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- Eu faço o que quiser; a cara é minha!
Trabalhei por mais de 30 anos como publicitária e executiva de marketing em empresas. Nunca fui muito vaidosa, então me maquiava o básico para o dia a dia: lápis, rímel e batom eram meus aliados. Só agora, na pandemia, quando passei mais tempo explorando as redes sociais, foi que me dei conta do poder de uma maquiagem bem feita. Pode literalmente mudar o rosto da pessoa! Isso sem falar dos procedimentos estéticos que vão nos moldando dentro dos padrões que a sociedade impõe. Com a nossa atual superexposição de imagem, cresceu também o questionamento sobre a artificialidade dos modelos de beleza. É inevitável que a gente se compare, se julgue e julgue os outros de acordo com um ideal estético, e até de saúde, que pode nem ser o ideal para nós. Há pouco tempo, li um artigo que fazia um histórico da celulite, mostrando que nos anos 50, com a entrada da mulher no mercado de trabalho e o consequente aumento do poder aquisitivo e de decisão, a celulite é apresentada por médicos como uma “doença”, coisa de mulheres, a ser tratada como questão de saúde mesmo! Com quantos mitos destes nós somos oprimidas, sem nem termos consciência? Quantos destes ideais que nos limitam foram normalizados na nossa vida, por décadas de aculturamento? Na sociedade de consumo, é importante gerar demanda. Tendo as mulheres como alvo, a ideia é gerar insegurança e insatisfação, para assim vender soluções para os “problemas” que são criados. Por isso, é importante que a gente se questione sempre que for julgar uma situação e, mais ainda, sempre que julgarmos a nós mesmas! Quando Madonna apareceu com o rosto inchado de botox ou sei lá o que ela fez, minha primeira reação foi a de muitos dos meus amigos: putz, tá horrível! Mas o fato de ser Madonna, essa mulher tão transgressora, me fez pensar: ela quer rejuvenescer, se enquadrar? Não parece que ela tenha mudado tanto assim de personalidade. Então, vai ver que ela acha bonito! Sim, não só ela, como várias jovens, menos de 20 anos até, fazem preenchimento labial, botox na cara toda... porque elas devem achar bonito assim. Mas como era uma mulher mais velha, já vem o povo dizendo que ela quer ‘rejuvenescer’. Todo mundo sabe a idade dela, então fica difícil esconder. Gosto estético não é igual, se a mulher está se sentindo feliz assim, isso é o que importa. Vale sempre a gente avaliar se não está se sentindo feliz porque está atendendo a um padrão estético que não é o seu na verdade, e sim um imposto pela estética machista, onde barriga de homem é charme, a de mulher não... Outro dia eu estava fazendo uma sessão de fotos na praia, modelando para uma grife de vestidos lindos e super originais. Acabei chamando mais ainda a atenção de todos porque a fotógrafa me desafiou a tirar fotos numa prancha de standup paddle, que eu nunca tinha andado! Deu tudo certo, só caí na água quando fui descer da prancha, depois das fotos rs. Tinha uma mulher madura nadando lindamente perto de mim, quando eu estava na água, e aí ela veio falar comigo. Elogiei a boa forma e a disposição, e ela achou que eu estava brincando, porque o corpo dela não está dentro dos padrões magros... e confessou que ela trabalha com turismo, pensava em divulgar seu trabalho nas redes sociais, mas tinha muita vergonha de se mostrar, pois não se via dentro do padrão esperado. Venho bombardeando-a de exemplos de mulheres que romperam estes tabus e estão lindas e loiras (pra usar o clichê), lindas e gordas, lindas e grisalhas, lindas e como elas quiserem, divando por aí. Espero que logo logo ela vire também um exemplo de quebra de auto-barreiras e, esteja mostrando toda a sua potência. Já eu venho quebrando minha resistência em ‘disfarçar’ imperfeições, e usando os truques de maquiagem que aprendo para me sentir mais bonita. Na verdade, é preconceito meu o ‘disfarçar’. O que faço é ressaltar ou minimizar traços do meu rosto que, assim, ficam mais harmônicos. Sou tão hiponga que, pasmem, eu achava que isso era falsear imagem... Claro que quando vou mostrar efeito de ação de produtos de redução de rugas, por exemplo, faço de cara lavada. Cada momento do seu jeito! Cada uma de nós temos nossas crenças limitantes; não tem receita e não é fácil a gente se empoderar. E ainda precisamos ter atenção sempre sobre nós, nossas vontades e desejos, e sobre o que nos é normalizado, mas que não nos faz felizes nem plenas. Como diz o ditado: “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. Vigiemos, pois, a nós mesmas, e deixemos pra quem não tem o que fazer ficar vigiando os outros! Ana Lucia Leitão para a coluna 50+ Encontre-a no Instagram: @aninhaleitão2
- A partilha começa na mesa (de reunião)
“Há um ditado chinês que diz que, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, ao se encontrarem, eles trocam os pães e cada um vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma ideia, ao se encontrarem, trocam as ideias e cada um vai embora com duas. ” Eu ouvi este ditado esta semana, contado pelo professor Mário Sérgio Cortella, que tanto admiro, ao vivo, no palco da Convenção de Vendas da empresa em que trabalho, que reunia nossos revendedores. E o professor Cortella ainda complementou, destacando que naquele fórum todos ganhavam o pão juntos e que, portanto, a troca de ideias era a forma de sairmos com mais do que entramos, para garantir que não nos faltasse o pão. Repartir ideias, para todos terem pão... Achei isso profundo, ainda mais se tratando de uma convenção que reunia tantos empresários, donos de seus próprios negócios, mas que estando vinculados a uma grande rede, se fortaleciam mutuamente. Este pensamento me acompanhou esta semana e trago aqui para refletirmos sobre como podemos relacionar com a nossa atuação profissional, dentro da nossa empresa. Quem ainda acredita que não compartilhar competências é a melhor forma de se manter essencial para a empresa, se perdeu no milênio passado. Ou, já entrou no mercado com a mentalidade defasada. Porque as competências precisam ser repartidas, para impulsionar o desenvolvimento coletivo. Não é um talento individual, mas sim uma equipe talentosa que é capaz de impulsionar o resultado. É isso que fermenta o pão. E se o pão cresce, garante que todos vão continuar a levar o seu para casa e ainda um pedaço maior. Compartilhar é a chave. Compartilhar