazer, mas esses dias são raros, uma escassez desenfreada, por isso tento aproveitá-los ao máximo. Eu sei que os match’s que dei não vão pra frente, não pelas pessoas serem ruins de papo, mas porque vou enjoar e não vou conseguir dar continuidade aos assuntos, sei que os amigos vão se afastar porque eu me afastei primeiro, sei que entrar em relacionamentos novos vão ser mais difíceis, porque sempre estarei paranoica com cada mísera coisa que o outro fizer, sei que vou ter que me controlar e estudar duas vezes mais e ter cuidado com as piadas autodepreciativas, não é todo mundo que vai entender o meu humor e achar graça. O border (Borderline) e a não monogamia vão de encontro muitas vezes, mas na não monogamia tenho espaço e apoio, alguns sentimentos são maiores que outros, mas posso ir e vir, ser o que quiser, e é por isso que sou. Giovanna Rodrigues para a coluna Não Monogamia Encontre-a no Instagram: @snaomono
- A IA está aí. E agora?
No início de maio, o Brasil, mais especificamente a cidade do Rio de Janeiro, sediou a primeira edição do Web Summit na América Latina, evento mundial realizado tradicionalmente na Europa. Grandes e pequenas empresas, startups, profissionais e estudantes compartilharam ideias numa grande arena de tecnologia e inovação. A grande protagonista desta edição foi a Inteligência Artificial (IA), e não sou eu quem está afirmando. Todas as mídias especializadas foram uníssonas ao apontar a IA como o principal tema do evento, que foi abordado em diferentes perspectivas, envolvendo benefícios, riscos, oportunidades, ausência de regulamentação, entre outros. O ChatGPT, obviamente, foi assunto nas falas e discussões, tanto dos especialistas quanto dos curiosos (como eu). Eu tive o privilégio de participar de todos os dias do evento, representando a Vibra Energia, uma das patrocinadoras do evento, que, diga-se de passagem, impactou com um estande que virou o point da inovação no evento (eu sei, não tem isenção alguma nesta minha afirmação), mas juro que este texto não é publi e que vou compartilhar minhas reflexões aqui. A inteligência generativa é realmente surpreendente, e você já deve saber que ela é capaz de escrever textos completos, de criar imagens que parecem obras de arte, de desenvolver vídeos incríveis (veja a campanha “Obra de Arte” da Coca-Cola), além de acelerar processos, só para citar algumas possibilidades que estão sendo exploradas. A IA está progredindo rapidamente e desempenhando um papel cada vez mais importante em diversos setores da sociedade, até mesmo na medicina. Diante de tantas oportunidades, imagino que você também já pode ter parado para refletir sobre o impacto da inteligência artificial na sua carreira. É natural a gente se questionar: “e agora?” Tem gente que enxerga a IA como uma adversária, assim como outros a enxergam como uma aliada. E você, também escolheu um lado? Eu não tenho dúvida que lutar contra os avanços tecnológicos é um esforço inócuo que só prejudica a nós mesmos. O melhor caminho é sempre surfar na onda e nadar no sentido da correnteza, para não “levar um caixote” e parar na areia da praia. Eu sou da geração que ia para a biblioteca pública e fazia pesquisas escolares usando as enciclopédias Barsa e vi a internet chegar e acelerar as minhas pesquisas de conhecimento (depois da meia-noite, em que o custo da ligação era menor – eram os velhos tempos da internet discada, que nem todos entenderão). Se eu, que vivi essa grande mudança, não consigo fechar os olhos para as oportunidades que inteligência generativa pode trazer para otimizar os processos no trabalho e até as minhas necessidades pessoais, imagina quem já nasceu vendo tudo mudando com a tecnologia acelerando e indo parar na palma da mão! Tudo que nos proporciona economia de tempo retorna para nós, seja com o alcance mais rápido das entregas profissionais, seja na possibilidade de direcionar mais tempo a atividades que dependem exclusivamente de nós (pessoas). Por isso, não podemos nos fechar para mais esta onda chegando. Sim, a IA irá transformar o mercado de trabalho. Algumas tarefas rotineiras e repetitivas continuarão sendo automatizadas, mas isto cria oportunidades para que os profissionais se concentrem em atividades mais complexas e criativas, que exigem habilidades humanas únicas, como pensamento crítico, resolução de problemas e empatia. Também não podemos esquecer que com a IA vem o aumento da demanda por profissionais especializados nessa área de desenvolvimento tecnológico, o que também impulsiona a necessidade de professores para formação na área em cursos e programas de treinamento e capacitação em empresas