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  • Todos os Beijos

    Quando uma data que celebra o amor se aproxima eu me lembro de todos os beijos que recebi durante a minha vida. Me lembro dos beijos bons e dos que não foram tão bons assim, me lembro dos beijos desejados e dos roubados. Me lembro da sensação de beijar quem eu tanto amava e de beijar quem eu acreditava ser impossível… esses beijos foram sem dúvida, os melhores. Mas o que dizer do beijo no altar do meu casamento? Ou o primeiro beijo, aquele realmente inesquecível? O que dizer dos beijos molhados, aqueles trocados embaixo de um chuveiro quentinho ou em mar aberto, com gosto de sal e maresia? São os beijos as melhores partes das nossas histórias de amor, das histórias que carregamos nas nossas lembranças mais doces. E quando penso nas pessoas que vivenciaram esses beijos comigo, penso que suas bocas eram minhas durante os segundos em que estavam grudadas no meu corpo, acariciando meus lábios e entrando dentro de mim, no espaço onde minha vida encontra o sabor e o gosto de tudo o que é delicioso… Fui! (Beijar muito, porque o tempo pede e porque eu adoro!)

  • O Possível

    Por um momento pensei em sair às ruas e gritar. Por um momento pensei em esquecer meu passado de desgostos e viver o presente que é possível viver. Por um momento entendi a dimensão do “possível”.  Não estive satisfeita com o que tinha até o momento em que perdi esse pouco, que era tanto, mas que se mostrava insuficiente frente a minha ganância. E é atrás desse pouco que agora corro em passos largos, tentando reaver minha história, ou ao menos fragmentos dela. Sou mais forte e mais veloz quando percebo que tenho mais a perder do que imaginava. E no meio de tantas batalhas, no meio de tantas guerras, busco uma trégua com eles, meus desejos insensatos e irracionais.  Hoje sou menos fútil e mais verdadeira. Conquistei a liberdade dos meus sonhos mais encantadores, aqueles que me aprisionavam em uma vida que jamais existiria, que vivia somente na minha imaginação. Sou sim, do tamanho dos meus sonhos. Mas sou do tamanho dos sonhos possíveis, aqueles que não me machucam quando penso neles. Aqueles sonhos que serão, muito provavelmente, realizados. Os sonhos concretos que me trarão o conforto de poder abraçá-los ao final da caminhada. Sonho com o “possível”, que além de original, também é lindo. Fui! (Buscar o meu “possível”…)

  • Sobreviver a Você

    Não me toque se você tem dúvidas do seu desejo. Não me beije se não sabe se me ama. E não finja se importar se você, na verdade, não se importa. Busco ter ao meu lado pessoas em quem eu posso confiar, pessoas leais que me escolheram pelo simples fato de gostarem do meu sorriso, das minhas piadas sem graça, do meu jeito um pouco louco e sem noção. Busco viver plenamente ao lado deles, dos meus amores, meus companheiros de vida.  Portanto, não me procure para falar sobre o meu bem-estar se na verdade o assunto que você pretende abordar é outro. Não me chame de linda se você me acha cafona e não, não me diga que sou importante para você se nas horas em que sinto sua falta você nunca está por perto. Sou eu, na minha versão mais crua e fria, que você vai encontrar quando o expediente encerrar e todos tiverem saído apressados para viverem suas vidas. E sou eu, na minha versão mais vulnerável que te pedirá para ir embora. Porque na verdade eu morro de medo de não ser compreendida, de não ser amada como sonhei. Mas sigo caminhando em passos largos em direção a algum lugar onde você não consiga me fazer mal… Fui! (Sobreviver à você…)

  • Perdão

    Perdão. Perdão por não corresponder às suas expectativas. Perdão por ser teimosa o suficiente para não acreditar nos seus conselhos. Perdão por não ter te enxergado quando você precisava tanto de mim. Perdão por não ter sido sua amiga como eu deveria ou como você merecia… Te peço perdão por tudo que fiz e por tudo o que eu não fiz. Perdão pelo que fiz e ainda não sei ao certo o que foi, ou a dimensão do sofrimento que posso ter causado…  Perdão por ter falhado tantas vezes que já não sei direito a extensão dos meus erros, até que ponto eles te machucaram e até que ponto eu sou a responsável. Me desculpe se eu falhei com você. Provavelmente não foi a minha intenção e eu digo “provavelmente” porque em algum momento de fraqueza eu posso ter desejado algum mal, mas não o mal absoluto, apenas o mal passageiro, aquele da hora da “raiva”. Me perdoe pelas minhas fraquezas, pela desonra da minha alma imoral e suja, pela imundice das minhas palavras e pelas minhas atitudes desqualificadas. Acredite que eu não estava vestida da minha melhor versão quando fiz tudo o que fiz de ruim. Eu era aquela que estava perdida, aquela que não escutava, que se escondia nos labirintos da minha própria dor. E hoje, o que eu consegui foi aumentar o peso da culpa que carrego comigo. Da culpa que me acompanha e que me mostra que sempre é preciso tomar cuidado com o que pensamos, com o que falamos e com o que fazemos com a vida dos que mais amamos. E se eu conseguir hoje o seu perdão terei o alívio da sua bênção e seguirei somente com a minha culpa, em direção ao caminho do meu próprio perdão. Porque no final o perdão mais difícil de conseguir é o meu mesmo… Fui! (tentar me perdoar…)