ideias amplia o conhecimento coletivo. Compartilhar inseguranças oferece a oportunidade de esclarecimentos. Compartilhar dúvidas impulsiona entendimentos. Compartilhar erros promove aprendizados. E como o próprio termo já carrega em si, compartilhar significa dar algo de nós aos demais, portanto, é essencialmente voluntário, depende de cada um. A gente só conhece as ideias e pensamentos de alguém quando são compartilhados. Da mesma forma, somente conhecemos suas dúvidas e inseguranças, se forem externalizadas. Ninguém é capaz de adivinhar. E aqui entra um ponto importante: não é possível promover as mudanças que desejamos sem compartilharmos o que pensamos. Então, cada um de nós tem a responsabilidade de tomar para si o papel de impulsionador de mudanças, compartilhando, questionando e provocando reflexões. Já diz o ditado antigo que “quem cala, consente”. Se não usarmos nossas vozes em prol do impulsionamento coletivo, continuaremos da forma que sempre foi, porque permitimos transparecer que satisfaz a todos. Já passamos do tempo em que a gestão era baseada na visão de comando e controle, em que o que era esperado das pessoas era que simplesmente cumprissem as orientações. Cada vez mais as empresas buscam e impulsionam que seus colaboradores tenham senso de dono e protagonismo na sua relação com o trabalho e na gestão de sua carreira. Portanto, se quer mudar, proponha. Se não concorda, exponha. Não espere o feedback, peça. São estas atitudes que evidenciam que você está no barco remando junto e não só deixando que te conduzam. Não delegue nem se abstenha do seu papel protagonista nesse processo. Traga o seu pão para a mesa e todos vão poder experimentar mais opções. Traga suas ideias para a mesa e todos vão poder se apropriar, refletir, agregar e gerar o conhecimento coletivo que nivela, engaja e impulsiona os resultados. Só assim o pão cresce e a fatia de cada um também. Pronto para colocar mais fermento na massa? Érica Saião para a coluna Mulher & Carreira Encontre-a no Instagram: @erica.saiao
- Ibitipoca, MG
Alô, Minas Gerais! Entre tantas belezas naturais destacamos Ibitipoca, MG. O Parque Estadual do Ibitipoca é uma área florestal riquíssima e protegida. Aqui você vai curtir: trilhas, cavernas, gigantescos paredões de rochas, cachoeiras refrescantes e uma biodiversidade impressionante. Se prepara para agradáveis aventuras em meio a natureza. O distrito de Conceição de Ibitipoca é um charme, as ruas são de construções rústicas, o vilarejo é convidativo para passear e sentir a paz e sossego que o lugar transmite. Mas, o que chama a atenção dos turistas que chegam na região são as cachoeiras com água super concentrada em matéria orgânica e minerais. Ibitipoca é um destino de ecoturismo e tudo por lá é bem simples, porém, o risco de você se apaixonar é 100% garantido, Rsrs. Uma charmosa vila, que chama atenção por suas construções históricas como a Matriz de Conceição de Ibitipoca e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. As casinhas coloridas roubam a cena com muitos registros fotográficos. E o que falar da simpatia dos moradores da vila, basta uma prosa e conseguimos notar como esse lugar é mágico. E o que me fez despertar o desejo de visitar esse lugar mágico foi a vontade de conhecer a “Janela do Céu”. Vamos trilhar experiências únicas, respirar fundo e contemplar paisagens surpreendentes! Como chegar: Ibitipoca está situada na Zona da Mata Mineira, perto de Lima Duarte (28 km), e a 70 km de Juíz de Fora. Não muito longe do Rio de Janeiro. É comum encontrar uma mistura de sotaques por lá, pois, é o destino certo para quem gosta de contato com a natureza e curte novas amizades. Atrativos e Passeios: Ecoturismo é o que não falta. o Parque conta com três roteiros de visitação: Circuito das Águas, Circuito do Pião e Circuito Janela do Céu. Esse último foi o principal motivo do nosso desejo de ir conhecer o Parque Estadual do Ibitipoca, MG. Exploramos o Circuito das Águas formado pelos atrativos: prainha, lago dos espelhos, cachoeira dos macacos, as águas tranquilas e próprias para visitantes de todas as idades. O Circuito do Pião, não conhecemos, porém ficou aí um motivo para voltar neste Paraíso. Circuito “Janela do Céu”, o mais visitado e procurado por turistas que chegam à região. É contagiante a energia que esse lugar transmite, uma cachoeira que despenca de um paredão gigante com um visual perfeito para a serra. Pelo caminho durante a trilha você vai conhecendo grutas e cachoeiras, tornando a trilha ainda mais prazerosa. O Circuito Janela do Céu possui maior grau de dificuldade devido a extensão do percurso, são aproximadamente 16 km entre ida e volta. Bora que a aventura só tá começando! Outra atração imperdível neste trajeto é a Cachoeirinha, uma queda que mais parece um chuveirão em meio a natureza. Ao chegar em Cachoeirinha é impossível não tomar banho e relaxar por alguns instantes. Apaixonada pela Cachoeirinha que fiquei ali recarregando as energias, um verdadeiro paraíso a céu aberto. Ibitipoca é considerada uma das pérolas de Minas, ela faz parte da Estrada Real. Eventos como Ibitipoca Jazz, quanto o Ibiti Blues ocorrem no meio do ano. Outro festival bem animado que rola no Vilarejo é o Ibitipoca Offroad. A pequena Vila recebe muitos visitantes de vários lugares do Brasil e do mundo. Hospedagem em ibitipoca tem para escolher, desde hostel, pousadas, chalés ou aluguel de casas e suítes pelo airbnb. Como adoramos estar em contato com a vida natural, preferimos ficar em um aconchegante chalé ali próximo da vila. Sobre a gastronomia local, é certo de encontrar comida boa. A culinária é bem simples, agora o sabor é tudo, difícil é parar de comer. Encontramos tudo que amamos: comida feita no fogão à lenha, toque especial da gastronomia mineira que é irresistível. Tudo muito agradável, comida caseira, sobremesas, doces caseiros, suco natural e aquele banquete no buffet self service. A noite é ideal para curtir uma música ao vivo e saborear uma cerveja artesanal para relaxar após um dia de trilha e muita aventura. Ibitipoca trouxe muita energia positiva, paz, tranquilidade e uma certeza que estar junto à natureza é o que nos move, sintonia maior não há! Partiu! Te espero em nossa próxima aventura! Vivi Freitas para a coluna Bolsa de Viagem Encontre-a no Instagram:@aventuras.vr
- O QUE FAZER DE DIFERENTE PARA FAZER A DIFERENÇA?
