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Assédio


Existem várias formas de assédio. Algumas mais ofensivas, outras, nem tanto… De todas, o assédio sexual é o mais dramático e o que causa mais danos às vítimas. Outras formas de assédio, mais brandas (porém não menos irritantes!) já se tornaram parte do nosso cotidiano. Entre elas, o assédio ao “marido alheio”. Essa forma é a mais comum e difundida no universo social atual e já migrou de drama de novela mexicana para comédia da vida privada. Não obstante, há uma nova modalidade de assédio, igualmente “criminosa”, mas, ironicamente mais perversa: o assédio às “babás”. Isso mesmo! O assédio às “babás”!!! Aqueles seres em extinção, que recebem uma fortuna para cuidar da nossa maior riqueza, que detêm a chave da nossa casa e da nossa confiança e que acabam se tornando o nosso braço direito e esquerdo. O ser que (geralmente) se veste de branco e que acompanha nossos filhos para todos os lados como um “anjo da guarda”… O nosso anjo da guarda!

Esse ser é hoje o mais disputado do “mercado negro” de “alforriadas senhoras” donas do negócio, senão o mais rentável, com certeza, o mais concorrido da atualidade: o labor de cuidadora de crianças, vulga “babá”.

E o absurdo é tanto que a mulherada “perde a linha” e dá em cima mesmo. O assédio rola solto e as formas de sedução vão desde “cafezinho by Nespresso” até propostas indecentes de férias extras e gordos “pro labores”.

E cá pra nós… Assediar o nosso marido já é horrível, mas assediar a nossa babá, é inadmissível!!!

E não, a babá não é sua… É minha!

Fui!

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