top of page

Resultados da busca

1085 itens encontrados para ""

  • Resoluções para o novo ano

    Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante... pois é, na coluna anterior falei mal das retrospectivas, incitei o olhar para o futuro, para nós mesmas e tal, e acabei no ultimo dia do ano revendo fotos e vídeos, relembrando momentos, viagens, e viajando na retrospectiva do meu ano que passou. Confesso: foi lindo! Perceber que aconteceram mais coisas boas que ruins na minha vida me deu um gás para começar o ano, mesmo eu estando com dor de tendinites e fascites plantares, mesmo com os desafios que terei pela frente! Como eu disse na coluna, o ano novo é uma convenção, mas nos dá a oportunidade de fazer um ritual, um momento especial, para renovar as esperanças, os sonhos, os objetivos. Eu sou daquelas pessoas que gostam de escrever tudo, tenho agenda para os compromissos do dia a dia, que acaba virando uma espécie de diário... Pensando bem, é diário mesmo! Não que eu escreva todo dia, como o nome sugere. Nem que eu narre o que me aconteceu, como nos diários adolescentes, que para isso já temos as redes sociais. Então, nada mais natural que eu me renda a mais uma tradição de começo de ano, que é a famosa listinha de resoluções. Na verdade são meio que conselhos para nós mesmas, aquelas coisas que a gente lê, acha que tem tudo a ver, mas acaba não praticando. Fiz um compilado de coisas legais que li e que não quero esquecer, coisas que pensei para incluir na minha vida, e coisas que me disseram recentemente, a título de conselho. Vou compartilhar pega o que faz sentido pra você: Agradecer pelas coisas boas que aconteceram, aprender com os erros que cometeu, mas não se culpar. Você fez o que era possível naquele momento. Estabelecer metas realistas e desafiadoras para si mesmo, e ir ajustando a rota de acordo com as circunstancias. Cuidar da sua saúde física, mental e emocional. Pratique exercícios, alimente-se bem, durma o suficiente e busque ajuda quando precisar. Cultivar hábitos positivos que te façam feliz e produtiva. Leia mais, escreva mais, medite, ouça música, toque, cante no chuveiro (tem tempo que não faço isso!) Ser gentil, generoso e solidário com os outros. Ajude quem precisa, elogie quem merece, perdoe quem te magoou, esqueça quem não te merece. Aproveitar as oportunidades que surgirem. Não tenha medo de arriscar! Explore novos horizontes dentro e fora de você. Cultivar as amizades. Valorizar as pessoas que te amam e te apoiam. Demonstrar seu carinho e sua gratidão. Reconheça seus talentos, suas qualidades e seu potencial! Você merece o que conquista! Não desista dos seus sonhos nem se conforme com o que te faz infeliz. Lute pelo que te faz bem e te faz crescer. Seja otimista, confiante e persistente. Combata a procrastinação! Acredite em si mesmo, em seus projetos e em suas possibilidades. Manda para mim aquilo que você não leu aqui, mas que ressoa pra você forte neste novo ano. Pode ser o que eu preciso incluir na minha lista também! Feliz ano novo! Ana Lúcia Leitão para a coluna 50+ Encontre-a no Instagram:@aninhaleitao2

  • Tá combinado?

    Cumprir combinados deveria ser básico nas relações. Até porque combinado significa acordo, pacto, acerto entre as partes. Um propôs, o outro concordou. Tá combinado. No meio corporativo, então, em que estamos todos com um objetivo comum, às vezes pode parecer até óbvio. Mas como dizem, o óbvio muitas vezes precisa ser dito. Eu sei que nem sempre garantir o combinado é tão simples assim. Às vezes, o “combinado” é mandatório. É isso e pronto. O outro é mensageiro de uma decisão tomada em outra instância. É sim ou sim. Acontece. Outras vezes temos uma lista de prioridades, que nem sempre possibilita encaixar esses “novos combinados” sem ter que recombinar outros. Nesta hora, entra a nossa capacidade de negociar: é possível alterar o prazo dessa nova demanda? Se não for possível, você precisa renegociar os prazos das outras. Se você está inseguro devido aos impactos nas suas outras prioridades, é preciso alinhar com quem as direciona que este tema surgiu furando a fila. Quem sabe, até levar a uma instância acima, para confirmar que essa demanda virou a prioridade para todos. O que não pode acontecer é ignorar esses realinhamentos e deixar o outro esperando, porque ele está contando com o seu combinado. Pode parecer bobagem, mas isso também é sobre respeito, espírito de colaboração e empatia. Você já deve ter ouvido diversas vezes a frase que “o combinado não é caro”. Vamos pensar no contrário: não cumprir o combinado é caro. Se um colega está aguardando uma etapa sua para cumprir uma entrega a um cliente ou um relatório importante, ele confia que a informação chegará no prazo combinado. Quando não chega, o tema, que era importante, vira urgente, então, outras pessoas são impactadas para fazer acontecer e recuperar o prazo, o que eleva o nível de estresse de todos os envolvidos. Horas adicionais, desgaste emocional. Custos invisíveis. Na próxima vez, alguém tem dúvida que vai ter uma pessoa fazendo FUP de todas as entregas? Em outras palavras: impacto na confiança, HH adicional para atividades não-core, como controles, gente no cangote cobrando. (E tem tanta coisa mais produtiva para fazerem!) É... Não cumprir combinados sai caro para a organização e para a nossa qualidade de vida. E olha aí a qualidade de vida, que todos queremos. Pequenas atitudes contribuem para isso. Quando a gente se planeja e cumpre os combinados, a gente contribui para o bem-estar coletivo. Eu tenho certeza que você está pensando: “Isso não acontece aqui. Só pode ser na França!” Não precisa me contar, não. Vira segredinho nosso. Mas vamos cuidar? Tá combinado? Érica Saião para a coluna Mulher & Carreira Encontre-a no Instagram: @erica.saiao