e instituições de pesquisa. Sem contar as questões relacionadas à regulamentação e à ética no uso da IA, como privacidade, segurança de dados, preconceito algorítmico e responsabilidade digital. Novas oportunidades surgem com essas discussões. Eu sei que nos parece que a IA tende a encolher os postos de trabalho mais operacionais e que as oportunidades que surgem estão concentradas em níveis mais especializados. Mas como eu prefiro olhar sempre o copo meio cheio, enfatizo que a introdução da IA não é sobre substituir postos de trabalho, mas sobre trabalhar em conjunto para alcançar resultados melhores e mais eficientes. A IA nos ajuda a escalar e oferecer mais soluções quando ampliar nosso alcance no modelo tradicional é inviável economicamente. E quando as organizações crescem, novas oportunidades aparecem. Quem é empreendedor e está iniciando um negócio, por exemplo, pode ainda não ter condição de contratar uma equipe de atendimento e vendas robusta, mas tem a possibilidade de se colocar numa vitrine virtual e ter comunicação simultânea com os clientes potenciais e gerar mensagens automáticas no whatsapp para facilitar a triagem do seu atendimento. Isto nada mais é que a automação ampliando o alcance e impulsionando pequenos negócios. Não estou negando que a IA possa ter um impacto significativo em funções específicas, como no passado o avanço da tecnologia também provocou em outras profissões. Com a chegada dos carros, no início do século XX, por exemplo, a indústria de carruagens e a atividade dos guias de carruagens foram impactadas. Os carros motorizados ofereciam uma forma mais rápida, eficiente e conveniente de transporte. No entanto, muitos guias de carruagens se tornaram motoristas, outros encontraram trabalho em garagens de automóveis, onde puderam aplicar suas habilidades de cuidar e manter os veículos, assim como alguns puderam migrar para o setor de turismo, aproveitando seu conhecimento sobre a história e atrações locais para se tornarem guias turísticos. Embora a forma de transporte tenha mudado, a experiência em cuidar dos veículos, transportar pessoas, orientar os viajantes e fornecer informações valiosas se manteve relevante. O mesmo aconteceu com as telefonistas, com a introdução dos sistemas de comunicação automatizados. No entanto, as telefonistas eram treinadas para fornecer um atendimento personalizado aos chamadores, tratando-os de forma cortês e profissional, e tinham conhecimento sobre a organização. Assim, muitas delas foram redirecionadas para outras funções dentro das próprias empresas, como atendimento ao cliente, recepção e suporte administrativo. Em resumo, tudo se concentra na capacidade de aplicar seus conhecimentos e habilidades, não necessariamente na forma de execução, bem como no profissionalismo demonstrado, independentemente da sua função. Estas são as condições básicas para estar preparado para surfar na próxima onda, e esta capacidade de adaptação e flexibilidade, essencialmente humanas, nos diferencia da IA. A onda está vindo. Quem vem? Érica Saião para a coluna Mulher & Carreira Encontre-a no instagram: @erica.saiao
- A linha do tempo (Vergonhosa) do mundo LGBTQiAP+
Este texto é tão somente para ilustrar a nossa vida com a história dos “avanços” conquistados pela população LGBTQiAP+. Se faz sim, para registrar ao menos aqui neste veículo até onde, como e o que falta ainda para alcançarmos o pedestal de honra da dignidade lógica da humanidade. Trazer um pouco da história dos gays, lésbicas, transexuais, travestis, intersex, queer, assexuados e etc...Trazendo uma pauta reafirmando a existência de todos nós. A necessidade de dizer quem somos está em assegurar o direito sobre nós mesmos, nossos corpos, mente e tentar combater a invisibilidade a nós imposta desde sempre. Temos uma história construída a base de muita força e resistência que vislumbra a transformação da sociedade de forma a transformá-la em um lugar mais humano. Utopia? Veremos! Esta população sempre foi submetida às mais absurdas violências no mundo inteiro. Terapia de choque, lobotomia, torturas de inúmeras formas e requintes assustadores. Existem países que ainda, pasmem, ainda, criminalizam e estes são condenados a pena de morte. Em alguns países, as mulheres assumidamente lésbicas sofrem estrupo coletivo. O dia 28 de junho, é um marco na vida dessas pessoas, que ainda buscam conquistas e direitos “BASICOS”. Até os anos 1960, era crime nos Estados Unidos da América ser homossexual. Estou falando dos EUA. 1978 – Tem início a organização do Movimento LGBT A Rebelião de Stonewall em 1969 nos EUA. No Brasil, a Ditadura Militar (1964 a 1985). O primeiro jornal de temática homossexual de circulação nacional “O Lampião da Esquina” na mesma época era fundado o Movimento Homessexual Brasileiro (MHB). Juntando a estes o Grupo de Afirmação Homossexual e mais um jornal de lésbicas, ChanaComChana. 