Em um mundo que se transforma em uma velocidade que nem sempre conseguimos acompanhar e que exige cada vez mais um perfil estratégico de negócios, nós que somos mulheres empresárias e empreendedoras assumimos mais papéis e responsabilidades, e aí surgem perguntas que nos afligem e perseguem tais como: “Como conciliar a vida pessoal com a vida de empresária?”, “Sou reconhecida e valorizada como uma mulher empreendedora ou empresária?”, “Como o mercado realmente enxerga meu negócio?”, “Quais os impactos do meu modelo de gestão na minha empresa, nos meus clientes e na minha equipe?”, “Meus clientes serão fiéis?”, “E se eu ficar doente?”, “E se eu fracassar com empresária?”, “E se eu fracassar na minha vida pessoal?”, entre tantos outros questionamentos. Uma empreendedora que nunca passou por isso que atire a primeira pedra. Mas a pergunta que real e verdadeiramente deve nos incomodar o tempo todo é: “O QUE FAZER DE DIFERENTE PARA FAZER A DIFERENÇA?”. E para que essa pergunta possa ser respondida, te faço outras perguntas: “Você sabe, ou se lembra, qual foi a última vez que você fez a diferença na vida de alguém, inclusive na sua?”. Talvez não se lembre, mas eu garanto que nós fazemos a diferença na vida das pessoas que nos rodeiam TODOS OS DIAS, seja na vida pessoal ou profissional! E um dos motivos de não nos lembrarmos é que ser diferente ou fazer a diferença em um mundo onde sair dos padrões é errado ou visto com mal olhos, faz com que tenhamos uma venda nos olhos e nos esqueçamos do nosso valor e poder de inovação e transformação. Uma mulher empresária ainda precisa provar diariamente em nossa sociedade, muito mais que os homens, de sua capacidade de conciliar os diversos papéis que ocupa (profissional, mãe, mulher, esposa, filha, irmã, amiga) e ainda assim entregar resultados, e muitas vezes isso se torna tão cansativo que desistimos ou quase chegamos a isso, mesmo quando achamos que damos nosso melhor. E qual o impacto disso? Estamos sempre achando que não somos boas o suficiente ou que precisamos ser ainda mais agressivas para termos sucesso, e como resultado praticamos a autossabotagem o tempo todo. Sim, autossabotagem! Vivemos criando desculpas para nosso sucesso. Deixamos de dar boas ideias achando que são péssimas ideias. Nos recusamos a enriquecer às custas do nosso trabalho pois não queremos ser chamadas de soberbas. Vivemos relações emocionais tóxicas pelo medo do abandono (aí falamos que não podemos sair pois não teremos como nos sustentar). Aí o medo nos paralisa para seguir em frente e perdemos a chance de deixar nossa marca no mundo. E o que isso tudo tem a ver com fazer a diferença? TUDO! Fazer diferente não é redescobrir o fogo ou reinventar a roda todos os dias, mas sim inovar (o novo e o que já existe) e assim fazer a diferença através das nossas atitudes diárias. Mas por onde começar, né? Simples, comece com pequenos gestos, tais como: • Mandar ao Universo um sincero sentimento de gratidão ao acordar apenas pelo grandioso fato de ter recebido de presente mais 24h com várias chances de fazer a diferença. • (Re)Descobrir e manifestar ao mundo suas qualidades e habilidades através das suas atitudes diárias. • Aprender a falar NÃO. • Aprender a receber elogios e críticas. • Compreender que você não é uma árvore: se não está satisfeita ou feliz onde está, saia e crie raízes em novos lugares. • Conheça seus limites. • Saiba o que realmente te faz feliz ou te deixa triste. E o que tudo isso tem a ver com carreira, empreendedorismo e sucesso, né? Tudo. Não “trocamos” de pele quando estamos atuando como profissionais nem vice-versa. Somos mulheres inteiras, complexas, maravilhosas e estamos em todos os nossos papéis o tempo todo, e geralmente a frustação chega quando não conseguimos enxergar que estamos fazendo a diferença ao nosso redor. Mas nós fazemos a diferença o tempo todo, e de formas diferentes, acredite! Fazer diferente é ser a exceção da regra, é sair do comum, é pensar fora da caixa que fomos colocadas, é ter ação, é agir com relevância, criando e superando seu próprio espaço! Não existe fórmula mágica, existe atitude e quebra de paradigmas! Precisamos ser visionárias e ousadas para fazer entregas diferentes! Os resultados serão os mesmos enquanto usarmos a mesma receita. Nós seremos as mesmas mulheres e empresárias enquanto usarmos a mesma receita. Por fim, todos os dias agradeço pelos desafios, oportunidades e por minha capacidade produtiva para poder fazer a diferença no meu mundo e no mundo do outro! E você, está fazendo a diferença? O que está fazendo de diferente HOJE para continuar no mercado AMANHÃ? Mara Stocco para a coluna Negócios & Empreendedorismo Encontre-a no Instagram: @marastocco.consultora
- Você é o que você come. Seja tudo, coma de tudo!