  • Saudades…

    Saudade dela… dela do jeito que era. Com o sorriso largo me convidando a rir junto. Saudade das frases inoportunas, das brincadeiras, das besteiras. Saudade da alma, e do corpo também. Dos cabelos cacheados, da pele branca, das unhas comidas. Saudade de nós juntas. De um tempo que não vai voltar.  Saudade desse amor incondicional e até anormal. Desse amor errado que só ela podia me dar. Da forma livre, impulsiva e irreverente.   Saudade de sentir o cheiro dela, o cheiro de frescor do desodorante que já não é mais fabricado. O cheiro do condicionador que ainda existe, mas que saiu de moda. Saudade do cheiro masculino que exalava do seu corpo de mulher, do cheiro único e perfumado dela. Saudade de sentir seu olhar me acompanhando, de ouvir as suas músicas preferidas e de contemplar seus sonhos. Saudade de tudo o que me remete à ela. Em sua magistral despedida não me deu tempo de entender o quão importante ela era para mim. E, mesmo sem entender, peço que seu caminho seja iluminado, que suas intenções sejam as melhores e que o perdão de todos os seus erros lhe seja concedido. Que ela continue sua caminhada com o combustível de todo amor que compartilhamos. Que seja mais e melhor em outro lugar, em um lugar maior, que acomode a grandiosidade da sua alma curiosa e única. Enquanto isso, eu continuo seguindo a minha vida, com um pouco dela dentro de mim, com um pouco de nós duas, em uma equação que não vai se desfazer nunca… Fui! (viver.)

  • Por que não?

    Eu vi muitas oportunidades passarem por mim. Eu vi o tempo que perdi analisando todos os pontos, vi a vida que não vivi e vi como o medo me paralisou diante de tantas novidades. Vi em um passado remoto uma pessoa que acreditava, que julgava que era possível confiar em alguém, que não tinha medo da decepção, caso ela viesse. Era uma pessoa destemida, forte, corajosa. Um alguém que jogaria tudo para o alto só para viver um grande amor. Mas essa pessoa amadureceu e, junto com seu corpo veio também a consciência de que contos de fadas não existem, são fabricados na mente criativa dos que “acreditam”… E quando penso novamente em você, me lembro que não era através de mensagens que você se comunicava comigo, era através do olhar. E isso, faz toda a diferença. Mas quando penso em “nós” realmente não consigo me lembrar do conjunto que fazíamos, só consigo me lembrar do que eu sentia, me lembrar de quem eu era na sua época. E, de repente, descubro que posso não ser mais essa pessoa que acreditava em sonhos, mas que posso vivê-los um pouquinho a cada nova estação, a cada novo amor de verão… Fui! (acreditar, por que não?)

  • No Meu Aniversário…

    Hoje eu acordei com vontade de te dizer: obrigada. Obrigada pela vida, pela saúde, pela alegria. Obrigada por me permitir sentir na pele a profundidade da palavra mãe. Pelas milhões de vezes em que recebi um abraço apertado, um beijo ou um “eu te amo mãe!”.  Obrigada por ter sido merecedora de subir em um altar com alguém me olhando com olhos apaixonados, desejando estar ao meu lado para sempre.  Obrigada por me proporcionar, em todos os dias da minha vida, a fantástica experiência de me mover livremente para todos os lados, com os meus sentidos em plena capacidade, com todas as minhas vontades satisfeitas de forma independente. Obrigada por me proporcionar a experiência de sentir amor, raiva, carinho, desilusão e arrependimento.  Obrigada por me mostrar a grandiosidade da vida através das palavras, do sorriso e do calor das pessoas queridas.  Obrigada por me dar a sensação do perdão quando eu mesma não consigo aceder a ele. Obrigada por me fazer acreditar que eu posso.  Obrigada por me entregar essa sinfonia de cores, formas e sentimentos.  Obrigada por me deixar existir nesse plano, nessa condição, nesse cenário.  Obrigada por essa vida. E, se não for pedir muito, te peço só mais uma coisa: TEMPO para continuar a desfrutar tudo isso… Obrigada Deus! Fui! (agradecer…)

