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  • Mais de Você

    Mais de você. Mais, muito mais. Quero assim, que de tão perto chega a estar dentro de mim. E dentro, grita de prazer e chora de emoção. Quero você, mexendo e gemendo. Quero você me tocando. E também me machucando… Quero toda a dor e prazer que conseguir aguentar. Quero mais do que seu corpo. Quero sua vontade absoluta. Quero você inteiro e também por partes. Quero seu tesão e seu desejo. Quero mais de você. Mais, muito mais…

  • Cotidiano

    O que mais gosto em nossa história é o nosso cotidiano. Sempre natural, em meias palavras ou meias verdades. Sem nenhuma imaginação ou maquiagem. A vida pura e limpa como de quem acaba de lavar o rosto com um simples sabonete de glicerina. Sem nenhum perfume para sentir o cheiro que exala de você, que acabou de sair do banho e, ainda molhado com gotas de água entranhadas em seus pêlos e cabelos, me olha sem pudor e me espera com pressa. A rotina que nos invade a intimidade também nos coloca reféns de nossos próprios atos e nos legitima em nosso sexo mecânico e sem cuidados, mas nem por isso menos intenso. Como reflexo do nosso gozo cotidiano temos a nossa história matinal, envolta entre escovas de dentes e toalhas úmidas…

  • Tempo

    Tudo o que eu precisava, você me deu: tempo. Tempo para madurar o que quero de você. Tempo para aprender a te desejar cada vez mais. Tempo para escolher o que fazer primeiro. Tempo para te desejar mais e melhor. Me deu tempo para te querer por completo, e tempo para não cogitar voltar ou desistir. Tempo para gozar com você em meu pensamento e tempo para querer sempre esse prazer, que associo só a você. Tempo para saber que o tempo corre contra nós e, que por esse tempo que tanto quero ao seu lado, tenho menos tempo ainda…

  • Não Vou Me Render

    Caminho por estradas tortas e íngremes, que circundam o enorme vale sem emoções, que acomoda as percepções melancólicas e apáticas dos expectadores menos exigentes e com pouco apetite… são eles, meros coadjuvantes da vida, que se espelham no normal para criar uma paleta de cores sem brilho e com tons nudes. Acordo todos os dias com o pensamento constante de que meu discurso deve ser diferente do que reza a maioria, de que minhas cores devem ser mais densas e que meu estandarte deve ter o peso de uma relíquia em forma de cruz e troféu. Recuso-me a seguir as ordens da boa vizinhança e ouso dizer que a minha morada abriga muitas de mim, todas com sua opinião pungente e sua voz rouca. Canto as músicas que vibram no mesmo tom que minha energia avassaladora e descubro que suas melodias são tão impactantes quanto exaustivas; de certo, canso-me de mim por alguns segundos, que parecem eternos e procuro alojar-me em uma outra versão, menos chamativa e mais compacta – algo mais usual e cômodo para os dias de hoje. Porém, ao voltar para meu eixo, reconheço-me enorme e incrivelmente forte com os valores que descobri dentro da minha alma confusa e extraordinária. E, ao olhar novamente para o “Vale da Normalidade”, percebo que minha caminhada é muito mais estimulante, ainda que mais cansativa… por fim, respiro fundo e sigo carregando minha bandeira preta, que sinaliza que jamais me renderei à comodidade de não ser eu. Fui! (Seguir…) #carrossel

  • Ontem

    Ontem você me mostrou porque eu fico completamente molhada quando penso em sexo com você… me fez entender porque eu quero sempre mais. Me ensinou bem fundo o que significa gemer. E me trouxe de volta da imensidão da minha agonia com uma simples cadência pevertidamente suave…

  • Minha

    Te ter assim, dentro de mim, me salva e me enlouquece. Seu toque em minhas bordas, seu gosto de menta, suas águas me molhando… sua boca malvada. Seu olhar promíscuo. Seus seios pecaminosos. Toda sua, a beleza e o frescor. Todo meu, o prazer. Todo seu, o gozo. Toda minha, você.

