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Autênticos


Crescemos em um mundo que nos exige muitos predicativos para passarmos no vestibular da vida com notas altas. Ser socialmente aceitos é um tema importante na vida de todos nós, ao menos em alguma fase da nossa existência. Porém chega um momento em que os espelhos param de refletir o que queremos mostrar e passam a mostrar um “eu”, um “você” autêntico. Nesse momento a aceitação da própria pessoa se torna mais importante do que a aceitação do “todo”. E esse “todo” se resume ao “pouco” que aprovou tal comportamento. Felizmente novas carreiras estão sendo estruturadas dentro das mesmas universidades. Não é mais necessário mudar de instituiçao para seguir a carreira homosexual ou bissexual. Hoje já se pode frequentar as mesmas aulas em que está matriculado um casal com diferença de mais de 20 anos de idade. E o que motivou esse amor a acontecer não está na pauta da matéria, simplesmente porque não vem ao caso. É só mais um casal no meio de tantos. É só mais uma história de amor. Só que agora se passa de forma autêntica, na frente de todos os ex-CDFs. Ex, porque CDF agora pode ser todo mundo segundo o novo decreto social, que estabelece novos predicativos para todos os alunos, não importando o tipo de cabelo ou o desejo sexual de cada um… Somos seres livres, e como tal devemos seguir algumas normas… E uma das primeiras lições que se aprende na universidade da vida é que ser autêntico requer coragem, força de vontade e amor próprio. E para quem consegue se graduar, uma satisfaçao no vídeo de encerramento da festa: olhar para tudo o que se viveu e perceber que valeu muito a pena ter sido “autêntico”…

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