1979 – Primeiro Encontro Brasileiro de Homossexuais Na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no dia 16 de dezembro, aconteceu o 1º Encontro de Homosexuais Militantes. A importância disso foi mostrar como o movimento LGBT estava crescendo e ganhando força. 1980 - Começa a ser questionado o termo “Orientação Sexual” no lugar de “ Opção Sexual” 1983 - Luta pela Visibilidade Lésbica Em São Paulo, bairro de Santo Antônio, Bela Vista, na capital paulista, o Ferro’s Bar, conhecido da comunidade LGBT, não era aberto a todas as pessoas desta sigla. Um grupo de lésbicas foi expulso ao tentar distribuir o jornal ChanaComChana. O dia 19 de agosto é um marco para as meninas lésbicas, por promoverem um protesto. Dia 19 de agosto também conhecido como o Dia do Orgulho Lésbico. 1985 - Despatologização da Homossexualidade e Luta Contra a AIDS Ser gay nesta época tornou-se muito pior que antes e que agora. Surgia a peste gay. Período bem difícil para esta população. Na Bahia nascia o Grupo Gay da Bahia (GGB), este grupo de extrema importância, inclusive com campanha conseguiu retirar da lista de doenças do Conselho Federal de Medicina do Brasil a homossexualidade. Surge o Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA), o Triângulo Rosa. 1992 - Fundação da Associação de Travestis e Liberados (ASTRAL) Travestis e Transexuais extremamente marginalizados, ignorados, perseguidos, no Rio de Janeiro é fundada a Associação de Travestis e Liberados (ASTRAL). Iniciando o movimento Nacional de Travestis e Transexuais e no Piauí é eleita a primeira travesti para um cargo público. A vereadora Katya Tapety. 1997 - Primeira Parada do Orgulho LGBT Junho, capital paulista, Avenida Paulista, um sol lindo, forma-se um rio humano. A 1ª Parada do Orgulho Gay. Uma forma de ampliar todas as vozes desta sigla. Ainda hoje, é considerada a maior parada gay do mundo, conseguindo reunir centenas de milhares de pessoas, sem comentar as cifras que o evento traz para a maior capital do país. 1999 - Proibição da “Cura Gay” O Conselho Federal de Psicologia proíbe os “tratamentos” chamados de “A cura gay” que tentavam impor a sexualidade heteronormativa. 2002 - Redesignação Sexual A cirurgia de redesignação sexual também conhecida como “mudança de sexo”, do sexo masculino para o sexo feminino, foi finalmente permitida pelo Conselho Federal de Medicina. 2010 - Redesignação Sexual – Do sexo feminino para o sexo masculino. A cirurgia de redesignação sexual também conhecida como “mudança de sexo”, do sexo feminino para o sexo masculino, foi finalmente permitida pelo Conselho Federal de Medicina. 2011- União Estável entre pessoas do mesmo sexo Apesar de estar na pauta do Supremo Tribunal Federal desde 1995, somente em 2011, os casais homoafetivos foram reconhecidos como entidade familiar e conseguiram assim, finalmente estabelecer oficialmente os seus relacionamentos e o direito inclusive de adotar filhos. 2013 - O Conselho Nacional de Justiça aprova resolução que obriga cartórios a realizar o Casamento Civil entre Homossexuais. 2016 -Transgêneros são permitidos ao nome social 2018 - Utransgêneros podem alterar o seu registro civil nos cartórios O Supremo Tribunal Federal autoriza a mudança do nome e sexo de registro de transexuais e transgênero, mesmo daqueles que não passaram pela cirurgia de redesignação sexual. 2019 - Criminalização da Homofobia 2019 - Liberação para a doação de sangue O número de assassinatos, suicídios, mais todas as arbitrariedades sofridas por esta população, ainda não sensibiliza a maioria de nós. Essas pessoas já foram descriminalizadas pelo simples fato de serem diferentes. Ser diferente assusta. A necessidade de amadurecermos os dogmas verdes e enraizados há uma centena de anos com informações retrógradas, machistas e veladas por posicionamentos maduros, sérios e atuais. Não é necessário aceitar, compactuar, mas sim respeitar. Muitas, inúmeras questões ainda estão em pauta, principalmente aqui em nosso Brasil varonil, que ainda é o país onde mais se mata transexuais e travestis em todo o mundo. E ainda cerca de noventa por cento da população de transexuais e travestis do país são empurradas para a prostituição como a única e principal possibilidade de subsistência. Sim, senhores e senhoras, são obrigadas por nossa sociedade a se prostituir para comer, viver ou melhor sobreviver. O Brasil é o pais onde mais se consome pornografia de travestis e transexuais. Percebe a ironia? O mesmo homem que consome, aquele que trepa, é o mesmo homem que mata. Precisamos reavaliar, repensar as nossas posturas e valores. Não precisa participar da putaria, mas é necessário respeitar essas pseudo putas! Jogê Pinheiro para a coluna Espartilho Trans Encontre-a no instagram: @jogepinheiro