Calma, mulherada, eu sei que muitas temos restrições alimentares, dietas para manter a saúde, mas proponho uma reflexão: quantas vezes você já comeu algo que gosta, (e que pode comer) e se sentiu culpada depois? Eu amo sorvete, como um pote num dia de calor ou carência. Até a bem pouco tempo atrás, eu já burra velha, minha mãe me via e criticava minha barriguinha. “isso é o sorvete. Com a idade, fica difícil perder a barriga.” E lá ia eu pagar o treino da penitencia, com a consciência mais pesada que os halteres... Gente, eu tenho tendência a emagrecer! (sou uma bruxa horrorosa, sei, minhas amigas sempre me dizem) Por que me privar de algo que gosto, que não faz mal a minha saúde, e que eu não como todo dia em doses cavalares? O segredo está no equilíbrio. Mamãe tinha pouco estudo, mas uma curiosidade enorme. E a alimentação saudável sempre foi um tema importante para ela. Quando criança, ela me obrigava a comer feijão (que eu achava sujo), bife de fígado (dispensa comentários), além de todas as frutas, legumes e verduras. Gosto de quase tudo, e como com prazer, graças a ela e seu poder de persuasão (come tudo; se não, apanha!). Sou uma pessoa saudável, como ela mesma foi a vida toda, e sei que, além da sorte, a boa alimentação contribuiu muito para isso. E ela trazia umas então novidades, que a gente não sabia nem onde encontrar. No começo dos anos 2000, me apareceu com um livrinho: “A importância da Linhaça na saúde”, da Conceição Trucom. Na capa, aqueles grãozinhos parecendo comida de passarinho me chamaram a atenção. Mas isso era pra gente comer? E assim foi com a quinoa, chia, e até alpiste mesmo. Hoje, sigo a Conceição no instagram, ela traz dicas bem legais sobre alimentação saudável e sobre minhas queridinhas do jardim, as PANCs (plantas alimentícias não convencionais). Mas afinal, eu estou falando em comer de tudo, ou comer saudável? Estou falando que comer de tudo que você possa, em doses equilibradas, é comer saudável! Em excesso, até chá de camomila faz mal. Este equilíbrio é muito individual, precisamos descobrir o nosso, seja na tentativa-e-erro, ou com ajuda de profissionais. Eu encontrei o Ayurveda na pandemia, e comecei a seguir algumas das sugestões de alimentos em função do meu perfil biológico. É importante a gente não se privar do que gosta! Mas muitas vezes, temos que fazer sacrifícios em prol da saúde. Meu namorado se forca a comer salada todo dia. Quando eu argumento com ele que alface é gostoso, ele rebate: gostoso é sundae! Eu como mamão todo dia de manha, para regular o intestino. Ele estava na minha casa no domingo, e quando me viu comendo o mamão, exclamou “mas até no fim de semana?!” O que para ele é um sacrifício, eu faço com prazer. Aí ajuda, né? Agora mesmo, interrompi a escrita aqui pra vocês, e fui lanchar um potinho de gelatina. Adoro! Continuo tomando meu sorvetinho, moderadamente, e minha barriguinha as vezes está maior, outras diminui um pouquinho. Não é só ele o culpado, a cervejinha do fim de semana ajuda bastante. Mas são prazeres dos quais não abro mão, por questão estética nenhuma! Aproveitando enquanto a saúde permite, porque um dia posso não poder mais... e você, consegue equilibrar a fome com a vontade de comer? Ana Lucia Leitão para a Revista MS. Disponível nas colunas: Sociedade Universo feminino Encontre-a no Instagram: @aninhaleitao2
- Reunião não é terapia em grupo
Sabe aquela reunião do tipo "Maracanã", que envolve um monte de gente para discutir um problema? 100% de chance de os dois primeiros a falar conseguirem representar todas as dores sobre o tema e que os seguintes comecem a reiterar os mesmos pontos, com um toque de um caso específico para exemplificar ou somente para apoiar os colegas, mesmo que repetindo o que foi dito, para não perder a chance de se pronunciar. Acaba parecendo uma terapia em grupo, em que todos têm diferentes relatos sobre o mesmo problema. Acontece que a terapia tem seu lugar, e não é na empresa. O problema em reuniões assim é que as pessoas se concentram muito no problema e pouco na solução. A origem do problema, mesmo, e o que fazer para tratá-lo, pouco se debate. Porque ninguém veio preparado para trazer suas ideias. Ou porque não dá tempo mesmo. Pior ainda quando a reunião ainda vai além do horário programado, impactando as agendas e compromissos seguintes de todos, e você sai dela com a sensação de tempo perdido. Se você já participou de uma reunião assim, levanta a mão! Estou com as duas levantadas aqui. E eu preciso confessar a você que este tipo de reunião me deixa muito impaciente, para dizer o mínimo. Primeiro, porque a repetição numa mesa de reunião é desnecessária. A mensagem pode ser dada de uma única forma: um expõe o problema em nome do grupo. Ou, se estão se reunindo pela primeira vez, basta um "concordo" para dizer que o problema também o aflige. Você concorda? O meu respeito pela qualificação dos meus colegas me faz crer que são capazes de entender a mensagem na primeira abordagem. E eu desejo reciprocidade neste sentido. Segundo, porque casos pontuais e específicos devem ser tratados de forma pontual e específica. De nada adianta citar um caso, se não haverá conclusão naquele fórum ou se não afeta diretamente aos outros. Já combina que os casos sobre o assunto sejam encaminhados em paralelo para conhecimento do grupo ou para tratamento, se ainda estiverem pendentes. Não precisa narrar caso a caso, se têm o mesmo fundamento. Terceiro, e diria que o mais importante, porque o nosso tempo é precioso e é nosso dever zelar por ele. O tempo perdido não volta. Objetividade é tudo, ainda mais no meio corporativo, pois impacta a nossa produtividade. E estamos ali para produzir, certo? E também queremos ter tempo para dedicar fora do trabalho, não é mesmo? Por isso, vou compartilhar aqui algumas dicas, para o benefício de todos, do seu tempo e dos colegas, pois certamente suas caixas de mensagens estão lotadas e há diversas outras frentes a se dedicar, e também da empresa, que espera que a gente resolva os problemas, não que fiquemos nos lamuriando sobre eles. 1) Pergunte-se: esta reunião é realmente necessária? Muitas vezes um e-mail resolveria a questão, mas as pessoas preferem a reunião, para assegurar que todo mundo esteja ciente. Está na hora de confiarmos nas pessoas pelo que se espera dos profissionais da empresa. Se é para tomar conhecimento, um e-mail é suficiente. Não é justo que por causa dos que não se responsabilizam pela leitura do que é importante que se tenha que desperdiçar o tempo dos outros. 