  • Manhattan 507

    Danço com meu corpo quase nu na sala a medida que o céu escurece em uma fome de mim. Coreografia de um corpo livre, sem compromisso com perfeição, pés que daçam firmes, braços, tronco fluindo em um não saber, somente ser. Lá fora a vida começa a acontecer, barulhos, bares, ruídos vindos de toda a parte. Mas me perco de novo com a música que vem da porta ao lado da minha, me soa famíliar, sinto gosto de casa ao ouvir Bebel Gilberto em plena Manhattan. Duas vozes femininas ao fundo me geram ainda mais curiosidade, tento um quase flutuar para ouvir suas gargalhadas e deixo minha porta entre aberta, quando vejo a delas completamente aberta, quase como um convite. Fiquei parada ali, embasbacada com medo de ser vista enquanto tomava meu leite, quando uma mulher de cabelos curtos, aparece no corredor levando algumas garrafas de cerveja à lixeira que fica ao lado da minha porta, tempo o suficiente para eu poder perceber sua boca e tom dourado de sua pele, vestido curto que se confundia com uma camisola de seda, nossos olhares se misturam e no tremor de minhas mãos derrubo o leite pelas minhas coxas até meus pés, paraliso ali...já ela, não. Vem, a porta estava aberta a tua espera! Sorrio, com um sorriso de quem ainda não conhece aquela dança, mas quer. Entrei, com minhas pernas ainda meladas e vestindo apenas uma camiseta velha e um coque alto no cabelo, nem lembrei de tirar meus óculos. Apartamento vazio, a música ecoava pelas paredes, apenas com uma grande mesa de madeira e algumas almofadas enormes jogadas ao chão, paredes todas pintadas com palavras de amor. Me permiti sentir, não adiantava segurar. Senti que ali a presa seria eu, uma loucura entre o medo e o estar viva, observando aquelas duas mulheres feito deusas profanas, sentindo no ar o cheiro do sexo delas feito éter. Então, um beijo de lábios moles e molhados, ao mesmo tempo nossas pernas se entrelaçam e meu corpo inteiro lateja, sentindo minha calcinha pingar. As duas me lambiam entre as pernas, buceta, barriga feito bicho, feito terra me revirando do avesso. Seus corpos se movimentavam em curvas como serpentes, quando uma delas morde meu clitóris e a outra lambe meu peito enfiando seu dedo em minha boca. A de cabelos longos feito um véu e curvas vastas tira uma mecha do rosto e sorri! Já? segura mais um pouco, disse ela pedindo que segurasse meu gozo por mais alguns instantes. Me deitam, então, sobre a mesa como se eu fosse ser servida viva, segurando meus punhos e enquanto a outra me chupava inteira. Estou ali como quem quer aprender tudo de novo, sentindo a temperatura quente de nós três, a gente não cansava nunca, nem descansava, era um jogo selvagem e voraz. Era uma doce orgia de palavras, corpos e risadas. Me dando a sensação que era uma roupa que me cabia. Então, eu gozo como quem arranca pedaço, estremecendo, perdendo as forças de minhas profundezas, desfaleço ali enquanto as vejo transar com seus corpos nus em ondas como se estivessem no meio do mar, das cenas mais bonitas de se viver. Gabriela Prux para a coluna Papo de Bordel Encontre-a no Instagram: @gabiprux