- Aprendendo um pouco sobre descrição de imagens
Quando estamos na internet, por exemplo, recebemos fotos, vemos gráficos e infográficos nas notícias, ilustrações, memes e, não podemos esquecer, figurinhas nas conversas de whatsapp. Estamos tão acostumadas com esses recursos visuais, agindo como se sempre estivessem ali fazendo parte do nosso cotidiano. Mas, você já parou para pensar na quantidade de imagens que consome por dia? Com certeza não. Para uma pessoa que enxerga não há barreiras impedindo o acesso a essas informações, mas para pessoas com deficiência visual ou baixa visão, as imagens podem ser um grande entrave quando acessam sites e redes sociais. Isso acontece porque a maioria desses conteúdos não possuem texto alternativo para ser lido pelo leitor de tela (recurso de tecnologia assistiva), permanecendo inacessíveis para essas pessoas. Em virtude disso, pessoas com deficiência se mobilizam em seus perfis nas redes sociais explicando como a ausência de acessibilidade digital os prejudicam em seus trabalhos, lazer e aspectos pessoais das suas vidas. Alguns influencers e produtores de conteúdo com deficiência costumam dar cursos ou dicas para que mais pessoas aprendam a fazer descrição de imagem em suas postagens, se tornando aliados à luta anticapacitista. Muita gente acha que é difícil fazer uma boa descrição, mas resolvi fazer um pequeno passo a passo aqui para ajudar, ok? Primeiro ponto: seja objetiva e sucinta A descrição serve para narrar o que contém na imagem, por isso quanto mais direto for seu texto, melhor será para a pessoa com deficiência visual interpretar o seu contexto. Comece falando o formato da imagem, ou seja, se é foto, card explicativo, ilustração ou gif. Segundo ponto: respeite a hierarquia das informações Identifique os personagens da imagem, se forem famosos cite os nomes. Caso contrário, use palavras neutras como criança, jovem, adulto, mulher, homens dentre outros. Terceiro ponto: use o verbo no presente Ao explicar o que acontece na imagem, utilize verbos no tempo presente. Exemplo: a criança está segurando um livro. Quarto ponto: contextualize a cena Traga elementos simples para narrar o que está na imagem, tendo sempre em mente que o texto descritivo deve ser direto e conciso. Exemplo: A criança está sentada no jardim segurando um livro. Pontos para serem evitados: O propósito do texto alternativo é oferecer informações para que a pessoa com deficiência visual consiga entender o que está presente na imagem, formando suas próprias ideias e opiniões sobre o conteúdo exposto. Para isso, evite emitir comentários do tipo "a flor é linda" ou "um rapaz feio" porque esse tipo de percepção é pessoal e desnecessária. A descrição de imagem é uma ferramenta importante para acessibilizar a internet, tornando-a um espaço mais inclusivo, portanto devemos levar esse recurso a sério e tomar os cuidados adequados. Se você não conhecia, agora já sabe como começar. Bora acessibilizar o seu perfil? Depois me conta como foi. Fatine Oliveira para a coluna Corpos sem filtro Encontre-a no instagram: @fatine.oliveira
- Eu casei com minha lista de desejos
Tenho uma confissão para compartilhar em meu primeiro texto aqui na revista Maria Scarlet. Antes de revelar todos os detalhes sobre minha incrível jornada amorosa e como sou a prova viva de que a lei da atração é realmente poderosa, quero expressar minha gratidão e honra por fazer parte dessa comunidade de mulheres incríveis, livres e criativas que encontro nesta revista. Sinto-me profundamente feliz e privilegiada! Tudo começou em 2020, no auge da pandemia, quando decidi reorganizar completamente minha vida e consertar tudo o que estava fora do lugar. Foi quando participei de uma formação com a renomada coach Paula Abreu e ouvi falar sobre a importância de criar uma lista e como podemos atrair tudo o que desejamos se acreditarmos verdadeiramente que somos merecedoras. