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  • Ao Seu Lado

    Caminhando ao seu lado por todo o percurso, chego ao ponto em que percebo que já não estamos mais no mesmo ritmo. Me causa dor e tristeza ter que deixá-lo para trás, sem saber se algum dia retomaremos a nossa caminhada da mesma forma fácil e leve com que conquistamos cada quilômetro dessa estrada. Percebo que seus pés estão calejados e cheios de arranhões; diferentes dos meus, que se mantém fortes, ásperos e duros. Sua pele sempre foi mais fina e sua disposição, igualmente, mais debilitada. Sua saúde sempre deixou um pouco a desejar e sabemos que você jamais seria um corredor nato. Eu sei que são milhões as diferenças que nos afastam, mas são tantas as semelhanças que nos aproximam também… Posso ser mais forte fisicamente, mas muito da minha força vem de você, do olhar doce e suave com que você sempre me incentivou a continuar, a atravessar meu oceanos de incertezas e meus desertos de angústias. Hoje sou mais forte porque tenho esse seu olhar de admiração, de incentivo e de perdão. Sou mais eu, em passos largos, do que jamais fui durante todos os passos pequenos que dei ao seu lado. Mas esses passos só são possíveis porque a solidão que sinto é incompleta. Você está aí, em algum lugar lá atrás, olhando o caminho que se estende à frente e desejando que eu conquiste os novos quilômetros com força e sabedoria. Fui! (caminhar…)

  • Até Logo!

    É estranho acordar e pensar que você não está mais aqui. É estranho saber que seu corpo se foi e que sua alma está livre em algum lugar que não consigo enxergar. É bem estranho pensar em você em um outro local que não aqui, sentado ao meu lado tomando seu café.  Não sei o que você pensa sobre destino, sobre reencontros e sobre caminhos que se cruzam. Não sei ao certo se você consegue ver que estamos indo na mesma direção, só que você está um pouco mais adiantado…  Queria tanto saber o que você já descobriu,  contemplar o que os seus novos olhos estão vendo, vivenciar essa nova vida que você foi convidado a participar. Queria tanto estar ao seu lado, onde quer que você esteja. Mas ao mesmo tempo, olho para trás e percebo que os nossos ainda estão aqui e que eles não estão preparados para perder nós dois… então, entendo que temos que nos separar um pouquinho para vivermos essas vidas sozinhos.  E apesar do futuro ser incerto, é certo que nos encontraremos de novo, em alguma esquina, em algum canto, prontos para saborearmos de novo o nosso café… Fui! (pensar em você…)

  • Até Logo!

    É estranho acordar e pensar que você não está mais aqui. É estranho saber que seu corpo se foi e que sua alma está livre em algum lugar que não consigo enxergar. É bem estranho pensar em você em um outro local que não aqui, sentado ao meu lado tomando seu café.  Não sei o que você pensa sobre destino, sobre reencontros e sobre caminhos que se cruzam. Não sei ao certo se você consegue ver que estamos indo na mesma direção, só que você está um pouco mais adiantado...  Queria tanto saber o que você já descobriu,  contemplar o que os seus novos olhos estão vendo, vivenciar essa nova vida que você foi convidado a participar. Queria tanto estar ao seu lado, onde quer que você esteja. Mas ao mesmo tempo, olho para trás e percebo que os nossos ainda estão aqui e que eles não estão preparados para perder nós dois... então, entendo que temos que nos separar um pouquinho para vivermos essas vidas sozinhos.  E apesar do futuro ser incerto, é certo que nos encontraremos de novo, em alguma esquina, em algum canto, prontos para saborearmos de novo o nosso café... Fui! (pensar em você...)

  • Não Quero a Sua Cura!

    Quero caminhar ao meu encontro. Quero experimentar as maravilhas da vida. As maravilhas que eu enxergo, da vida que é minha. Quero andar por caminhos tortos e construir meus rastros por esse mundo igualmente torto. Quero ser eu em meu corpo durante toda a caminhada e não, não quero a “cura” para as minhas opções. Porque são as minhas escolhas que me definem. Quero ser definido por elas e não por quem insiste em dizer que minhas escolhas estão erradas. Se sou um “mal” para a sociedade em que vivo, serei esse mal para sempre, e serei cada vez mais “mau”. Porque vários podem tentar me acorrentar, vários podem tentar me modificar e vários podem tentar acabar com a minha essência. Mas eu digo: não vão conseguir. Eu não vou mudar. E eu não quero mudar… Essa pele é a pele em que eu habito, e esse corpo é o corpo que contempla meus desejos. E meus desejos são todos reflexos da minha representação, do meu eu mais profundo e honesto. É nesse corpo que vou carregar o peso das contrariedades e despropósitos de um mundo sem sentido, mas um mundo que é meu também. E é nesse corpo que gritarei mais alto, que jamais me curvarei aos que desejam minha abnegação.  Porque eu não quero curar a minha alma, ainda que lhe pareça suja ou imoral. É a alma que carrego dentro do meu corpo, que é meu santuário, escoltado pelos desejos que me tornam humano.  Não, eu não quero a sua cura.  Não preciso da sua cura.  Preciso apenas do seu respeito. Fui! (gritar…)