  • Chip da beleza

    Os chips hormonais, indevidamente chamados de chips da beleza, são implantes subcutâneos, principalmente de hormônios, escolhidos individualmente de acordo com a necessidade de cada pessoa. Homens e mulheres podem ser beneficiados, independentemente da idade. O importante é a necessidade da sua utilização orientada por um médico capacitado, após passar por uma avaliação e realização de exames complementares. A utilização dos implantes tem várias vantagens terapêuticas e também a comodidade de não ter de se lembrar de usar todos os dias. Em casos de reposição hormonal, como na menopausa por exemplo, podemos associar a gestrinona com o estradiol e a testosterona, melhorando a lubrificação vaginal, o sono, a libido, o cansaço, os fogachos e a densidade óssea, além de melhorar funções cognitivas e preservar a memória. Também diminui a incidência de alguns tipos de câncer, tais como do intestino e do endométrio, e previne a arteriosclerose, regulando a produção do bom colesterol (HDL) e diminuindo o colesterol ruim (LDL). As principais indicações da sua utilização são como método anticoncepcional e para reduzir TPM e sangramentos intensos, endometriose, miomas uterinos, útero aumentado, menopausa, adenomiose, andropausa e baixa libido. Tem como “efeitos adversos ” a diminuição da gordura corporal e aumento do tônus muscular. Por isso muitas mulheres que estão próximas do peso ideal e que fazem exercícios regularmente se beneficiam com esse implante, tornando seu corpo mais definido e bonito. O implante dura em torno de 12 meses e é renovado a cada período. O procedimento é simples e realizado com anestesia local. No entanto, é importante lembrar que quem está acima do peso e não faz atividade física NÃO vai conseguir emagrecer e nem obter definição muscular, ao contrário do que muitos pensam. Por isso o termo “chip da beleza” é um termo usado de maneira inapropriada. Marque uma consulta médica para uma avaliação. Dra. Jacqueline Renault (CRM 506206) para a coluna Mulher & Estética Encontre-a no Instagram: @drajrenault

  • Rabanada Fit

    O pão francês sempre foi considerado um alimento sagrado, já que representa o corpo de Cristo para os católicos. Por isso, surgiu a necessidade de reaproveitá-lo e, como alternativa ao seu desperdício, deu-se origem a rabanada. A felicidade mora na mordida dessa rabanada! Experimente! Ingredientes: 2 claras 1 gema 300 ml Leite vegetal 5 cravos da índia Raspas de 1 laranja 3 pães francês integral Óleo de coco para grelhar 2 colheres de sopa xilitol 1 colher de sobremesa de canela Modo de preparo: Corte os pães em fatias com espessura de 1 dedo em média. Reserve. Num recipiente fundo, coloque o leite, os ovos batidos no garfo, 1 colher de xilitol, as raspas de laranja e os cravos. Mergulhe as fatias de pão nessa mistura para umedecê-las. Leve à frigideira em fogo médio com fio de óleo de coco e grelhe de um lado e em seguida vire para dourar do outro lado. Para finalizar, passe os pães já grelhados numa mistura de xilitol e canela. Roberta Crudo Bellucci para a coluna Na Cozinha da MS Encontre-a no Instagram: @abetaqfaz

  • A representatividade é a grande aliada das pessoas com deficiência

    Sem representatividade, nossas questões acabam ficando bem longe das prioridades das políticas públicas, dos projetos e ações que podem trazer mais qualidade de vida e de inclusão. Ficar de frente para o espelho e não ver nossa imagem refletida! É isso que nós, pessoas com deficiência, sentimos quando não somos representadas. Quando não temos aquela sensação de pertencimento em filmes, peças publicitárias, novelas, séries etc. O “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3/12)” traz essa reflexão sobre como podemos aumentar nossa representatividade neste planeta que totaliza 8 bilhões de pessoas, de acordo com dados da ONU. Portanto, em algum momento da vida, vamos passar por uma pessoa com deficiência. Dados não atuais, também da ONU, indicam que o mundo tem 1 bilhão de pessoas com deficiência, o que representa 12,5% da população total. Uma parcela significante e que vem crescendo como consumidora e como força de trabalho atuante e produtiva. A falta de representatividade contribui para o aumento da invisibilidade das pessoas com deficiência na sociedade. Sem representatividade, nossas questões acabam ficando bem longe das prioridades das políticas públicas, dos projetos e ações que podem trazer mais qualidade de vida e de inclusão. Em uma pesquisa realizada pela Getty Images e YouGov, com mais de 5 mil participantes de 26 países, mais de 60% das pessoas entrevistadas se sentem discriminadas por comerciais. Por isso, quando uma marca, um produto, um serviço se comunica com a pessoa com deficiência, automaticamente nos torna mais presentes de fato na sociedade, considera e respeita a nossa existência. Cada vez mais é papel das empresas, governos, sociedade contribuir para a mudança desse cenário e retratar a nossa diversidade real, sem deixar ninguém de fora. Quem trabalha com inclusão de diversidades ressalta sempre a importância da representatividade. Precisamos estar representadas como pessoas com deficiência, com nossas dificuldades e desafios do dia a dia ao mesmo tempo em que mostramos o quanto somos capazes de realizar, estudar, trabalhar, socializar e atuar no ofício que desejamos. Essa representatividade contribui para marcar nosso pertencimento a cenários nada acostumados com nossas presenças. Também colabora para reforçar que somos potências e nenhuma opressão capacitista deve frear nossas conquistas e nossa vontade de ir cada vez mais longe. Carolina Ignarra para a coluna Corpos Sem Filtro Carolina é CEO da Talento Incluir. Encontre-a no Instagram: @carolinaignarra