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, percebi que a lei da atração não é apenas para as pessoas famosas ou para os grandes motivadores que nos inspiram diariamente, mas também para uma mulher com uma vida tranquila em uma cidade do interior do Paraná, como eu. Embora já tivesse ouvido falar da lei da atração antes, nunca a levei tão a sério. Mesmo quando Paula compartilhou sua própria história de como encontrou o homem dos seus sonhos através dessa prática, parecia absurdo para mim no início. Eu pensei que seria uma perda de tempo, algo sem fundamento. Não queria gastar cinco minutos da minha vida fazendo algo que parecia tão irreal. Confesso que resisti por algumas horas, mas acabei cedendo e fiz a tal lista, descrevendo as características que meu futuro companheiro deveria ter. O que finalmente me convenceu foi ouvir durante a formação que a maioria das mulheres reclama de ter "azar no amor" ou de ter dificuldades em encontrar um parceiro, mas muitas delas nem sabem realmente o que querem. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, percebi que a lei da atração não é apenas para as pessoas famosas ou para os grandes motivadores que nos inspiram diariamente, mas também para uma mulher com uma vida tranquila em uma cidade do interior do Paraná, como eu. Essa frase foi um verdadeiro soco no meu estômago! Comecei a refletir e percebi que nunca havia dedicado tempo suficiente para considerar tantos detalhes (que, na verdade, são prioridades) na busca por um relacionamento. Eu não sabia o que realmente desejava genuinamente. Quem eu merecia? Como essa pessoa deveria ser e agir? Quais eram seus valores e estilo de vida? Suas crenças e todos os outros aspectos importantes que eu precisava levar em consideração para alguém merecer estar ao meu lado? Depois que eu entendi e aceitei que eu era merecedora de um relacionamento saudável e de alguém que valorizasse quem eu sou verdadeiramente, que amasse minha essência e todas as minhas peculiaridades, alguém que considerasse meu estilo extravagante de vestir uma qualidade e que compartilhasse valores fundamentais como lealdade e honestidade, que na minha opinião são essenciais para uma relação verdadeiramente feliz, eu fiz exatamente o que aprendi: criei uma lista de desejos com todas as características que eu imaginava em uma pessoa para ter um relacionamento. Entre outras coisas, incluí gostar de leitura (aliás, nós nos conhecemos porque Daniel leu meu livro - mas essa é outra história), apreciar música e arte em geral, sempre acreditei que conexões baseadas em interesses comuns ou, pelo menos, interesses semelhantes, têm mais chances de prosperar e levar a um nível mais profundo de relacionamento. Minha lista de desejos foi preenchida com todas as características que eu considerava importantes. Durante dois anos, não aceitei nada menos do que eu merecia. Conheci algumas pessoas nesse período, mas como eu já sabia o que esperava, não continuei adiante. Até brincava com o universo, dizendo: "Quer me enganar? Saiba que estou atenta e não aceitarei nada menos do que mereço!" Em setembro de 2022, conheci o Daniel e, a cada conversa, ficava mais impressionada com a conexão que tínhamos. Percebemos que enxergamos e sentimos a vida de maneiras semelhantes, compartilhamos ambições e metas de vida parecidas. Aos poucos, cheguei à conclusão de que ele era a pessoa da minha lista. Em um determinado momento, durante uma conversa sobre objetivos, contei a ele sobre a lista e, surpreendentemente, ele também tinha sua própria lista de desejos e me confessou que eu era exatamente o que ele procurava. Compartilho essa história porque ainda ouço muitas pessoas dizendo coisas como "desisti do amor" ou "não tenho sorte no amor", inclusive de amigas próximas. O que não percebem é que, na verdade, estão atraindo mais do mesmo. O que projetamos para o universo é o que recebemos em troca, ele entende aquilo que desejamos e nos envia mais experiências semelhantes, nós recebemos exatamente o que pedimos. Todas nós precisamos cuidar de nossos pensamentos, prestar atenção nas informações que enviamos ao universo, pois ele irá concordar e nos proporcionar mais experiências semelhantes. Todas somos merecedoras de relacionamentos saudáveis e felizes, onde sejamos respeitadas e amadas em nossa essência. Conexões verdadeiras e amor sincero existem, às vezes nós só precisamos limpar nosso filtro e começar a manifestar informações diferentes do que nos habituamos. Ah, Daniel e eu estamos morando juntos desde janeiro porque conexões assim a gente não pode ignorar, não é mesmo? Se ficou tentada, faça sua lista! Você será surpreendida pelos resultados maravilhosos que a vida pode oferecer quando você se coloca como merecedora e se permite atrair tudo o que deseja. Então, faça a sua parte e já vá visualizando como será. E desde já, seja grata! Ive Bueno para a coluna Universo Feminino Encontre-a no instagram: @euivebueno
- Mulheres x Mulheres, perdemos sempre!