  • Na Noite

    Na noite os pardos viram lobos, os indigentes viram reis e os homens viram objetos de prazer. O magro vira esbelto e o gordo, abastado.O esnobe é gentil e o carente, providencial. Na calada da noite todo sussurro é canção e todo gozo é hino. O hipócrita sorri satisfeito com a própria modéstia e as conhecidas se tornam íntimas parceiras de caminhada. Na noite todos são bonitos e qualquer oportunidade é sempre a última possível. Na noite os ângulos são perfeitos e o abismo, imperceptível…

  • O Amante

    Foi de mansinho até o bar. Viu Simão de costas. Alto, forte, másculo. Não teve dúvidas, o abraçou. Deslizou sua mão até embaixo do umbigo. Chegou perto do seu brinquedo favorito. Não pôde tocá-lo. Segurá-lo. Engolí-lo. Sentiu medo. Alguém poderia reconhecê-lo. Já estava tarde. Sua mulher o estava esperando. Não importava… Ia sonhar com ele a noite toda.

  • Traição

    Com gosto de bebida beijou minha boca. Senti em seu hálito um leve toque de outra mulher. Bebi seu néctar e entreguei mais que meu corpo; fui sua em todos os momentos em que você era de outra, e enquanto me tocava, era nela que você pensava… Se seus gemidos são mais cálidos, o meu já se calou. Se apagou em meio aos pensamentos indigestos das horas de contraste da sua língua e do toque dela. E o que mais me aflige não é o seu gozo, mas o sorriso de satisfação dela depois de ter estado com você…

  • Instagram: Quantidade ou Qualidade?

    Tenho três contas no Instagram, todas servindo como meio de divulgação do conteúdo que crio para meus produtos literários em outras plataformas. Isso mesmo: para mim o Instagram é um “MEIO” e não o “FIM”. Recentemente vivenciei um pouco de duas palestras intensas ministradas por dois profissionais que se auto-intitulam “gigantes” da rede, no quesito marketing de conteúdo para o Instagram. Suas palestras foram úteis e interessantes, porém, avaliando o meu negócio percebi essa sutil diferença no segmento de criadores que vivem para criar e criadores que criam para o negócio Instagram. Eu sou uma criadora nata, vivi meus 42 anos de idade criando histórias na minha cabeça, histórias no percurso da minha vida e hoje em dia, histórias que envolvem meus personagens; também crio debates, instigo pensamentos e fomento emoções em forma de poesias eróticas, como se, de alguma forma pudesse entrar na cama de cada um dos meus leitores, sem que eles percebessem… Optar viver como criadora de conteúdo requer talento, disposição e, muitas vezes, coragem para falar sobre temas que machucam ou que são controversos em uma sociedade já tão pluralizada. É uma forma de vida a escolha por ser criadora de conteúdo, como também escritora ou jornalista. Sem sombra de dúvidas, este tipo de criação, que sugere um pensamento mais elaborado, seja em qual narrativa for, não pode ser ampliado para 10 stories ou 2 posts diários, gerando uma repetição sem nenhum propósito específico, apenas com o objetivo de manter-se presente no ranking de perenidade da escolha dos seus seguidores. Depois dessas várias horas de palestras, que mais me serviram como um estudo aprofundado do comportamento esperado dentro do Instagram, percebi que a arte de postar dentro da plataforma se mascara em estratégias exaustivas de exposição, que mais se parecem como uma guerra pela audiência do seu expectador, seja em qualquer nível ele estiver no “funil de vendas”… Pergunto-me até quando esse modelo exagerado de “over-postings” vai sobreviver e, caso sobreviva, quais são os criadores de conteúdo que conseguirão manter-se de pé, postando uma média de 3.500 stories e 730 posts por ano para vencerem a dura batalha de chegarem na frente das transmissões de venda do seu produto ou imagem. Como estará o estado mental dessas pessoas e como estará o nosso estado mental depois de tanto bombardeiro fútil e repetitivo? Como vamos conseguir ultrapassar a barreira dos modismos se a cada virada de mês teremos um evento “pop” para nos lembrar sobre a chegada do novo BBB ou sobre a última treta entre os famosos (quem?) das redes sociais? Confesso que no decorrer da minha caminhada sinto-me cada vez mais cansada em tentar convencer os meus leitores a me consumirem. É como um casamento em que a amante é linda, gostosa, sabe fazer um sexo perfeito e ainda dança waka-waka pelada e eu, a esposa cheia de ideias e vivências, que possui uma enormidade boas posições na cama, conhecedora das técnicas de pompoarismo e posições de kamasutra, que preciso explicar o tempo todo para o marido que valho à pena, muito mais que “ela”, apesar do seu charme e beleza… Sigo tentando entender a matemática dos algoritmos, mas principalmente o efeito que um comportamento repetitivo, cheio de gatilhos emocionais básicos de comunicação, com linguagem semi-infantil e abordagem superficial, tem a oferecer para toda uma geração de órfãos da televisão. By Cris Coelho