  • Permita-se ser vulnerável

    No mundo corporativo, com a pressão por desempenho, resultados e eficiência ditando o ritmo, a ideia de ser vulnerável pode parecer um risco à carreira. Afinal, vulnerabilidade no passado era quase um “suicídio profissional”, sendo frequentemente associada a fraqueza e falta de confiança. No entanto, se permitir ser vulnerável no ambiente de trabalho pode ser uma estratégia poderosa para o crescimento pessoal e profissional. Vamos começar combatendo pré-conceitos aqui: a vulnerabilidade não representa demonstração de fraqueza, mas sim, de autenticidade e honestidade com você mesmo e com os outros. É a coragem de admitir que não se sabe tudo, que se comete erros e que se tem dúvidas. Mais do que isso: é reconhecer que todos nós estamos neste lugar de aprendizagem e crescimento. Quando a gente se permite ser vulnerável, está mostrando a sua verdadeira essência, o que pode criar conexões mais profundas e relacionamentos mais autênticos com os colegas. Isso pode melhorar a comunicação, a confiança e a colaboração no ambiente de trabalho. Quando a gente admite não saber algo ou comete um erro, está criando uma oportunidade para aprender e melhorar, pois é a partir das falhas e dos momentos de incerteza que muitas vezes surgem as maiores lições. É a coragem de admitir que não se sabe tudo, que se comete erros e que se tem dúvidas. Mais do que isso: é reconhecer que todos nós estamos neste lugar de aprendizagem e crescimento. Portanto, a vulnerabilidade possibilita que as pessoas se sintam à vontade para compartilhar ideias e soluções diferentes. Se elas não se sentem pressionadas a estar sempre certas, então, não se sentirão diminuídas ou envergonhadas quando não estiverem. Este é o ambiente mais propício a soluções criativas. Quando as pessoas se sentem obrigadas a ter todas as respostas, a inovação acaba sendo sufocada. A liderança tem grande responsabilidade quando se trata deste tema, pois lhe cabe o papel de impulsionar a construção deste ambiente em que as pessoas se sintam seguras a “baixar a guarda”. E a melhor forma de fazer isso é sempre pelo exemplo: também se permitindo ser vulnerável. É preciso largar mão do papel de super-herói, sabedor de todas as coisas, dono do “olho de Thundera com visão além do alcance”. Líderes são pessoas. Líderes que se permitem ser vulneráveis se tornam mais acessíveis e respeitados por suas equipes, porque demonstram que estão dispostos a ouvir, aprender e crescer junto com a equipe, criando um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Não estou dizendo que essa transição é simples. A teoria tradicional de liderança é cheia de “verdades” como “líder fraco, time fraco”, “os grandes líderes eram fortes”, “a liderança é uma posição solitária”, entre outras, causando a confusão sobre esse papel vulnerável, tanto para o líder quanto para os liderados. Mas volto a repetir: vulnerabilidade não está relacionada à fraqueza. Na verdade, a vulnerabilidade fortalece. O líder pode ser firme nas decisões, mas também aberto a aprender, ouvir e entender as perspectivas de todos. A força e a vulnerabilidade são características complementares, que juntas criam líderes autênticos e eficazes. A pesquisadora americana Brené Brown, em seu livro ‘A coragem de ser imperfeito’, usa a expressão estar por inteiro na arena, em referência a um discurso conhecido de Theodore Roosevelt, para explorar como a vulnerabilidade é fundamental para nossa capacidade de viver uma vida autêntica e plena. A autora reforça que a plenitude está na coragem de se jogar na arena, mesmo que muitas vezes sinta o rosto esfregando na areia. O que não podemos é deixar de nos lançar na arena por medo de falhar. Aceitar a vulnerabilidade nos fortalece a buscar nosso máximo potencial, mesmo com risco de cair de cara na arena. Ao ser vulnerável, um líder reconhece que não tem todas as respostas e isso o incentiva a buscar constantemente o aprendizado e a melhoria pessoal. Um líder forte e vulnerável é capaz de inspirar, motivar, ouvir, aprender e adaptar-se às mudanças, e isso contribui para a construção de relacionamentos de confiança e respeito duradouros com sua equipe. Por fim, lembrando que acabamos de sair de setembro, mês dedicado ao debate sobre saúde mental, é importante reforçar que ocultar vulnerabilidades e emoções no trabalho pode levar ao estresse e à ansiedade de projetar a imagem ideal o tempo todo. Quando a gente se permite ser vulnerável, está se liberando da pressão de parecer sempre "perfeita" e pode encontrar maneiras mais saudáveis de manter o bem-estar emocional. “Complicada e perfeitinha” são combinações que só cabem na música. Érica Saião para a coluna Mulher & Carreira Encontre-a no Instagram: @erica.saiao