  • “Menininha”

    Adoro você assim: bem menininha. Delicada, feminina, colorida. Adoro suas travessuras, seu sorriso tímido, seu jeitinho leve e cheio de charme. Adoro sua bossa, aquela que encanta e suaviza o ambiente. Adoro a forma que você caminha, que requebra levemente os quadris, como se estivesse dançando, quase flutuando… Adoro você, menininha. E peço que, depois de adulta, você continue assim, com cheiro de flor. Daquelas flores doces, que desabrocham sem perder a graça. Que encantam sem agredir. E que sabem usar seus espinhos, se forem arrancadas do seu lugar de origem. Porque eu sei que de frágil você não tem nada, aliás, foi invenção de um alguém desavisado que menina com mãos pequenas e olhos amendoados, que se vestem com roupa cor-de-rosa, não sabem se defender. A sua “arma” é a forma sorrateira que você usa seu sorriso, a maleabilidade que você tem quando muda o tom de voz para pedir algo e a suavidade dos seus passos quando você quer sair sem chamar a atenção. Mesmo sabendo que você um dia vai crescer e vai mudar, continuarei a admirar a sua ternura, aquela que não vai embora nunca. A sua essência doce e suave, delicada e leve…  a sua “menininha”. Fui! (Me encantar cada vez mais com você…)

  • Borboletas

    Haverá um tempo em que você não precisará mais se preocupar com a sua aparência. Nesse tempo, você será livre para ser bonita da forma que é, sem precisar de dietas malucas ou maquiagens excessivas. Você poderá experimentar o sabor dos temperos e o doce gosto do que hoje lhe é proibido. Poderá usar o que lhe agrada, sem parecer ridícula aos olhos de quem te julga.  Um dia, você poderá fazer o que quiser com seu corpo, poderá usá-lo livremente sem se importar com o pensamento alheio. Mas lembre-se que o corpo é seu, o mundo, não. As pessoas provavelmente ainda não estarão prontas para enxergar o mundo através do seu olhar, então, cuidado para não magoá-las com palavras indevidas e com manifestos de ódio pelo que elas cultuam uma vida inteira… Saiba caminhar na linha que divide o seu direito de se expressar com o universo limitador dos mais retrógrados. Não se ganha uma guerra destruindo o inimigo, se ganha uma guerra dominando o seu território. E no seu caso, lembre-se, você não está em guerra com ninguém. Você só quer o seu espaço. Então divida os territórios e mapeie os locais onde suas palavras terão a liberdade de voarem como borboletas, e os lugares em que elas devem pousar e esperar.  Seja paciente com o Mundo em que você vive. Com elegância e educação você conseguirá tudo o que quiser. E suas borboletas voarão mais alto… Fui! (encontrar a minha linha e soltar minhas borboletas…)

  • Preguiça…

    Preguiçosa, eu? Não… o que eu sinto é “falta de disposição”. Não consigo me exercitar no frio, porque meus ossos parecem congelar, mas no calor intenso também é impossível porque minha pressão baixa drasticamente… Não é, definitivamente, um tema de preguiça, mas é muito mais fácil fritar alguma coisa, qualquer coisa, do que cozinhar em banho-maria. Eu também sei que os orgânicos são mais saudáveis, mas os congelados já vem “prontinhos”… Ainda no tema da comida, eu sei que não deveria consumir tanto açúcar, mas não consigo resistir ao pecado da gula quando vejo um inocente brigadeiro, a alguns centímetros das minhas mãos (e da minha boca)… E depois que como um docinho, quase sempre tenho algum “pico de glicemia” que me derruba e me manda dar uma piscadinha amiga para meu sono. Esse sono que me acompanha por todo tempo, que está grudado em mim no comecinho da manhã, se despede um pouquinho lá pelas dez, mas que volta com força total às duas da tarde! E à noite? Bom, de noite eu aguento bem, até umas oito, nove da noite… depois disso meus cílios começam a pesar uma tonelada e caem indecentemente em cima das minhas cansadas olheiras. Eu queria me exercitar, queria mesmo. Queria fazer uma dieta e seguir o exemplo das pessoas fitness que frequentam a minha rede social, mas a verdade é que me dá uma preguiça… Fui! (assistir TV, com um controle remoto à mão…)

