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Reencontro


Largos horizontes nos fazem caminhar muito e para bem longe. E muitas vezes nem nos damos conta de que nos perdemos em alguma esquina…  Quando paramos, finalmente, nos descobrimos sem rumo, sem norte. E a orientação que precisamos não vem com uma bússola para indicar nos o caminho a seguir, mas com o retorno ao velho caminho para encontrar os fragmentos de nós que deixamos no acostamento. E repensar nossos novos valores em busca dos velhos, ou reencontrarmos a nós, mesmo em uma versão mais careta e ultrapassada, pode nos ajudar a modelar o novo “eu” que queremos construir. Porque nem tudo o que ficou para trás é pior ou menos providencial. O antigo, às vezes, funciona melhor que o moderno quando escalamos os atributos que nos classificam como um alguém “melhor”. O parâmetro ou ponto de vista menos oportuno no passado pode ser, e muitas vezes é, o ideal para o nosso momento futuro. Sermos realistas e menos exigentes não nos torna acomodados, nos torna possíveis. E a possibilidade de me reinventar todas as vezes que me reencontro com meu passado é o que me motiva a seguir em frente, com horizontes mais amplos e desafiadores. Fui! (me reencontrar no ponto de táxi em que me perdi, um pouco antes do carnaval…)

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