  • Fernando de Noronha

    Destino muito desejado, especial, famoso por suas águas cristalinas, areias douradas. Tem uma rica biodiversidade de espécies marinhas, terrestres e é destino certo para turistas, mergulhadores e amantes da natureza. Era um grande sonho conhecer Fernando de Noronha e acredito ser o sonho de tanta gente.  Um destino turístico com uma beleza pouco vista, exemplo de preservação ambiental para o mundo todo. Fernando de Noronha é um arquipélago de origem vulcânica no Oceano Atlântico. Pertencente ao estado de Pernambuco, no nordeste do Brasil, Fernando de Noronha está localizado a 360 km de Natal, 545 km de Recife e 710 km de Fortaleza. Noronha recebe a proteção das Unidades de Conservação: a Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Essas taxas são obrigatórias e ajudam a financiar a conservação da ilha.  Existem duas formas de efetuar o pagamento dessas taxas, podem ser pagas online com antecedência ou no aeroporto ao desembarcar. Preferimos pagar online e facilitou bastante a nossa chegada na ilha. Acredite vale muito a pena explorar esse arquipélago maravilhoso. Bem-vindos ao Paraíso! Preparem-se para desbravar essa ilha da magia, suas belas praias e trilhas que atraem turistas do mundo inteiro. O cartão postal de Fernando de Noronha “Morro dois Irmãos” é o ponto turístico mais cobiçado e não é para menos, impressionante. Confesso que os olhos brilharam e no coração eu eternizei esse momento. É uma sensação de gratidão e sonho realizado. Os atrativos naturais de Fernando de Noronha oferecem algo especial, encantador e singular para cada turista que visita o arquipélago. Difícil é tentar transmitir a sensação indescritível de pura leveza, alegria e admiração que esse lugar nos proporciona.Seja você um viajante amante da natureza, um aventureiro apaixonado pela vida ou alguém em busca de paz, harmonia. Esse famoso arquipélago foi reconhecido e tombado como Patrimônio Natural Mundial da Humanidade pela Unesco, em 2001, recebe inúmeros turistas de todos os lugares do Brasil e do mundo. Olha eu aqui realizando esse sonho diretamente do Rio de Janeiro. Esse é um dos principais pontos turísticos do país e recebeu o prêmio “Melhor de Viagem e Turismo 2023/2024, da Revista Viagem e Turismo, da editora Abril. Nosso roteiro de passeios foi bem legal e a agência Jana Viagem que é especialista em passeios em Fernando de Noronha nos ajudou muito, curtimos dias incríveis na ilha. Como chegar a Ilha de Fernando de Noronha? A única forma de chegar em Fernando de Noronha é de avião. Há voos regulares das cidades de Recife e Natal para o Aeroporto de Fernando de Noronha (Aeroporto Governador Carlos Wilson).  Nós partimos do Rio de Janeiro (Galeão) com destino ao aeroporto de Recife onde fizemos uma conexão e dali embarcamos para o paraíso. As companhias aéreas que operam voos para Noronha são a Azul e a Gol. Quando visitar Noronha? A melhor época para visitar Fernando de Noronha é a temporada de seca, que ocorre entre meados de agosto até dezembro. É quando as Temperaturas estão mais altas entre 26°C e 30°C, e há menos probabilidade de chuvas. Você vai encontrar mar calmo, com águas mais cristalinas e excelente para atividades de mergulho e snorkel. Fomos visitar a ilha em meados de agosto/2023 e tudo estava impecável em sua beleza extrema. Podemos vivenciar dias lindos por lá! Fuja dos períodos de chuva que geralmente ocorrem de janeiro a julho. Passeios e atrativos turísticos: A Baía do Sancho é um espetáculo a céu aberto e considerada uma das praias mais bonitas do mundo. É possível ver os aviões riscando o céu chegando ao aeroporto de Noronha. Mergulhar em águas cristalinas e apreciar uma rica vida marinha este é o lugar certo. Para acessá-la, é necessário descer uma escada íngreme, pelo caminho você vai tendo uma vista maravilhosa do paraíso. E não para por aí, a Praia do Leão é bem famosa pela desova de tartarugas marinhas, observar essas criaturas é um presente da natureza. O lugar oferece vistas espetaculares e uma atmosfera tranquila e serena. Que tal avistar Golfinhos? No Mirante dos Golfinhos é possível visitar a Trilha do Capim-Açu, onde os golfinhos costumam nadar e brincar. É um lugar para observar esses animais fofos e é tão gratificante vê-los em seu habitat natural. E vamos falar das águas tranquilas da praia do Porto? É o ponto de partida para os passeios de barco e é principal praia da ilha para nadar e praticar esportes aquáticos. Os passeios de canoa havaiana saem desta praia, e esse foi um dos passeios que mais gostamos de fazer. Vimos golfinhos de pertinho, a natureza nos presenteou com um lindo arco íris e também um nascer do sol magnífico. A badalada Praia do Cachorro é muito frequentada pois ali também está localizado o Buraco do Galego bastante visitado por turistas para nadar e mergulhar nas águas com temperatura agradável e refrescante. Possui uma atmosfera descontraída, alto astral, é uma boa opção para curtir com a família e amigos. A Praia da Conceição é popular em Fernando de Noronha, possui boas condições para a prática do surf e há ótimos bares de praia para desfrutar de uma boa bebida e degustar aquele petisco. Com a força das águas, a Praia do Boldró é conhecida por suas ondas fortes, muito popular para prática de surf também. Já o Forte Boldró tem uma vista deslumbrante para o pôr do sol e reúne todos os finais de tarde inúmeras pessoas para agradecer a presença do ilustre pôr do sol. A Praia do Sueste é somente para visita e contemplação, não é permitido mergulho no local devido à presença de tubarões. Outros pontos turísticos que vale a pena conhecer são: projeto Tamar, Forte Noronha, Forte Nossa Senhora dos Remédios e Forte do Santo Antônio. Trilha pontinha Caieiras, trilha morro São José, trilha Atalaia, trilha Costa esmeralda, trilha piquinho entre outras. Os passeios que fizemos na ilha: Ilha tour - O Passeio de Barco você vai contemplar paisagens naturais e suas formações rochosas de origem vulcânicas como o Rugido do Leão, o impressionante Morro Dois Irmãos, e vai ver muitos golfinhos, tubarões e outras espécies marinhas. Neste passeio a prática de apneia na praia do Sancho é liberada. Se eu mergulhei? Me joguei no Paraíso! Canoa Havaiana - é imperdível! Pense em um passeio onde você pode estar em constante sintonia com a natureza. Esse é aquele passeio que não pode faltar. Trilhas - Fizemos a trilha Pontinha Caieiras, que percorre ao longo da costa do “Mar de fora”, o percurso é considerável nível médio. Com direito a parada para banho além de mirantes para registrar aquela foto linda. Hospedagem: Hospedagem na ilha tem para todos os gostos, ficamos hospedados próximo do centro da vila dos remédios e ficou bem tranquilo para se locomover pela ilha. As pousadas são bem equipadas com suítes confortáveis e aconchegantes para um bom descanso. Viajar para Fernando de Noronha é acordar cedo e aproveitar, então, prepare sua energia para fazer passeios intensos que duram o dia todo e Noronha-se. Certifique-se de ter sua hospedagem reservada com antecedência, especialmente se você deseja visitar a ilha durante a alta temporada como foi o nosso caso. Fiquem à vontade para escolher, pois, existem diversas pousadas, hotéis e resorts. Gastronomia: A culinária da ilha destaca-se para os frutos do mar frescos e pratos típicos, como o peixe na telha, por exemplo, que é uma delícia. Há também diversos restaurantes espalhados que oferecem opções deliciosas. Aqui estão alguns lugares para comer em Fernando de Noronha: Restaurante Varandas, Cacimba Bistrô, o Pico, esses são ótimos lugares para provar a autêntica cozinha de Noronha. Mas se você busca uma comida mais simples, o restaurante Mãezinha e o restaurante da tia Regina são boas opções de custo-benefício. Sonho realizado! Que viagem enriquecedora que tive a oportunidade de vivenciar. Fernando de Noronha vai além de praias, trilhas e mirantes. O que essa experiência na Ilha da Magia me trouxe de emoções e sentimentos de gratidão. Vamos para o nosso próximo destino? Te espero em nossa próxima viagem pelo Brasil. Vivi Freitas para a coluna Bolsa de Viagem Encontre-a no Instagram: @aventuras.vr