Não gosto de estereótipos, nem dessas pseudo verdades repetidas à exaustão para fazer a gente acreditar. Mas devo admitir: que classe desunida a das mulheres! A gente já avançou tanto nos últimos anos na questão do apoio mútuo, da sororidade, que me choca perceber que o clichê da disputa feminina está tão arraigado na sociedade que algumas mulheres, progressistas até, acham normal diminuir outras mulheres, por serem mulheres. Óbvio que apoiar incondicionalmente só porque é mulher não justifica! Tem mulher golpista, tem mulher oportunista, tem mulher falsa, tem de tudo. O problema é quando os ataques vêm pelo fato de sermos mulheres. E ainda tomando como parâmetro a régua das atitudes que devemos ter segundo as regras de conduta arcaicas que nos impõem. Como quando mulheres criticam outras pelo tamanho da roupa, por exemplo, isso para ficar num exemplo bem corriqueiro. Pior quando mulheres criticam outras por fazerem um aborto, por denunciar assedio ou relações abusivas... são mulheres fragilizadas que precisam de apoio, não julgamento, e é assustadora a quantidade de dedos femininos apontados na direção das que precisam de acolhimento. Me lembrei da jovem atriz que foi exposta, primeiro por uma mulher desonesta dentro de um hospital, ao revelar a história de sua secreta gravidez e entrega da criança para adoção, e depois por homens e até uma mulher, vendedores de notícias sensacionalistas por audiência. Em comentários de postagens, algumas mulheres, se sentindo juízas da vida alheia, cravam frases feitas como verdades absolutas, sem um pingo de empatia. É a forma de se sentirem superiores às outras, imagino, mas que necessidade danosa, é por vezes uma irresponsabilidade! Nós, mulheres maduras, tendemos a ser mais críticas. Temos a experiência, que pode nos fazer sentir-nos conhecedoras da “verdade” (como se houvesse só uma). Temos às vezes um ranço, mágoas, traumas gerados por outra mulher. Atacamos todas, mas na verdade nos referimos só a uma, que nem está nos ouvindo. Já fiz isso algumas vezes. Porque meu pai acabou saindo de casa para casar com a amante, e deixou minha mãe sem sustento e sem chão, eu rotulava todas as mulheres que eram amantes de homens casados. Quando me apaixonei por um, fui obrigada a revisar meus conceitos... Mas, de novo, sem generalizar. Tem sim mulher que vira amante por interesse, tem mulher que trai amiga pelo prazer da conquista, ou para se sentir superior. Eu mesma fui vítima de uma hipócrita - dessas que nas redes sociais é a ‘boazinha-defensora-de-minorias’ – que aproveitou um momento em que eu estava muito fragilizada e se fingiu de minha amiga, para obter informações sobre meu namorado e nosso relacionamento, e usar para trepar com ele. Pois é, foi só isso que ela conseguiu para ela. Para mim, ela conseguiu um livramento, pois apesar do relacionamento estar ruim, eu não conseguia sair dele (relacionamento abusivo é um tema interessante, qualquer dia vale falarmos sobre). Ela acabou me fazendo um favor, mas não era a intenção. "Nós, mulheres maduras, tendemos a ser mais críticas. Temos a experiência, que pode nos fazer sentir-nos conhecedoras da “verdade” (como se houvesse só uma). " Apesar de sermos as mais críticas, somos, nós mulheres maduras, alvo constante deste julgamento implacável. Já conversamos sobre isso: se fazemos plástica, queremos parecer garotinhas; se não fazemos, somos desleixadas; e por aí vai. Ana Lúcia Leitão para a coluna 50+ Encontre-a no instagram: @aninhaleitao2
- De saia curta
Por Gabriela Carvalho Naquela noite, ela estava decidida a arrasar. Colocou seu vestido branco longo com uma fenda na perna e um decote generoso. Ao chegar na festa, todos os olhares viraram em sua direção. Seu cabelo louro contrastava com sua pele dourada de praia. Sua perna discretamente aparecia sobre a fenda, que se abria com o vento. Os sussurros começaram e, por incrível que pareça, os comentários mais maldosos vinham de mulheres, que, ao invés de apoiá-la, criticavam-na em sua maneira de vestir e se apresentar. Ela estava em seu canto, acompanhada de seu parceiro, e somente por ele queria ser desejada e apreciada. Mas de maneira intrigante aquilo parecia ser um risco para as demais mulheres que se encontravam no recinto. Por que nós, mulheres, agimos e nos sentimos assim? Não deveríamos apreciar o belo e elogiar, ao contrário de censurar e nos sentir ameaçadas? Como se não bastasse os homens nos julgarem pelo tamanho de nossas saias, somos também julgadas por nós mesmas! É preciso que haja mais união. É preciso que nos vejamos como uma provável amiga, não como um inimiga. “É preciso que haja mais união. É preciso que nos vejamos como uma provável amiga, não como um inimiga.” É preciso cortar na carne os próprios preconceitos. Não sejamos julgadas pela forma como nos vestimos, pois antes da vestimenta que nos cobre (ou não cobre), vem a atitude. E a esta devemos nos ater. Uma mulher com atitude pode estar pelada, que não será sentenciada. Que o diga Demi Moore ao pousar nua e grávida para a revista Vanity Fair. A capa da edição de agosto de 1991 funcionou como uma espécie de celebração do corpo feminino durante o período da gestação, tendo a artista lançado a moda das fotos ousadas durante a gravidez e dando muito o que falar. Optemos mulheres, por ter o que falar, e, preferencialmente, que seja bem uma das outras. Matéria de Gabriela Carvalho para a coluna Empoderamento Feminino . Encontre-a no Instagram @gabizinha_carvalho