  • Mais nada…

    Se me perguntarem o que quero mais da vida, responderei: “Mais nada…”, porque o que eu queria não era nada do que eu tenho e o que eu tenho, ou tive, é tudo o que eu sempre precisei para viver. As pessoas que desejei em minha cama não compartilhariam hoje das minhas dores ou desventuras. Os filhos perfeitos não me encheriam de tanto orgulho quanto os meus imperfeitos mais incríveis e únicos. Não, eu não quero nem preciso de mais nada. Nada que não seja costurado com a trama enrolada da minha vida de extremos ou com as linhas lisas e beges do meu cotidiano sem graça. Quero assim, bem morna a vida que passa em frente a uma novela da tv, ou ao som de uma das canções do Roberto. Porque quando penso na vida que eu planejei para mim há anos atrás, simplesmente, não consigo me enxergar dentro dela. Talvez, se eu tivesse me tornado uma outra pessoa, construído outra história, poderia ser feliz dentro daquele plano. Mas hoje, sou feliz assim, na casa cafona que eu mesma decorei, com as recordações que angariei pelo caminho, com as história que fazem parte de mim. Não quero mais nada do que eu já quis. Não quero mais ser um alguém que já não consegui ser, ou que não quis ser. Não quero mais nada que não converse com a minha alma confusa e solitária, não quero mais nada que me faça sair da minha rotina saudável e mais nada que me proíba de passear pelos andares infestados de nicotina, se assim eu desejar… Não quero mais brigar comigo porque eu não telefonei para aquele amigo, ou porque eu me esqueci dele. Não quero ter que “mais nada” que me tire o sono ou me cause mágoa. Quero, ao contrário, que o “mais nada” faça parte dos meus planos, guie meu impulso consumista e meu desejo de controle. Que esse “mais nada” me ajude a apreciar o “meu tudo” que é tanto, mas que se esconde atrás dos desejos mais inóspitos e vazios, de um querer sem sentido… Fui! (escolher o meu “mais nada”…)

  • No seu abraço

    Caminhei por muito tempo, passei por vários lugares, conheci muitas pessoas… mas, de todos os abraços que recebi durante o percurso, nenhum foi igual ao seu abraço. Nunca me senti tão protegida, tão acolhida, tão em paz quanto me sinto dentro deste abraço, do “abraço de mãe”. Não há religião que me proporcione passe mais energético que a sua bênção. Não professor que consiga me ensinar melhor que seu olhar educativo, repreendedor ou amoroso. Não há na vida pessoa que me ame mais que você, que queira o meu bem acima do seu próprio, que me queria melhor que você mesma. Não existe no Mundo inteiro um alguém que viva assim, escondida atrás da coxia, só para observar meus passos e torcer pelas minhas vitórias. Não existe ninguém, a não ser você. E só você será capaz de me dizer como eu dormia quando era pequena ou o que eu gostava de comer quando eu ainda não me entendia como gente. Só você, mãe, vai ser capaz de entender a dimensão do meu sofrimento, e sua mais intensa aflição, porque é em você que ele vai doer mais do que em mim. E quando você se for… bom, quando chegar o dia em que não terei mais seu abraço, sentirei o seu olhar e todo o amor que continuará a emanar dele. Sentirei você ao meu lado e dentro de mim, em cada sorriso, em cada gesto e em cada momento em que eu precise me sentir segura, como se estivesse, ainda, dentro desse abraço… Fui! (abraçar meus filhos…)

  • Começar de novo

    Todo recomeço é difícil. Re-começar significa fazer novamente  algo velho, algo que já foi tentando. E se, ao invés de um recomeço, tivéssemos a oportunidade de fazer um novo começo?   Algo novo, coisas novas, uma vida nova. Muitas vezes o que nos desanima com os recomeços é justamente o fato de novamente insistimos em seguir pela mesma estrada vazia, que não nos leva a lugar algum. Enquanto isso, novas possibilidades estão logo ali, virando a esquina. E não precisamos muito de planejamento, estratégias ou manual. Basta termos “fé” que tudo vai dar certo desta vez. E se não der? Se não der, começamos de novo por outro caminho novo, com novos companheiros de estrada e com sapatos mais fortes, ou mais confortáveis, ou mais altos… Podemos seguir com os companheiros de uma vida ou combinarmos de nos juntar mais para frente, em outra bifurcação das nossa vidas. Podemos seguir com pressa, mas convém diminuir o passo para aproveitar a paisagem que nos convida a contemplá-la uma única vez  no entardecer de cada dia. E depois? Acordamos cedo para continuar a nossa caminhada em direção ao futuro, com a certeza de que o que importa não é nem nunca foi o destino final, mas sim, a forma que caminhamos em direção a ele… Fui! (começar de novo e sempre…)