  • Livro Pé Na Bunda É Impulso

    Pé na Bunda é Impulso – Escritos sobre Liberdade e Autoconfiança Você conhece a sensação de ser chutado da vida de alguém sem aviso prévio? Já se sentiu sem chão acreditando que era o fim quando alguém ou algo foi tirado da tua vida? Então este livro é para você. Aqui você vai conhecer a história de uma mulher que amou demais e foi para o fundo do poço, mas encontrou amor suficiente por ela mesma para recomeçar. Não é apenas o relato de uma história comovente, mas te mostra também como se amar antes de amar qualquer pessoa, como dar a volta por cima através do autoconhecimento. E claro, te ajuda a não cair mais em antigas armadilhas. Para quem gosta de histórias de transformação e superação aliados a um bom romance, esta leitura é perfeita. Pé na Bunda é Impulso – Escritos sobre Liberdade e Autoconfiança é um livro autobiográfico onde a autora relata todo o sofrimento com o fim de um relacionamento amoroso, mas vai além disso, mostra como volta a protagonizar a própria vida após a relação tóxica. Depois do término, Ive Bueno passa por um processo de reconexão consigo mesma, acaba ressignificando todas as áreas da vida e entendendo como merece o melhor, seja nas relações amorosas, profissionais e de amizade. Um livro que fala sobre empoderamento, culpa, relações familiares, autoestima, protagonismo e coragem. Um livro que é a prova de que todos podem recomeçar, independente e apesar das dificuldades. Pé na Bunda é Impulso incentiva mulheres a se posicionarem como donas da própria vida e impulsionarem a vida através da autoconfiança. Ive Bueno escreve para a coluna Universo Feminino Encontre-a no Instagram: @euivebueno

  • A Face Invisível Da Discriminação: Lutando Contra O Racismo Em Um Brasil De Leis Ineficazes