- Licença-Maternidade e Salário-Maternidade
O Salário-Maternidade e a Licença-Maternidade são dois benefícios garantidos por lei às mulheres que dão à luz ou adotam uma criança. O objetivo é garantir que a mãe tenha um período de recuperação e adaptação após o nascimento ou adoção do filho, sem prejudicar sua renda e emprego. O salário-maternidade é um benefício pago pela Previdência Social às mulheres que contribuem ou contribuíram para a seguridade social. Ele é pago durante os 120 dias de licença-maternidade, e pode ser com possibilidade de prorrogação para 180 – em que a mulher ficará afastada das atividades laborais. A licença-maternidade, por sua vez, é um período de afastamento do trabalho garantido por lei à mãe. Durante a licença maternidade, a mulher não pode ser demitida, a não ser por justa causa. Além disso, ela mantém todos os benefícios do trabalho, como plano de saúde e vale-transporte. É importante destacar que o salário-maternidade é pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e a licença-maternidade é garantida pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Licença-Maternidade Em seu artigo Art. 392, a CLT garante à empregada gestante o direito de tirar licença-maternidade por 120 (cento e vinte) dias. A lei exige que a empregada deve notificar o seu empregador, mediante atestado médico, sobre a sua gestação. Dessa forma, a colaboradora tem o direito de iniciar o seu afastamento do emprego entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e o dia do nascimento do bebê. Em resumo, todas as mulheres que contribuem ou contribuíram anteriormente - pelo menos 12 meses antes do parto - para a previdência social têm direito ao salário-maternidade, enquanto a licença-maternidade é destinada a todas as trabalhadoras com carteira assinada. Salário-Maternidade Para solicitar o salário-maternidade, a mãe poderá entrar em contato com o 135, fazer o pedido pela internet, através do site Meu INSS, ou pessoalmente em uma agência da Previdência Social, através de prévio agendamento. Vale ressaltar que esses benefícios são fundamentais para a proteção e cuidado com a saúde da mãe e do bebê, garantindo um período adequado de recuperação e adaptação à nova rotina. Além disso, a licença-maternidade é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê nos primeiros meses de vida, já que permite à mãe dedicar tempo integral ao cuidado do filho. É importante destacar que muitas mulheres têm dificuldade em conciliar a maternidade com o trabalho, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê nos primeiros meses de vida, é essencial para permitir que a mãe tenha um período de afastamento do trabalho para se dedicar integralmente ao cuidado do bebê, sem prejudicar sua renda e estabilidade financeira. Além disso, o salário-maternidade contribui para promover a igualdade de gênero no mercado de trabalho, ao garantir que a mulher possa se afastar do trabalho por motivo de maternidade sem prejuízo em sua renda e carreira profissional. Isso é especialmente importante em um contexto em que muitas mulheres ainda enfrentam discriminação e desigualdade de oportunidades no mercado de trabalho. Portanto, o salário-maternidade e a licença-maternidade são garantias legais importantes para as mulheres que se tornam mães, garantindo a proteção da saúde e dos direitos trabalhistas durante esse período tão especial da vida. Sua importância é indiscutível, e sua ampliação e aprimoramento devem ser pautas constantes. Manuelly Mattos para a coluna Direitos das Mulheres Encontre-a no Instagram: @manuellymattos.adv
- Como funciona a resposta do corpo ao estresse
O que é estresse? Todos nós experimentamos estresse em nossas vidas, embora possamos usar diferentes exemplos para descrevê-lo. Você pode associar o estresse a um trânsito intenso, uma doença preocupante ou uma discussão com seu parceiro. Se você fosse um médico, no entanto, você rotularia essas definições como exemplos de eventos e circunstâncias estressantes. Mais especificamente, você definiria o estresse como uma resposta física automática a tais eventos, ou mesmo a qualquer circunstância que exija adaptação à mudança. Se o estresse específico que você está enfrentando é um acidente, uma discussão difícil ou a perspectiva de uma cirurgia dolorosa, cada ameaça potencial ou real desencadeia uma cascata de hormônios do estresse que produzem mudanças fisiológicas bem orquestradas. As sensações lhe são conhecidas: o coração dispara, os músculos ficam tensos e a respiração acelera. Mas exatamente como e por que essas reações ocorrem e quais efeitos elas podem ter quando repetidamente evocadas ao longo do tempo são questões que intrigam os pesquisadores há anos. Walter B. Cannon, fisiologista da Harvard, foi um pioneiro na exploração da bioquímica do estresse. Há um século, sua pesquisa o convenceu de que o medo não estava apenas na mente, mas também envolvia uma resposta física (você pode saber mais detalhes sobre essa pesquisa no e-book disponível no final deste conteúdo). Um olhar