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Sorte

Onde está a nossa sorte? Escondida em algum armário cheio de lembranças fortuitas ou em cima da nossa janela, em um lugar que não conseguimos enxergar? Será que ela, a nossa sorte, vai aparecer de novo para nos saudar com a sua presença reconfortante? Ou será que vai nos deixar sempre neste limbo de expectativas onde, a cada escolha, parecemos escolher a pior opção na roleta-russa de emoções que é a nossa vida?

A nossa sorte não aparece por acaso, mas é no acaso que nos surpreendemos com a sua presença. Nos julgamos merecedores dela pelas boas ações do dia a dia e, na sua falta, encaramos a punição divina como consolo por não a termos encontrado.

Mas é a sorte nossa amiga ou um brinde que a vida nos dá, de vez em nunca, para nos motivar a continuar a caminhar, quando já estamos prestes a desistir? Não sei a resposta, mas prefiro chamá-la de amiga, de parceira e de cúmplice das minhas vitórias. Espero que ela dê o ar da graça mais vezes e espero poder enxergar todas as vezes em que ela aparece sorrateira, em silêncio, batendo suavemente as suas asas.

Porque é certo que ela nunca me abandona, somente espera o momento certo para aparecer.

Fui! (agradecer a sorte que eu tenho…)

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