    Sinto-me compelida a compartilhar uma reflexão sobre uma ferida aberta em nossa sociedade: O RACISMO. Como cidadã atenta à realidade brasileira, é impossível ignorar a persistência desse mal e a ineficácia das leis destinadas a combatê-lo. Este é um tema que não só me sensibiliza profundamente, mas também me faz questionar o impacto doloroso que a falta de eficácia dessas leis tem na vida de tantos. Leis Antirracismos: Palavras Sem Voz O Brasil tem leis que definem o racismo como crime, considerando-o inafiançável e imprescritível, o que demonstra a gravidade dessa prática. No entanto, a aplicação dessas leis deixa muito a desejar. A Lei 7.716/1989 – uma espada sem fio - deveria ser nossa principal arma na luta contra o racismo. Ela define o racismo como um crime inafiançável e imprescritível, como previsto em seu artigo 5º. Essa lei representa nosso compromisso com a igualdade racial, mas, na prática, ela muitas vezes se mostra ineficaz. Comoventemente, a realidade é que, apesar das letras da lei, as vítimas do racismo enfrentam um caminho árduo em busca de justiça. A Dor Profunda das Vítimas: Artigo 140 do Código Penal O artigo 140 do Código Penal, define a injúria racial como crime, no entanto, é frequentemente insuficiente para lidar com o impacto psicológico profundo que as vítimas experimentam. A dor delas é uma realidade que não pode ser subestimada. As vítimas de racismo carregam uma dor real e profunda, uma dor que muitas vezes as impede de denunciar, devido à falta de confiança no sistema de justiça e ao medo das consequências. Apesar de tantas leis, a pergunta que ecoa é: por que tanta impunidade? A resposta pode residir na falta de confiança nas instituições. A ineficácia na aplicação das leis mina a confiança em nossas instituições, fazendo com que a sociedade desconfiem do Estado e do sistema de justiça. Essa desconfiança cria divisões profundas em nossa sociedade, tornando ainda mais difícil a busca por justiça. E nesse contexto, vemos muitas vítimas hesitarem em denunciar por medo, desconfiança no sistema de justiça e receio de retaliação. A lentidão dos processos judiciais muitas vezes desencoraja as vítimas, enquanto a dificuldade em provar a intenção racista pode resultar na reclassificação dos casos como injúria ou calúnia, o que minimiza o impacto do racismo. O Impacto Ampliado na Sociedade: Artigo 3º da Constituição Federal É importante considerar que o racismo não é um problema que afeta apenas as vítimas, ele mina nossa sociedade como um todo, enfraquecendo o compromisso estabelecido no artigo 3º da Constituição Federal, que define a erradicação do preconceito como um dos objetivos fundamentais da República, mas a sua ineficácia enfraquece esse compromisso e perpetua o ciclo do racismo. Mas num país onde o artigo 5º da Constituição Federal garante a todos igualdades perante a lei, é mais do que um direito: é uma responsabilidade agir. A ineficácia das leis contra o racismo não pode ser aceita como destino. É hora de responsabilizar os agressores, educar e conscientizar a sociedade e implementar políticas públicas eficazes para promover a igualdade racial. Mas onde estará a nossa esperança?! Acredito em: Políticas Públicas e Mudança Social. Importante pensar que a luta contra o racismo não pode depender apenas das leis. Precisamos de políticas públicas eficazes para combater as raízes profundas do preconceito racial. A educação e a conscientização são ferramentas essenciais para moldar corações e mentes e, finalmente – respiro profundo de esperança - erradicar o racismo de nossa sociedade. Diante deste cenário, deixo aqui o meu APELO À AÇÃO! O racismo é um flagelo que não podemos mais ignorar. A ineficácia das leis que deveriam proteger as vítimas e promover a igualdade racial é um fardo que nossa sociedade não pode mais suportar. É hora de agir, é hora de responsabilizar os agressores e criar um Brasil onde a igualdade racial seja uma realidade tangível, não apenas um ideal distante. Esta é uma responsabilidade que todos nós compartilhamos, e nosso futuro depende disso. Manuelly Mattos Lourenço para a coluna Direitos Das Mulheres Encontre-a no instagram: @manuellymattos.adv

