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Tatuada na Alma

Das coisas que aprendi na vida, a melhor foi me rebelar. Me rebelar contra tudo e todos. Não pensar muito para agradar aos achados importantes, porque sempre existe uma platéia cativa e, mesmo que você não faça nada para conquistá-la, ela estará ali… aplaudindo de pé. Aos que se levantam e se vão ou os que vaiam, ainda que sejam a maioria, não importam seu desprezo e repúdio. Porque somos nós, no começo e no final da estrada, que enfrentaremos nossos maiores medos e culpas.

Somos nós que responderemos por nossos atos, então, vamos tatuar não só o corpo como também a alma. Vamos refazer a arquitetura perfeita de Deus dentro da nossa própria ótica, escrever a nossa história utilizando o nosso arbítrio e a nossa falta de juízo, porque responsabilidade é importante para preservar os que amamos e completamente dispensável para encontrar o caminho da tal felicidade.

Se somos pretos ou brancos, não importa. Importam, sim, as marcas que a nossa vida nos traz; as marcas de todas as tristezas, afagos e ilusões. São elas, as marcas de uma vida vivida, mais exatas que a pureza de uma pele limpa, mais plenas que um bom corte de cabelo e mais perfeitas que a melhor maquiagem. Essas marcas, recebidas ou produzidas, são as nossas conquistas cicatrizadas no templo da nossa vida, nosso corpo machucado e rebelde.

Fui! (fumar meu “pito”…)

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