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- Aborto
Qual o valor da vida? O valor de criar um ser, de dar a luz, de conceber? Para muitos, o valor de uma vida é muito menor do que o valor de uma bolsa de marca, ou de um status. Pessoas são abortadas com a mesma naturalidade que mães abrem mão da sua maternidade em prol de um curso de administração ou de alguns anos a mais na competição pelo marido ideal. Assaltantes matam friamente os filhos criados com amor e terminam a história de vidas felizes em segundos. O sangue que corre nas veias dos escolhidos pela vida, se esvai nas mãos dos rejeitados pela sorte. E o equilíbrio natural entre desafortunados e sortudos se estabelece dentro das estatísticas possíveis de sucesso: 1 em cada 1.000 pessoas tem a sorte de não ser assassino nem ter um dos seus, assassinados. Quanto mais corremos, mais precisamos correr. Quanto mais nos fechamos em nossos castelos de grades, mais precisamos nos prender aí. E quanto mais sangue vemos correr ao lado, mais orações temos que fazer. Para agradecer. E para pedir proteção. Proteção em um Mundo em que o aborto é cotidiano e a vida não vale nada… Fui! (rezar!) http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/10/jardel-alves-do-nascimento-dor-de-quem-fica.html
- Complexo de Barbie
Reflexo, botox, lipo, unhas de acrílico, colágeno e elastina, make-up, megahair, salto 20. Não dá para negar: as mulheres de hoje vivem um eterno “Complexo de Barbie”. São todas reféns de um estereótipo de beleza, de um passaporte para a felicidade. O bem-estar está do outro lado do espelho, no reflexo perfeito do modelo exposto, da cara de boneca e corpo de deusa. Não são as olheiras de uma profissional cansada, as estrias e celulites de uma mãe dedicada, nem mesmo as mãos calejadas da esposa que cuida. É o retrato da mulher “livre” que buscamos. Da mulher que não sente dor nos pés com os intermináveis saltos ou que não se importa de não conseguir dormir de bruços pelo volume dos enormes silicones só para manter sua forma mais exuberante e dentro do padrão. E o padrão? Ah! O “padrão”… Aquele código social que nos define como “In” e nos separa dos desajeitados grupos fora da lista de convidados da festa. E esses códigos não funcionam para os outros, funcionam para nós mesmos: “Onde queremos estar?” “Como queremos nos sentir?” “Quem queremos ser: a menina “de verdade”, com cabelo ruim que brinca de escovar os longos e loiros cabelos sedosos da boneca, ou sermos nós, a própria Barbie, linda, magra, sexy e feita de plástico?” Fui! (marcar urgente minha lipo porque o verão tá chegando… E plástico é mais eficaz que enchimento de sutiã!)
- Ego
Ego. Muitas vezes o problema da nossa vida se resume a essas três letras. Quantas vezes seguimos caminhos opostos a alguém amado só porque "ele", o Senhor Ego, não nos permite abaixar, recuar, perdoar? Existem por aí na vida, muitas "Monalisas" prontas para abandonar de vez seu lugar cativo na arquibancada para seguir seu amor próprio em busca de um pouco de dignidade... Mas o que não conseguem enxergar no momento em que abraçam seu orgulho com todas as forças, é que existem muito mais peças nesse quebra-cabeça do que simplesmente a sua figura recomposta. Conheço um caso de uma mulher de fibra. Valente e corajosa. Forte o suficiente para abandonar o esteriótipo de coitada, com pena de si pelo infortúnio do tesão alheio e lutar com todas as suas armas contra seu próprio Ego. Se reinventou. Criou uma versão de si própria mais adequada à sua nova realidade. Não se rogou de vencida: venceu. E venceu do pior inimigo que poderia ter... a amante do seu marido? Não. Venceu da sua vontade de esconder-se atrás da sua fraqueza, onde impunha a si própria a máscara de vítima e a roupa do seu orgulho, confeccionadas por seu "Ego"... Fui!