2) Convide somente aquelas pessoas que são essenciais para o debate. Pessoas demais na reunião dispersa o foco e certamente nem todos terão uma contribuição efetiva. Eu sei que com as reuniões virtuais ou híbridas ficou muito mais fácil "colocar as pessoas na sala", mas resista a isso. Grupos menores, com pessoas que estejam mais familiarizadas com o assunto, torna as discussões mais produtivas. Sem contar que ao mobilizar menos pessoas, as demais continuam atuando em outras demandas. 3) A reunião começa no envio do convite. Não desperdice o tempo da reunião contextualizando a motivação da discussão. Envie previamente a pauta, com o objetivo da reunião e até um resuminho do foco. Assim, as pessoas já poderão se atualizar e chegarão mais preparadas para seguir para o debate das oportunidades e soluções. 4) Seja rigoroso com o gerenciamento do tempo. Se a reunião vai durar 1 hora, planeje o tempo a fim de que seja suficiente para atingir o objetivo da reunião. Só há uma coisa pior que uma reunião improdutiva: uma segunda reunião. Aquela que se faz necessária porque a primeira não foi suficiente porque as pessoas se perderam no problema e não avançaram para as propostas. Quem convocou a reunião precisa gerenciar o tempo. Aqui também destaco a pontualidade, tanto para começar quanto para terminar. Eu sei que muitas vezes o começo depende do quórum adequado, então você depende da pontualidade dos demais. Mas, por outro lado, se a reunião avança o horário, você compromete as agendas posteriores de todos. Uma boa forma de você evidenciar como valoriza a pontualidade e o respeito às agendas dos demais é encerrar a reunião rigorosamente no horário. E isso certamente gerará reciprocidade na pontualidade na próxima convocação. 5) Reunião sem desdobramentos é nula. Toda reunião precisa ter endereçamento dos desdobramentos. Não é só dividir o problema e esperar que cada um tome para si as medidas para tratamento. É preciso definir objetivamente as ações acordadas, com responsáveis e prazos. Ou a vida seguirá seu fluxo e todos se verão novamente em outra reunião daqui a alguns meses para debater as mesmas questões. Já estabeleça uma data de reencontro, que seja após a data das ações acordadas, para avaliação geral, ou, se o plano for de médio prazo, defina marcos para acompanhamento. Não perca de vista que o tempo dedicado para gerenciar a implantação das soluções é um investimento para melhorar processos, otimizar a rotina e o tempo de todos lá na frente. E gerar mais resultados, obviamente. A esta altura você deve estar pensando: "Ok, mas o que há de novo nisso?" Eu concordo com você. Não há nada de novo. A minha pergunta é: se todos concordamos, por que não agimos assim? Então, o meu objetivo aqui é fazer um chamamento para que exerçamos mais isso. Comece você a dar o exemplo nas reuniões que você convocar e na sua postura nas reuniões que for convidado. Você de onde está, eu, de onde estou. Já seremos dois. Quantos mais? Vamos juntos? Érica Saião para a coluna Mulher & Carreira Encontre-a no Instagram: @erica.saiao
- Não se preocupe, querida.
O filme "Não Se Preocupe, Querida" gerou grande repercussão na mídia desde antes do seu lançamento. O motivo seria o clima turbulento que movimentou os bastidores do filme, envolvendo rumores de desentendimento entre os atores principais. Fofocas à parte, o fato é que o filme não alcançou uma boa pontuação em sua estreia e muitas resenhas negativas acabaram por nivelá-lo como um filme bom, aparentemente mediano. Estrelado pelo queridinho das adolescentes, o cantor Harry Styles e por Florence Pugh, o filme, que é dirigido por Olivia Wilde, traz uma história envolvente em um cenário retrô, que mistura ficção com drama psicológico e suspense. Tudo muito bem dosado e apresentado em um ritmo que prende a atenção do telespectador. Em resumo e sem dar spoiler, o filme se passa em uma cidadezinha do Texas, na década de 50, onde mulheres entediadas passam seu dia se dividindo entre os afazeres domésticos e os cuidados com a beleza. É uma clara alfinetada no machismo estrutural proveniente da parte mais tradicional da cultura norte-americana, amplamente criticada nos dias atuais (ainda bem!). A partir de alguns acontecimentos estranhos, Alice (Florence Pugh), a esposa perfeita de Jack (Harry Styles), passa a perceber que algo não está certo neste fim de mundo embelezado na qual ela habita e, a partir daí, vários acontecimentos imprevisíveis começam a acontecer. A sinopse já é o bastante para deixar claro que, obviamente, há algo de errado escondido nessa perfeição e o filme nos mostra as falhas desse sistema através da perspectiva de Alice, que começa a experienciar espécies de flashes com memórias confusas. Apesar de todas as críticas que o filme recebeu por conta da falta de detalhes para explorar melhor tanto o desenrolar da história, quanto o desfecho proposto, para pessoas que não curtem muita enrolação e que sofrem de um pouquinho de ansiedade (eu!) o filme cumpre muito bem sua função em não deixar que os detalhes se sobressaiam tanto à superfície do enredo, fazendo com que a narrativa fique fluida e facilmente degustada. Acredito que Olivia Wilde tenha acertado no “despertar” de Alice para sua revelação no ponto exato em que a história precisava seguir seu rumo sem explorar uma jornada maior. Espero ter ajudado a esclarecer um pouco do mistério que ronda esse filme peculiar e completamente diferente do que as produções enlatadas costumam entregar. Ah! E o Harry Styles está um arraso no filme... Vale o ingresso!!! Cris Coelho para a coluna Filmes & Séries Encontra-a no Instagram: @crisreiscoelho