sobre a resposta ao estresse Desde então, os cientistas aprenderam muito mais sobre a reação do corpo ao estresse. Ela envolve o cérebro, o sistema nervoso autônomo e uma cascata de hormônios e outras substâncias que regem as funções involuntárias do corpo, como a respiração, a pressão arterial e os batimentos cardíacos. Enfim, é uma relação complicada, mas que vale a pena compreender. Sua resposta às ameaças começa no tálamo, uma parte do cérebro que recebe e processa informações dos sentidos. Instantaneamente, seu tálamo alerta o centro do medo no cérebro, a amígdala e outros centros emocionais do cérebro, que enviam sinais para o córtex motor. A partir daí, a mensagem para responder acelera as vias nervosas para os músculos, que ficam tensos, preparando-se para ações. Outro sinal da amígdala vai para o hipotálamo, uma parte do cérebro situada acima do tronco cerebral. O hipotálamo, por sua vez, transmite o alerta para a glândula pituitária próxima, que envia um mensageiro químico pela corrente sanguínea para as glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins. Adrenalina, noradrenalina e cortisol Em resposta, essas glândulas secretam uma série de hormônios do estresse, incluindo a epinefrina, comumente conhecida como adrenalina, que ajuda a acelerar seu corpo. As glândulas adrenais também liberam um segundo hormônio do estresse, chamado norepinefrina ou noradrenalina. Outros pesquisadores acrescentaram uma terceira descoberta – o hormônio cortisol. Quando você se depara com uma situação estressante, todos os três começam a percorrer sua corrente sanguínea, produzindo uma ampla gama de respostas fisiológicas. A resposta ao estresse Essa onda de hormônios prepara seu corpo para reagir à ameaça iminente. No caso de um perigo físico imediato, como o aparecimento súbito de um animal selvagem, você responde preparando-se para defender sua posição e lutar, ou então, fugindo para um local seguro. Sua respiração acelera à medida que seu corpo absorve oxigênio extra para ajudar a alimentar seus músculos. Da mesma forma, a glicose e as gorduras, que aumentam a energia, são liberadas dos locais de armazenamento na corrente sanguínea. Sentidos aguçados, como visão e audição, deixam você mais alerta. Seu coração bate – duas a três vezes mais rápido que o normal – e sua pressão sanguínea aumenta. Certos vasos sanguíneos se contraem, o que ajuda a direcionar o fluxo sanguíneo para os músculos e o cérebro. As células do sangue (plaquetas) tornam-se mais pegajosas, de modo que os coágulos podem se formar mais facilmente para minimizar o sangramento de possíveis lesões. A atividade do sistema imune aumenta, antevendo uma possível necessidade de precisar combater a infecção de feridas. Seus músculos – mesmo os minúsculos músculos de arrepiar os cabelos sob a pele – se contraem, preparando você para entrar em ação. Os sistemas do corpo que não são necessários para a emergência imediata são suprimidos para concentrar a energia onde ela é necessária. O estômago e os intestinos retrocedem em suas operações. A excitação sexual diminui. A reparação e o crescimento dos tecidos do corpo diminui. O lado positivo (estresse de curto prazo) e o negativo (estresse crônico) Nem todo estresse é ruim. Como você pode perceber, a resposta ao estresse pode ser extremamente útil em tempos de perigo físico ou quando você tem uma tarefa urgente a cumprir, e essa condição está associada ao estresse de curto prazo. Quando seu corpo experimenta repetidamente a resposta ao estresse, ou quando a excitação após um trauma terrível nunca é totalmente desligada, a resposta ao estresse do seu corpo pode ser descrita como mal-adaptativa ou insalubre. Nessa situação, a resposta ao estresse entra em ação mais cedo ou com mais frequência do que o normal, sobrecarregando o seu corpo, questão relacionada ao estresse crônico. Isso pode levar a problemas de saúde preocupantes. Um excelente exemplo é a pressão alta – um importante fator de risco para doença arterial coronariana. Nivelando a balança: resiliência É impossível evitar todas as fontes de estresse. Nossas vidas estão cheias de desafios físicos e psicológicos que nos impulsionam e que às vezes nos trazem recompensas satisfatórias. Mas enquanto você não pode selecionar as fontes de estresse, você pode aprender a percebê-las e lidar com elas de forma diferente. Você faz isso ao aprender como reduzir o estresse e também desenvolver resiliência – sua capacidade de lidar e de se recuperar do estresse. Matéria da Dra. Silvana Lins feita em parceria com a Essentia Pharma Encontre-a no instagram: @drasilvanalins
- Você
A espera de você… de alimentar minha alma e debater o que for; de ser tocada repetidas vezes por suas mãos indecentes, por sua boca voraz e por todo seu corpo que me machuca sem pudor. A espera dessa dor, de estar dentro de você, sem cansar de sentir seu orgasmo e mergulhar na sua aflição por ele. Não quero você por partes, quero as portas abertas para descobrir seus desejos mais sujos e seus pensamentos mais obscenos. Quero sua redenção. E sua paixão. Quero que você me sinta só pelo cheiro e que me dê o controle dos seus movimentos. Quero vibrar dentro de você e te fazer sofrer de tensão pela espera do meu toque…


