- Christian Grey
50 Tons de Cinza… O livro que não sai das mãos, da cabeça e de mais alguma parte do nosso corpo. Por que tanto frenesi por um simples livro? Por que fala de sexo? De sexo “violento”? Não acho… Este livro narra a trajetória de uma mulher virgem que se envolve com um homem sadomasoquista. Até aí, ok. História interessante… Mas o que nos faz mergulhar nesse universo de correntes e chicotes, não é somente a idéia original e a forma extraordinária de como é contada essa história. O que nos encanta é a sensação de que toda mulher bem-resolvida sexualmente e livre de esteriótipos de submissão masculina, tenha um “lado-erótico-que-deseja” encontrar um Christian Grey perdido nos edredons da sua cama… Não para levar uma surra (talvez agumas “palmadinhas”…), mas para sentir de novo, ou pela primeira vez, o que é ter um “homem” no comando. Evoluímos, saimos do ambiente do lar para o mercado de trabalho, somos “super mulheres”. Parimos, amamentamos e ainda dividimos a conta! Somos mulheres livres! Tão livres, que talvez nos falte um “cadeadinho” de vez em quando para nos excitar… Talvez nos falte um alguém autoritário e dominador, que nos mande comer, dormir e ligar quando chegamos em casa. Talvez nos falte um alguém que seja sincero desde o princípio sobre o que vamos encontrar… Talvez, e só “talvez” nos falte um pouco de “cor cinza” nas nossa vidas… Fui! (assinar correndo o meu contrato de 1 ano sem cáusula de “limites”…)
- Hebe Scarlet
Homenagem da Maria Scarlet para uma das maiores artistas de todos os tempos: Hebe Camargo . Hebe Estrela. Engraçada, desbocada, escancarada. Ela é assim, “enorme”. Seu riso engole todos os outros, sua generosidade se expande para todos que buscam inspiração. Ela é “muito”, é “mais”… É a Hebe gracinha, a Hebe Rainha, a Hebe do povo. É a “Hebe Grande” que hoje dá boa noite do alto de um camarote, ao lado de todos os maiores artistas que já passaram pelo palco da vida. Para a Hebe “Scarlet” Camargo, os nossos inesgotáveis aplausos! Fui! (Reverenciar…)
- Partida de Futebol
A vida, muitas vezes, imita a arte. E se não imita a arte, imita o jogo. Quantas bolas na trave não damos quando tentamos acertar no trabalho? E no campo do amor, quantas bolas ficam na área sem ninguém pra cabecear? E quantas “faltas” sofremos durante o jogo? Milhões… Às vezes, corremos mais rápido e marcamos um gol. Mas esse gol não é festejado porque estávamos “impedidos”. E os juízes da nossa vida não querem saber se nos esforçamos muito ou pouco, eles querem que sigamos as regras do jogo. E se, por esse caminho você está impedido, melhor dar um passo atrás e tentar de novo, pelo outro lado. Na sabedoria do (bom) futebol mais vale sair da mira do adversário do que enfrentá-lo. E “fugir” no contexto desse jogo não significa fraqueza, mas sim estratégia. Afinal, o que importa é fazer gol. E se é “gol de placa”, melhor ainda, porque além do mérito, ainda recebemos os aplausos da torcida… Mas fazer gol não significa ganhar o jogo. Às vezes, para ganhar, é preciso trocar alguns integrantes, mexer no meio de campo, fortalecer a defesa, marcar junto ao oponente. É preciso esfriar a cabeça no intervalo e esquentar no campo. E mais do que o preparo físico ou as artimanhas de um craque, o que vale mesmo no final da partida, é ganhar o jogo. Fui! (treinar mais meus pênaltis…)
- Reinvenção
Estudamos, trabalhamos, casamos, amamos, erramos. E no final da caminhada pensamos que a grande descoberta desta vida é "nos encontrar". Somos tão ingênuos que muitas vezes não nos damos conta de que o mais importante não é encontrar a nossa essência, mas sim "criá-la". Inventar a si mesmo uma, duas, milhões de vezes. E quando essa invenção não dá muito certo, existe ainda a possibilidade de nos reinventarmos. De novo, "novos". Descobrir o que há debaixo dos milhões de panos que escondem a nossa essência pode ser uma busca dolorosa com uma recompensa fantástica. Mas nos limitarmos a aceitar esse alguém que foi criado a base de "arroz e feijão" pode ser mesquinho e até cruel. Esse alguém pode, e deve, ter a oportunidade de ver refletido em sua dieta outros ingredientes mais sofisticados e delicados... Mas como o resultado final só vemos mesmo é no final, podemos pensar que não somos reféns desse molde que o destino nos preparou. Que temos ao nosso redor muitos "cirurgiões plásticos" prontos a operar nosso núcleo e transformá-lo em algo sublime, do qual um dia ainda vamos nos orgulhar de ver, quando chegar a hora desse encontro. E até lá, ainda temos tempo para nos inventarmos melhores, a cada dia. De novo... Fui! (Me criar mais "eu" da forma que quero me ver...)
