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Ensina-me a Viver


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Nas estradas da vida, por vezes, acabamos nos perdendo. E ao nos perdermos, acabamos desaprendendo como viver. E temos que reaprender, sempre que tentamos retomar o curso da nossa história…

Buscamos orientações sobre como relaxar, como nos alimentar, como andar de forma correta. Precisamos de conselhos para tudo, até mesmo para o que deveria ser intuitivo. Aprendemos através dos bons conselhos como devemos criar nossos próprios filhos. Só esquecemos que os filhos são nossos, e que talvez por isso, a melhor cura para os problemas deles esteja dentro de nós mesmos, “pais”.

Aprendemos a nos comportar em grupos, a falar e escrever adequadamente, aprendemos a viver como manda o protocolo. Somos todos escravos invisíveis do domínio do outro, que exerce força maior sobre nossas vidas do que conseguimos imaginar.

Somos menores e mais fracos a cada ordem cumprida e, aos poucos, não identificamos mais a diferença entre um “conselho saudável” e uma necessidade compulsória de comandos.

Pagamos para sermos orientados e esquecemos que a melhor parte da vida é “experimentar”.

Mas não ousamos experimentar, tentar, vivenciar. Por vezes preferimos, simplesmente, replicar o que já foi testado e aprovado.

E nesse caminho tortuoso, cheio de terra batita e areia no rosto, estamos sempre buscando uma estrada de asfalto, mais sinalizada e mais segura… Será?

Fui! (encontrar meu próprio caminho…)

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