  • No Reino de Jorge

    Salve Jorge! Santo da Igreja Católica que é guerreiro. A ele é permitido matar os demônios que existem em forma de dragão. Sendo o dragão, suposta uma criatura mitológica, não estaria ele, guerreiro Jorge, matando nada que fosse concebido por Deus. Mas ainda assim está representando um soldado medieval, adornado em uma armadura de ferro, com lança e capa. É um soldado de Deus, pronto para acabar (literalmente) com o inimigo. É claro que muito do que cremos é nada mais do que uma representação metafórica dos ícones que associamos ao bem e ao mal. O Santo Jorge, ou orixá Ogum, é um arquétipo de guerreiro que representa a luta do lado branco contra o lado negro.E é por isso que gostamos dele! Pelo senso de justiça que evoca ao matar, excluir, eliminar todo ser que não está de acordo com os parâmetros do seu “certo”. Com ele não há meio termo. E no seu reino, os inimigos devem ser eliminados, sem exceção, sem pena e sem habeas corpus. Se fosse no Reino de Jorge, os “dragões” que se camuflam de baleias azuis e assassinam diariamente vários jovens estariam com a lança encravada na garganta. Aqueles outros que estupram, que maltratam, e, que (até mesmo!) esquartejam, esses seriam dignos de misericórdia pela pena que sofreriam. Coitados deles se estivessem no Reino de Jorge… E quanto aos pedófilos? E os traficantes que acabam com a vida de famílias inteiras? Julgamento? Não… No Reino de Jorge duvido que existiria algum julgamento… A condenação viria a galope e a morte seria imediata. Sem torturas, sem dúvidas e sem liberdade condicional. Assim seria no Reino de Jorge. Um maravilhoso Reino banhado com o sangue dos pecadores, onde imperaria a justiça divina! Mas a realidade é que não vivemos no Reino de Jorge, e sim, no Reino dos Homens, que é muito, mas muito mais cruel… Salve Jorge! Fui! (pro Reino de Jorge…)

  • 14 motivos para não…

    Reza a lenda que existem 13 motivos para abraçar a morte… mas para cada motivo que leva à morte, existem milhões de outros que levam à vida. Dentre eles, talvez o mais importante, são as pessoas deixadas para trás quando se opta por partir de forma tão cruel e repentina. Para cada filho que se vai existe uma mãe que morrerá junto com sua criação perfeita e se culpará para sempre pela escolha errada do seu rebento. Existem pais que amam mais que a vida deles e que também serão condenados por essa escolha. E existem irmãos, avós, tios, amigos. Existe um mundo de pessoas que amam os que se matam. E todos, sem exceção, morrem um pouco quando são surpreendidos por um adeus definitivo, sem tempo para um último abraço de despedida. Existe o livre arbítrio para a escolha entre a vida e a morte. Mas é certa que essa escolha não inclui somente você. Ela inclui todos os que te amam e estão conectados com a sua energia.  Querendo ou não, você não está livre neste mundo para tomar a decisão que quiser. Você está preso ao cordão umbilical de todas as pessoas que fazem parte da sua vida, para sempre. E morrer não te livrará delas ou do mundo. Morrer só te fará mais fraco aos olhos de quem não te conhece, e mais egoísta aos olhos de quem te ama.  Se são vários os motivos para morrer, são também vários os motivos para viver. E se os motivos para optar pela vida não forem suficientemente esclarecedores, existem os motivos das outras pessoas. Das pessoas que se importam com você. E é para essas pessoas que você deveria lutar. Se viver já não lhe interessa por você, que seja por quem depende de você vivo, para também continuar vivo.  Porque o mundo não é feito de ilhas isoladas, é feito de continentes com vários países diferentes que se interconectam e se relacionam. O mundo é muito maior do que você e suas escolhas infelizes. O mundo é feito de “pessoas que se importam”. E “se importar” é o mínimo que você deve fazer por todas essas pessoas que fazem parte da sua vida.  Viver é o mínimo que você deve fazer por elas. E por você mesmo. (Fui! VIVER!!!)

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