  • Você Quer Ser Livre?

    Alguém me disse uma vez: “se você quiser ser livre de verdade, escolha a mentira que ronda a vida de todos e se esconda nos arbustos da sua vaidade, antes que encontrem sua versão mais plena e sincera”. E foi com esse intuito que caminhei até aqui, com a vontade genuína de encontrar meu propósito neste mar de emoções que lido dentro da minha mente confusa e indecisa… É claro que quero ser livre, mas qual o real conceito de sentir-se livre? Seria impor naqueles, que mal me suportam, a minha verdadeira voz? Aquela que tem um tom rouco e que aumenta de volume na medida em que meus batimentos cardíacos aceleram? Ou ainda, seria tentar enganar a mim mesma, para assim poder enganar a todos? Sinto-me livre quando beijo o vento gelado que circunda meu rosto, quando respiro um pouco do meu passado recheado de boas lembranças e quando abraço meu corpo nos pequenos momentos em que consigo admirar a maravilha que é tê-lo inteiro, da forma que ele se apresenta para mim. Sinto-me livre quando estou completa de mim, em êxtase pela sintonia que encontro sozinha nas músicas que ditam a trilha sonora da minha vida; sinto-me inteira, repleta de todas as emoções mais sagradas, quando percebo que minha liberdade nada tem a ver com a sociedade controversa em que estou inserida, mas sim com o meu universo, que consegue ser tão ou mais complexo que o Mundo lá fora… E ainda que eu tenha um milhão de dúvidas quanto à sobriedade dos meus sentimentos, sigo livre em busca desse algo a mais, que me enche de orgulho cada vez que marco um passo de dança certeiro, no contrapasso desta valsa louca, cuja música não para e pelo qual o palco triplica de tamanho para acolher meu corpo sedento por liberdade… Fui! (Buscar-me…) #autoconhecimentoquerserlivre #liberdade #minhamelhorversão

  • Suas Verdades

    Perdoe minha falta de cordialidade, mas tenho que admitir: não posso seguir ao seu lado com todas as verdades que carrego no peito; não posso entregar a história que delimita suas boas intenções sem invadir um pouco do espaço sagrado, onde vive sua auto-estima. Sinto sua angústia em todos os momentos em que perturbo seu saber minucioso, aquele que está pronto para sair em campo, livre e faceiro, sem preocupar-se com as consequências da sua aparição, mas que se mostra oportuno quando é necessário ensinar um pouco de boa fé aos que caminham contigo. O que seu saber ainda não aprendeu é que as verdades que passeiam soltas no seu constante verbal não são as mais concretas e sua diligência ainda não é absoluta, mas partida em vários fragmentos de meias esperanças, de meias versões e de meias histórias, todas inteiras em seus meios e em busca de um estado de plenitude. Saber quem você é já é um começo, mas saber-se plenamente conhecedora de você, em um estado de verdade e encontro é perturbador. Descobrir as verdades incômodas que a perseguem através da sua genética e de todos os aprendizados que a moldaram até este ponto é um desafio, mas reinventar-se diante delas, criando outras verdades, ainda mais poderosas e absolutas, é transformador. Fui! (Encontrar minhas verdades e redesenhá-las para que caibam na história que quero contar…)

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