- Os Prateados
A maturidade tá on e as marcas estão deixando passar. A digitalização influencia o comportamento de compras e eles estão comprando on-line. Já foi (ou devia ter ido embora) o tempo em que produto para envelhecimento era fralda geriátrica. A maturidade é diversa. Tem de sair da invisibilidade e ter necessidades atendidas. Mais ainda, ter desejos atendidos. Qual o portfólio de produtos e serviços concebidos para os prateados? Eles querem prazer. Fiz duas pesquisas essa semana sobre o mercado de turismo: não há pacotes para solteiros 50+ que estão bombando na adolescência da maturidade. No mercado de intercâmbios de idiomas, achei um ou outro com muita dificuldade com a imagem da vovó estereotipada sob o título “Intercâmbio para Terceira Idade”. Oi?!? Oi marcas, onde estão seus marketings que não olham esse público? Recentemente Eduardo Mack , um amigo, comentou sobre a raridade de conceder uma bolsa para pós-graduação no exterior para um 50+ e contou que aprovou uma para uma mulher negra e aposentada estudar fora. Os 50+ estão descobrindo a liberdade. Hoje, depois de uma vida construída, escolhem como desfrutar melhor o tempo. Se querem viver casados, morar em casas separadas, ter uma relação aberta, só namorar, não ter compromisso, ou ainda, ficar em paz com a sexualidade. Os bares, as boates, os aplicativos de relacionamento, as academias com programas para os prateados e todas as outras cores dos 50+? A antropóloga Mirian Goldenberg afirma que, para muitas mulheres, “envelhecer é o melhor momento de suas vidas'. A vida afetiva, sexual, social e profissional da mulher continua na maturidade, a todo vapor". Estamos incluindo as mulheres maduras no mundo real e virtual? O Brasil tem 26% da população com mais de 50 anos e terá 57% da força de trabalho em 2040 com mais de 45 anos. Vale bater na tecla que temos falta de mão de obra qualificada e ainda assim a geração prateada tem dificuldade de encontrar trabalho. 66% dos brasileiros discordam que pessoas com mais de 50 anos e jovens possuem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho. Percebo muitas empresas trabalhando na pauta da diversidade e inclusão, mas muitas delas com agendas estratégicas de inclusão de negros, pessoas com deficiência ou equidade de gênero. Dificilmente encontro programas para prateados. É silencioso e cultural o preconceito. Mórris Litvak diz que nossa cultura é jovem cêntrica. Infelizmente, concordo com ele. Maria Helena Carneiro para a coluna Universo Feminino Encontre-a no instagram: @mhelenacar
- O Inimigo Mora na Minha Rede Social
Na contramão de todos os movimentos para a vida digital pós-covid e tendência de “way of life” para a próxima década, saio deste cenário mais cética do que entrei há uma década. Vi meus amigos amadurecerem diante dos meus olhos pelo foco de suas câmeras, que passaram a ser cada vez mais tecnológicas e a registrar, diametralmente, suas existências mais artificiais e menos interessantes, a cada nova festa, a cada novo evento… Tentei fazer do mundo virtual minha profissão, mas via-me careta demais para disputar lugar com meninas que luziam uma pele extremamente jovial, cujas dicas para esconder defeitos, que na verdade nunca me incomodaram antes, eram extraordinariamente boas e descartáveis. Boas porque, de fato escondiam os ditos defeitos, e ruins porque de nada me adiantariam se eu nunca usei maquiagem. E quando via as novas tendências de comediantes, músicos ou mesmo “coachs” encontrava um abismo entre a boa e velha formação, somada às horas de estudo e experiência, e os novos gurus das redes sociais, que se aventuravam a dizer o que, muitas vezes, nem eles sabiam ao certo. Mas, se tratando de um mundo onde o conhecimento é absorvido em pitadas fortuitas de uma busca pelo google e um mosaico de frases de efeito incrustadas na parede sólida da ignorância genuína de um ser humano, o sucesso deste segmento mostrou-se eficaz e mais vantajoso do que o valor gasto em uma faculdade chata, aturando chefes e colegas igualmente, chatos. Afastei-me dos meus anseios iniciais e passei, então, a dedicar-me a algo realmente original; algo que me trouxesse conforto psicológico no meio desse temporal chamado vida e um pouco de sanidade no meio desta selva social que a cada hora muda de nome e de faixa etária (para mais jovens e incultos – diga-se de passagem). Ancorei meus escritos em um patamar que alcançasse olhares mais maduros e mentes mais brilhantes. Encolhi-me na minha insignificância digital quando o assunto eram as melhores caras e bocas ou um ar mais “blasé”, cujo moletom e o cabelo cuidadosamente despenteados sugerem um ambiente intimista, mas que, convenhamos, havia sido estrategicamente preparado para isso… Deixei que minhas crias passeassem por este universo prostituído de promessas vagas de felicidades momentâneas e observei, à distância, seus primeiros passos rumo a este universo digital tão novo quanto perigoso. Encontrei razão nas palavras da minha mãe quando me avisava dos perigos da rua, na época em que uma dose de algo na minha coca-cola já seria suficiente para levar boa