  • Concurso Culinário

    É com muita alegria que anunciamos o primeiro concurso da Revista Maria Scarlet. O concurso Você Na Cozinha Da MS é um concurso de culinária onde as duas melhores receitas sairão na edição de dezembro. Nosso intuito é ter a participação de nossas leitoras em uma de nossas edições. As inscrições serão do dia 03/11 ao dia 05/12. O resultado saírá dia 08/12 no instagram da revista. Como participar? A inscrição será feita através do e-mail editorial@revistams.com e no e-mail a (o) participante deverá informar: nome, data de nascimento, endereço, telefone, nome da receita, ingredientes (com as medidas), modo de preparo, fotos da receita (mínimo 2 e no máximo 5 fotos) e o comprovante de pagamento. Taxa de Inscrição A taxa de inscrição é 20,00 (referente a 1 receita). Se a pessoa quiser inscrever outra receita deverá fazer outra inscrição e pagar os 20,00. Pagamento via pix ou transferência bancária: Banco Santander Agência 3161 Conta 01068933-3 Flávia dos Santos Albuquerque Pix 11987924770 Regras As receitas precisam ser autorais. Pode ser doce ou salgado; Mulheres e homens poderão participar do concurso; A pessoa receberá um e-mail de confirmação da inscrição (caso falte alguma informação também será informada nesse e-mail); A (o) participante precisa ter uma conta no Instagram e seguir o perfil da revista (@revistamariascarlet); Prêmios As receitas selecionadas (2 receitas) serão publicadas na edição de dezembro da revista; Cada ganhador receberá: 1 kit de utensílios, 1 abridor de vinhos de LED e 1 óleo essencial de uso culinário e cerâmicas. Cada ganhador fará uma live no instagram preparando a receita vencedora. A jurada Quem irá selecionar as receitas vencedoras será a Roberta Crudo Bellucci. Beta (@abetaqfaz) é nutricionista desde 1994. Ela foi nutricionista do Jornal Estadão por 14 anos e em 2018 criou um Instagram pra compartilhar receitas saudáveis, práticas e criativas a fim de promover saúde e bem estar. Hoje ela também é colunista da revista e comanda a coluna Na Cozinha Da MS. Contato Em caso de dúvidas entre em contato pelo telefone: (21) 96824-1722. Patrocínio Círculo doTerra @circulodoterra Classinox Utilidades Domésticas @classinox.oficial Arte de encantar @encantevero

  • Onde passa uma pessoa cadeirante passa todo mundo

    A rampa é muito mais que um acesso. É um sinal claro do que sua empresa, seus eventos, sua casa, entendem sobre inclusão. É a materialização da sua real intenção de incluir. Participar de grandes eventos que vão dar luz às trajetórias profissionais é algo que nos motiva a “arrancar” da nossa jornada um exemplo inspirador para impactar a plateia. Assim, nos preparamos durante dias, treinando e buscando essa história que queremos revelar. Mas, o fato é que, às vezes, a história está no seu presente e não no seu passado. A proposta de contar como me tornei uma pessoa com deficiência e como fiz disso um empreendimento em que eu acredito e que já gerou mais de 9 mil empregos a profissionais com deficiência, como eu, é uma história que venho contanto há mais de uma década, sempre com o intuito de inspirar pessoas com deficiência a perseguir uma jornada promissora e de sucesso profissional. Sempre antes de dividir essa história com o público, outra história sempre acontece. No meio do meu caminho tinha uma rampa! Uma rampa para acessar o palco. Só quem é uma pessoa com deficiência de locomoção entende o efeito dessa verdadeira “ponte” que nos inclui. Na maioria das vezes, onde não há rampa é necessário a companhia de algum brigadista ou bombeiro para carregar-me ao palco em segurança. É a lei, mas não é fácil para alguém como eu, que vivo de estimular a autonomia das pessoas com deficiência, ter que depender de alguém para me conduzir até logo ali acima. Quando acessei a rampa para o palco, percebi a grande história que as pessoas com deficiência vivenciam todos os dias. A rampa é o meio mais democrático de inclusão, porque não é feita apenas para pessoas que se locomovem por meio de cadeiras de rodas. Ela atende a pessoas com mobilidade reduzida por diversas causas, com dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora etc., e que não se enquadram no conceito de pessoa com deficiência. Cerca de 15% da população mundial (1 bilhão de pessoas) tem alguma deficiência. No Brasil, segundo dados do IBGE, somos cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, correspondendo a 8,9% da população. Isso sem contar as pessoas com mobilidade reduzida. É muita gente tentando subir degraus. A rampa é muito mais que um acesso. É um sinal claro do que sua empresa, seus eventos, sua casa, entendem sobre inclusão. É a materialização da sua real intenção de incluir. Sua importância é a mesma do intérprete de libras durante um evento. São ferramentas essenciais para aumentar seu público, para multiplicar suas mensagens, para abraçar a inclusão de verdade. As rampas - após a sensibilização de uma companhia aérea brasileira, motivada por apontamentos que fiz sobre minha difícil rotina de entrar nos aviões – substituíram as escadas que permitem hoje o acesso à aeronave com mais agilidade, com mais dignidade, com mais respeito. A acessibilidade é lei e é um direito humano. É uma parte importante da construção de cultura de inclusão que vai além de preencher a cota. Parece que, infelizmente, as pessoas com deficiência e demais marcadores sociais estão sempre na dependência de acontecimentos tristes e trágicos para que as leis e os direitos passem a existir e funcionar. A rampa quando bem-feita, com conhecimento e participação de pessoas com deficiência, nos iguala e quando o mundo entender isso, entenderá muito mais sobre humanidade. Entenderá também, que planejar estruturas com acessibilidade é mais barato que adaptá-la e que garantir esse acesso não é favor. É obrigação e o justo a se fazer. As pessoas com deficiência já enfrentam muitas barreiras e é nosso dever de cidadão reduzi-las. Afinal, onde passa uma pessoa com deficiência passa todo mundo! Carolina Ignarra para a coluna Corpos Sem Filtro Carolina é CEO do Grupo Talento Incluir Encontre-a no Instagram: @carolinaignarra

bottom of page