  • Meu Sol

    Meu sol ainda brilha para você. Ainda sinto sua presença, mesmo quando tudo está silencioso… ainda escuto você, rindo para mim. Ainda te vejo jovem, forte, vivaz. Nas minhas lembranças você sempre está pleno de si, sem lampejos de dor ou sofrimento. Somos nós, presos em um momento de alegria eterno, em uma estrada que jamais terá fim. O meu sol ainda ilumina seu rosto, reflete em seu olhar a imagem da minha vida, aquela que só você consegue contemplar, em um olhar único de tudo o que sou, mas ainda não descobri. Em você minha luz reflete de forma mais intensa, porque irradia os meus mais profundos sentimentos.  Não me sinto sozinha, mesmo sabendo que você já foi. Porque no fundo sei que você está aí, em algum lugar, brincando de se esconder de mim, para que eu o procure com mais vontade, com mais esmero. E eu procuro, até o momento em me canso e prefiro pensar que você também se cansou. E é o momento exato para te encontrar nos meus sonhos, naqueles sonhos em que podemos finalmente sair do nosso esconderijo e nos abraçarmos. De novo. E sempre… Fui! (te iluminar…)

  • Minha Estrada

    Vou caminhar até onde puder, até meus pés se cansarem e até onde minha estrada me levar. Sou eu quem escolhe o caminho e os atalhos providenciais. Sou eu quem faz a travessia em direção ao meu destino, que vai até o ponto final, ou além dele. E nessa caminhada me deparo com vários obstáculos, com asfaltos desgastados e curvas perigosas. Sou surpreendida pela paisagem, embora quase nunca tenha tempo para admirá-la. Isso porque estou sempre tão concentrada em “chegar lá” que acabo me esquecendo de olhar ao redor. Vou livre em direção ao meu encontro, o encontro com minha alma limpa, que deixei guardada em algum lugar enquanto arriscava a vida aqui, do lado de cá. E enquanto me liberto das amarras sociais que me impuseram por toda a vida, sou acorrentada por outras mais fortes e poderosas, as amarras que estão na minha própria mente, aquelas que só eu consigo soltar. Só ainda não descobri como… Então, tento me esquecer que sou livre dentro de um corpo pequeno, e prefiro pensar que sou grande o suficiente para caminhar firme pela estrada que escolhi. Porque as opções são ilimitadas e eu sempre posso mudar o meu caminho, basta querer. Fui! (caminhar…)

  • Eu Posso

    Eu posso caminhar pelo vale das sombras e transformá-los em lindos campos verdes. Posso fazer crescer o amor das pessoas pelas causas que me emocionam. Posso encontrar razão onde nada faz sentido. Eu posso apostar em você e sei que vou acertar. Porque eu acredito. Acredito que tudo vai ficar bem, e que todos nós vamos sair daqui para algum lugar onde a música nunca acaba. E poderemos dançar até o amanhecer, e de novo até o anoitecer. Posso te levar para conhecer meus amigos novos e compartilharmos juntos uma outra visão do mundo, de um mundo onde podemos ser e fazer o que quisermos. Em um mundo mágico onde podemos ser verdadeiramente “livres”. Não me interprete mal, não sou a favor dos excessos, só os de felicidade. Também sou tão vaidosa assim, só quando estou calçada com meus saltos altos… aí sim, sinto que posso mesmo fazer tudo. Fui! (fazer tudo!)

  • Todos os Botões

    Quando chegar o grande dia e você estiver terminando de fechar todos os botões do seu vestido, lembre-se de quem você é. Pense em todos os momentos felizes que desfrutou até esse dia, e não se esqueça das cicatrizes que carrega no corpo e na alma. Lembre-se do valor que você tem, da forma única de olhar, da sua voz tímida ao agradecer e da humildade que traz cada vez que pronuncia as palavras “me desculpe” ou “eu não tive a intenção”… lembre-se do seu esforço constante em tentar acertar e saiba que você acertou, muito. Não se esqueça da beleza que você tem, com todos os quilos a mais ou a menos, com todas as imperfeições mais singelas, com todos os lados que não são simétricos, mas que são igualmente lindos. Lembre-se que, a cada novo botão que se fecha em seu vestido, outros vários se abrirão em momentos distintos. Não permita que ninguém, em nenhuma hipótese, desmereça o privilégio de abrir os seus botões. Valorize seus momentos e valorize o seu corpo. E se alguém te decepcionar, não fraqueje. Se despeça e siga em frente. Entenda que o Mundo é muito maior que as ofensas e desilusões de algumas pessoas pequenas. Portanto, não se importe tanto com as pessoas que não forem te prestigiar na sua festa, ao contrário, valorize as que estarão presentes por você. E, finalmente, nunca pare de procurar pelo olhar de admiração dos que se importam com você pelo que você é. Porque o seu verdadeiro amor será aquele que te desejará com todos os botões fechados, que aproveitará cada segundo da expectativa em tirá-los, sem no entanto realmente desabotoá-los. Ele será aquele que respeitará o seu tempo e que vai esperar até o momento em que você peça para ele te ajudar a desabotoar… Fui! (admirar você…)

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