parte da minha boa-fé nas pessoas; encontrei doses desse algo nas conexões dos meus filhos, nas conversas subliminares, nas figurinhas e textos estranhos que se proliferavam em grupos de “fortnite” e que invadiam a mente das crianças com frases tão inapropriadas para a pouca idade deles. Indaguei as novas orientações do mundo real, que proíbem certos conteúdos e delimitam idades e horários para os jovens da geração atual, e, por alguns instantes preferi que a tv ainda sintonizasse as bizarrices de antes, pois fato é que seria muito mais simples desligar um único botão de um único meio de comunicação que tentar entender como funciona o novo mundo digital, cada vez mais complexo e cada vez mais rápido para minha mente criada na década de 70. Tento impor minha vontade enquanto posso, tento encontrar outras formas de diversão para os pequenos que recém entraram na arena virtual do cruel universo das redes sociais. Imploro aos deuses que os deixem saudáveis e que conserve suas mentes de todo o lixo tóxico que inunda a cada dia essa já colapsada interface tecnológica. Não sei o que acontecerá com meus filhos ou, mais ainda, com os filhos dos meus filhos, quando as redes sociais se tornarem a adega das suas emoções. Rezo para que encontrem no seu caminho pessoas desintoxicadas da superficialidade insuportável deste meio, para que possam encarar seus medos com coragem e para que se tornem seres humanos com valores melhores que os seus amigos virtuais, de papos estranhos e figurinhas pornográficas, debochadas e preconceituosas. Algo eu aprendi nessa jornada digital: os inimigos do mundo real são terríveis, mas os inimigos que moram nas redes sociais são bem piores… Cris Coelho para a coluna Maternidade
- Chapada dos Veadeiros, GO
Viajar para Chapada dos Veadeiros é pura conexão com a natureza, muitas aventuras, trilhas e Cachoeiras. Para os apaixonados por ecoturismo, a Chapada dos Veadeiros, é o destino certo que combina a energia dos cristais alinhada a paz de espírito que esse lugar transmite. Possuí uma vegetação típica do cerrado, rios cristalinos, cânions, paredões rochosos e belas paisagens. A região tem uma energia incrível e mística. Por ser cortada em Alto Paraíso pelo paralelo 14, o mesmo que corta Machu Picchu, no Peru, a Chapada fica localizada em cima de uma imensa placa de cristal de quartzo. É um destino que combina a paz da natureza junto a energia dos cristais. Ficou interessado? Então, é só rolar a tela! Embarque nessa viagem! Para explorar a Chapada dos Veadeiros, são três cidades de destino possíveis: Alto Paraíso de Goiás com melhor estrutura a 230 km de Brasília; Vila de São Jorge, mais rústica e bem próxima do Parque a 265 km de Brasília, e a cidade de Cavalcante onde está localizada uma das mais lindas cachoeiras, a " Santa Bárbara" a 310 km de Brasília. E qual a melhor época para Viajar para Chapada dos Veadeiros, GO? O melhor período para conhecer a região é na época da seca, que vai de abril à setembro. Se quer curtir dias lindos de sol, de junho até agosto praticamente não chove, e o sol brilha intensamente todos os dias para você. Outra vantagem de visitar a Chapada nessa época é que pela falta de chuva, não existe o risco de tromba d'água nas cachoeiras. O aeroporto mais próximo é o de Brasília, que fica a 230 km de Alto Paraíso. Alugar um carro no aeroporto, sem dúvida é a melhor opção. A estrada é boa e bem sinalizada, você vai curtindo as paisagens exuberantes do cerrado brasileiro. A vantagem do carro é poder fazer seus passeios por conta própria e criar seu próprio roteiro. É possível viajar com crianças, porém, recomendo visitar atrativos de fácil acesso, com boa estrutura para tornar a viagem mais confortável para você e sua família. Partindo do Aeroporto de Brasília para chegar na primeira cidade base você deve pegar a BR-020, em direção a Formosa (Goiás), no trevo, depois de Planaltina, pegar a pegar a GO-118. Por volta de duas horas e meia, você chega a Alto Paraíso. Falando de hospedagem, aqui na Chapada dos Veadeiros as pousadas, bangalôs e hostel têm uma beleza singular com toque de carinho em especial. Preferimos nos hospedar em Alto Paraíso a cidade tem um comércio local mais aquecido e estruturado. É possível encontrar bancos e caixas eletrônicos, mercados, restaurantes, lanchonetes, bistrôs, sorveterias e lojinhas de artesanato. Para conhecer as outras cidades bases como São Jorge, faça o mesmo caminho, pela GO-118, só tenha atenção pois a entrada para a vila será um pouco antes, a sua esquerda, pegando a GO-239. Gastronomia local em Alto Paraíso e São Jorge é bem saborosa, tem comida feita no fogão de lenha que por sinal é a nossa preferida! Para quem gosta de sair à noite tem pizzarias, churrascarias, petiscarias, barzinhos e lanchonetes por lá. Já em Cavalcante a cidade é bem mais tranquila e geralmente a noite a galera não sai muito, fica por conta de um bom descanso ao som da natureza. Aqui o ideal é curtir essa vibe maravilhosa! Nosso roteiro na Chapada foi de 4 dias, programei todos os passeios por conta própria e a viagem foi perfeita. Nosso primeiro dia fomos conhecer o complexo de cachoeiras Loquinhas. Localizada bem próximo da cidade de Alto Paraíso, cerca de 4 km de distância do centro da cidade, a Cachoeira das Loquinhas possui nível de dificuldade bem fácil, boa infraestrutura e toda trilha é feita em decks de madeira. Passeio para todas as idades. São vários poços com águas cristalinas um mais lindo que o outro. No segundo dia fomos cedinho conhecer a cachoeira Santa Barbara e Barbarinha, localizada em Cavalcante. Gente! Que espetáculo da natureza! Essa com certeza é a cachoeira mais cristalina da chapada. Com estonteantes tons de azul encanta turistas e visitantes. Impossível não se