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A Lei da Compensação


Não se constranja se seus amigos não quiserem mais compartilhar alguns momentos ao seu lado. Outros virão e alguns ficarão aí, em silêncio escutando a mesma música que você gosta. E se ele não chegar na hora que vocês combinaram, ou ainda, se ele nunca mais chegar para te buscar, é você quem deve buscar um outro amor. Um que esteja por aí, escondido de si mesmo em algum bar da cidade, esperando justamente por você. Não se atrase para os seus compromissos, mas também não chegue muito cedo, antes do expediente começar ou da loja abrir. Seja honesta consigo mesma, até na hora em que você perceber que perdeu aquilo que mais valorizava. Acredite: na maior parte das vezes não sabemos dar valor ao que realmente nos importa… Viva com intensidade, até mesmo no seu sofrimento, mas tenha em seu coração que um dia “ela” lhe trará a paz e a serenidade que você tanto precisa. Ela, a “lei da compensação”. Ela, que não costuma ser muito pontual na urgência das nossas aflições, mas quando finalmente chega, nos causa um alívio imediato. Ela, que nos traz um senso de justiça que se espalha para todos os cantos da casa e, igualmente, para os cantos estressados do nosso rosto apreensivo, ansioso pelas boas notícias.  E a reza de todo dia pedindo algo tão importante se transforma em agradecimento quando o nosso presente chega; em outro pacote, em outra circunstância, com outra cara. Mas chega. E até que esse presente chegue, não se canse de você. Mesmo que todos a sua volta pareçam estar distantes, isso é apenas um teste que a vida está te dando para saber se você, mais do que ninguém, consegue compensar as suas próprias faltas e encontrar razão no seu sorriso. Porque a vida trata disso: de não enjoarmos de nós mesmos enquanto esperamos pela lei da compensação… Fui! (viver feliz, comigo e com quem mais quiser vir junto…)

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