- Quadrada
É... Sou assim: "quadradinha"... Já fui saidinha, moderninha e até safadinha, mas hoje sou mesmo é quadrada! Gosto de educação, de boas maneiras. Sou fã de comida saudável e aprendi a cuidar do meu corpo como meu "santuário". Sinto falta dos amigos verdadeiros, das coisas simples da vida. Valorizo a família, priorizo o sonho dos meus filhos. Não quero mais ser bem sucedida, quero notas altas para as crianças no fim do período. Hoje sou contra a legalização da maconha, e andar de moto deixou de ser sinônimo de aventura e passou a significar risco. Tenho novos amigos que são o triglicerídio, o colesterol e a insulina. Me arrisco a penetrar no incrível mundo da leitura e tenho (muito) interesse em saber o que se passa no mundo, além da novelinha da noite... Passei a me interessar pelos aniversários dos filhos dos meus amigos, depois que descobri o quão importante é essa lembrança. E, junto com as alegrias de tantas descobertas, vieram também novos companheiros de noitada: a culpa e o remorso. Mas uma notícia boa, de que um dos "meus" ganhou ou realizou algo, já é motivo para mudar a canção na rádio do carro... E a "caretice" me rendeu, ainda, outras maravilhosas dádivas, como a "deseducação" para declinar firme e secamente de convites indecentes ou cantadas de mau gosto. O singelo sorriso de antes, da menina encantadora, hoje dá espaço para o olhar sério da mulher "quadrada", que exige que o seu bom dia seja derivado em tom bem alto. E que o seu boa noite seja entre gemidos e sussurros... (mas só nas sextas e sábados porque durante a semana acordo cedo!) Fui! (tomar uma cervejinha porque além de quadrada também sou filha de Deus!)
- Molde
Sempre fui impulsiva. E, ainda que minhas atitudes cotidianas não reflitam essa condição, creio que sempre vou ser impulsiva… Isso porque lá dentro, em algum lugar no meu DNA, ou mesmo no meu EAI (Ensinamentos Assimilados na Infância), essa ideia está marcada para sempre na minha essência. Assim acredito, acontece com todo mundo… As pessoas não mudam simplesmente, elas se “moldam”. Se moldam a um casamento, a uma condição financeira, a um trabalho, a um status, a um preconceito, a uma imposição a si próprias. Esses “mutantes” se redescobrem mais gentis, mais estratégicos, mais humanos. Se encontram com um eu muito mais afável, mais centrado socialmente, mais enquadrado. Se “resultam” mais maduros, depois das provas de recuperação da vida… Mas a índole essencialmente boa ou má, essa índole de fofoqueiro, de puta, de brigador, de implicante, de dependente, e de tantas outras “essências”, essa não muda. Ela se esconde, se camufla. E nós mudamos aparentemente. Quase sempre para melhor, se é aparente. E o risco que corremos é um dia precisar dessa essência transbordando na superície e não conseguir localizá-la debaixo das espessas camadas de cimento que utilizamos para “moldar” nossa paisagem… Fui! (me resgatar debaixo dos escombros… Preciso da minha impulsividade de volta…)


