emocionar ao chegar neste lugar. Essa cachoeira foi o principal motivo de nossa visita na Chapada dos Veadeiros, Go. Quando vi pela primeira vez a imagem dessa preciosidade natural já me apaixonei e busquei logo planejar a viagem para conhecer esse destino dos sonhos. A tarde após visitar a "queridinha" da Chapada, fomos conhecer a cachoeira da Capivara com suas quedas formando piscinas naturais convidativas para um bom banho relaxante. No terceiro dia o presente foi conhecer um lugar moldado pela força da natureza, o Vale da lua é realmente impressionante. As formações rochosas, formadas pelo acúmulo de diversos minerais a pelo menos 2,5 milhões de anos é algo inexplicável. Esse é um passeio que você não pode perder, vale muito apena. Sem contar, o visual ao redor das trilhas por onde se caminha, é fantástico! A trilha é de nível bem fácil, são em torno de 1200 metros (ida e volta), por sinal bem sinalizadas. É importante observar as sinalizações das piscinas e verificar quais estão autorizadas para banho - não acesse nenhuma que esteja bloqueada pois é perigoso e tem risco. A paisagem vista nesse lugar é impossível e difícil não tirar muitas fotos. Aproveitamos para já conhecer as Cachoeiras Almécegas I e II, na parte da tarde, pois as duas atrações ficam no mesmo caminho saindo de Alto Paraíso de Goiás, em direção ao município de São Jorge, pela GO-239. Complexo muito procurado pelos viajantes que chegam à Chapada dos Veadeiros. É possível aproveitar as três cachoeiras de uma vez, estão localizadas na Fazenda São Bento e podem ser facilmente acessadas. O caminho até às cachoeiras é sinalizado e não é necessário guia local. A Cachoeira Almécegas I oferece um dos mais exuberantes cenários da Chapada, seja do alto de um lindo mirante, ou sob um belo banho nas duchas de quedas d’água. A distância da trilha, com cerca de 2 km (ida e volta) desperta sensação de desejo realizado e recompensa ao avistar tamanha paisagem. A cachoeira Almécegas II, tem uma trilha bem curta de apenas 300 metros, é de fácil acesso sendo todo percurso plano. Possuí 10 metros de altura, com um grande poço para banho, na parte de cima se formam piscininhas naturais. Ótima opção para quem vai com crianças, pois, a diversão é para toda família. Com tantas belezas naturais por aqui, almoçamos no restaurante da fazenda São Bento e passamos a tarde toda por lá! Nosso último dia de aventura fomos conhecer o complexo Macaquinhos, localizado a aproximadamente 44 km da cidade de Alto Paraíso. O passeio foi sensacional, com 10 cachoeiras gigantes e poços belíssimos para banho. Esse é um roteiro de difícil acesso, mas, que vale cada minuto neste paraíso. Para chegar até a portaria do complexo de cachoeiras Macaquinhos é necessário seguir pela BR-020 sentido Brasília, por cerca de 13 km saindo de Alto Paraíso. Após terminar o asfalto seguindo viagem serão mais 31 km de estrada de terra. Acredite todo esse esforço é recompensado ao chegar neste lugar magnífico. O circuito das trilhas Macaquinhos tem duração de aproximadamente 6 Km ida e volta. As cachoeiras que você vai conhecer são: Banho dos Macacos, Poço Sereno, Cachoeira Lunna, Pedra Furada, Banho Pelado, Poção do Jararacuçu, Poço do Jump, Cachoeira da Luz, Cachoeira da Caverna, Cachoeira do Encontro. Cada cachoeira que fomos conhecendo, os olhos foram brilhando ainda mais. Escolher qual parte desse passeio gostamos mais? Isso é praticamente impossível dizer. Posso recomendar sem sombra de dúvidas para, você, caro leitor que visite a Chapada dos Veadeiros, GO. Destino pelo Brasil que tivemos uma experiência mágica e carregada de muitas energias cristalinas! Te espero em nossa próxima aventura pelo Brasil! Vivi Freitas para a coluna Bolsa de Viagem Encontre-a no Instagram: @aventuras.vr
- Oscar 2023 - Filme Triângulo da Tristeza
Triângulo da Tristeza (Triangle of Sadness) é um filme de comédia dramática dirigido por Ruben Östlund, lançado em 2022. O filme é centrado em torno da indústria da moda, da obsessão pela beleza, juventude e dinheiro. A trama acontece no microcosmo de um barco de luxo para passageiros muito importantes. São megaempresários, celebridades e modelos que embarcam nessa viagem para uma paisagem paradisíaca para poderem descansar e curtir todo o luxo e mordomia que o dinheiro pode comprar. Só que isso muda de figura quando a embarcação naufraga e todos os passageiros e tripulação se veem presos em uma ilha deserta. O filme explora temas como: discussão sobre questões sociais, relações de trabalho e luta de classes de uma forma bastante ácida e naquele tom satírico que sempre nos conquista. A narrativa é bem construída e o roteiro é inteligente e provocador. As atuações são excelentes, com os dois protagonistas brilhando em seus papéis. O elenco de apoio também é forte e ajuda a fornecer uma visão crítica sobre a indústria da moda e a cultura da celebridade. A direção de Östlund é habilidosa e visualmente impressionante, com uma série de cenas memoráveis e bem executadas. A cinematografia é espetacular e captura com precisão tanto a beleza do ambiente quanto a vaidade dos personagens. No geral, Triângulo da Tristeza (Triangle of Sadness) é um filme impactante e cativante que oferece uma reflexão sincera e cômica de que o dinheiro não é capaz de comprar o que realmente precisa e que tudo pertence a quem tudo produz. O longa recebeu três indicações ao Oscar 2023: Indicação de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro. A cerimônia do Oscar será no domingo (12/03). Gosta de ler resenhas de filmes e séries? Em toda edição da revista sempre têm uma. Seja um (a) assinante e tenha acesso ao nossa espaço de entretenimento. Por Maurício Coelho (Colunista convidado) para a Coluna Filmes & Séries


















